Ainda não namorava com o Rui, pois este por timidez não se tinha declarado. Mas eu que lhe percebia muito bem as intenções, e como meu coração batesse igualmente mais forte na sua presença, saía muitas vezes com ele à noite ainda que com manifesto prejuízo das minhas finanças, uma vez que nessas saídas com ele (sem sexo) não angariava clientes. Naquela noite, estivéramos ambos na Clepsidra, um bar com ambiente rústico junto às Escadas Monumentais, muito frequentado por estudantes como nós, bebendo uns copos com amigos. Quando saímos era meia-noite, e começara a chover. Não muito, mas uma chuva miudinha, e persistente. Rui ofereceu-se para me acompanhar a casa, mas como ele não morava para os meus lados, e eu afinal era uma menina da vida (embora ele não o soubesse totalmente, então), habituada a cirandar na noite (Coimbra era aliás uma pacata cidade de província), disse-lhe que era escusado, e despedimo-nos com um beijo de bons amigos.
Não havia muita gente na rua, e ao passar em frente à cantina da Associação Académica, passou por mim um carro, com três indivíduos dentro. Não reparei direito na marca, mas parecera-me que o condutor olhara na minha direcção e comentara qualquer coisa com os outros ocupantes do veículo. Ocupada porém em proteger-me daquela “chuva molha tolos,” não liguei. Atravessei a rua em direcção ao amplo passeio central da Pç. da República, e quando estou chegando à outra extremidade, um FIAT 127 branco, de 3 portas, que eu nem associei fosse o mesmo que se cruzara momentos antes por mim, pára ao meu lado, e o condutor, um rapaz pouco mais velho que eu, bonitão, abrindo o vidro perguntou-me para onde ia. Embora não soubesse a identidade dele, conhecia-o de vista, da cantina, do Bar da Associação, de frequentar o Café Moçambique… Coimbra é um meio pequeno. Sabia que era um estudante como eu. Disse-lhe que ia para a Nicolau Chanterenne, onde morei muitos anos, que era ainda um pouco longe da Praça indo a pé. Ainda para mais com aquela chuva teimosa e fria.
- Eu vou passar lá – disse-me ele, então – Se quiseres fugir da chuva, entra.
Havia gente à porta do Café Mandarim, o rapaz estava sozinho, eu tinha a roupa molhada, não desconfiando de nada entrei. Ele arrancou, dizendo-me que uma rapariga não deveria andar àquelas horas sozinha na rua, pois poderia ser confundida com alguma leviana. O seu hálito indicava que estivera bebendo um pouco mais da conta. Percebi perfeitamente a mensagem. Ao seu comentário paternalista, ir-se-ia seguir uma mãozinha na minha perna, uma insinuação maliciosa, um convite para uma queca. Estava contudo longe de imaginar o que realmente ia acontecer.
Preparava-me para lhe responder educadamente que aceitara e agradecia a boleia, mas não as suas preocupações, quando na esquina da Antero de Quental, junto a uma casa sob cuja varanda se encontravam abrigados dois outros jovens, o motor foi abaixo.
- Puta que pariu o carro! – praguejou ele – Está-se sempre a ir abaixo!
O veículo não era novo, a noite estava fria, não me surpreendi que o automóvel tivesse gripado. Mas nesse momento, enquanto ele dava de novo à chave tentando pô-lo a trabalhar, ou pelo menos eu assim o pensava, vejo que os dois desconhecidos, saíam a correr do abrigo da varanda, em direcção ao FIAT, e antes que tivesse percebido claramente o que se estava a passar, ou tivesse tido discernimento para esboçar qualquer defesa, um eles abriu de rompante a porta do meu lado, e me apontou uma arma branca ao pescoço. Parecia um filme americano! Foi tudo tão de repente, que nem tive tempo de ter medo.
- Caladinha, minha puta! – intimou-me, com um odor igualmente intenso a álcool - Se não faço-te a barba, nesse pescocinho lindo, o que seria uma pena. Para o banco de trás, rápido! E tu, arranca!
Não se via ninguém! Sempre com o frio do aço encostado às carótidas, lá passei para o assento traseiro, enquanto o que me dera boleia punha agora o carro a trabalhar, e arrancava na perfeição. Acho que estupefacta, demorei algum tempo a perceber o que estava acontecendo. O rapaz da navalha sentou-se ao meu lado, enquanto o seu companheiro se acomodou no lugar onde eu estivera, mas com a cabeça voltada para mim. Inicialmente ainda pensei que o dono do FIAT estivesse tal como eu, alheio a tudo, mas agora percebia que a boleia fora uma cilada, e que a “pane” do veículo fora inventada para os deixar entrar. Como não tinha grande dinheiro, nem família rica a quem pedir resgate, e como também não sou nem parva, nem inocente, percebi facilmente o que pretendiam de mim.
- As mãos no regaço, gordinha! – mandou-me. Coloquei as mãos entrelaçadas no meu colo, e o rapaz da frente, agarrando-as amarrou-as fortemente com o cinto que tirou das calças. O motorista então falou:
- Ó Daniel, ainda te vão cair as calças quando sairmos!
- Ai vão, vão! E não vão ser só as minhas! - e riram-se. Minhas suposições estavam certas. Os três mânfios estavam mesmo pensando em me violar. E na situação em que estava não via modo de o evitar. Eu já fora violada muitas vezes por meu padrinho, mas a esse eu conhecia-o, e ele embora me tivesse batido, nunca me apontara uma naifa. Senti então medo. Violar-me-iam apenas? O motorista voltou a falar, desta vez para mim:
- Nós sabemos bem quem tu és. És a Sandra, aluna de Direito, não és? Sabemos bem que já fodeste com os alunos de uma república inteira. Até te chamavam a puta da república de***. E também sabemos bem como ganhas a vida. Abrindo as pernas a quem te paga, não é? Pois bem, nós não temos dinheiro para te pagar, mas andamos todos já há alguns dias com os colhões cheios, e precisamos de esvaziá-los. O teu pito não vai estranhar de apanhar com três pirocas, pois não? Naquela vez na república apanhaste com mais uma, e não te queixaste, segundo consta.
E voltaram a rir-se.
Eu conservava-me calada. Aquela história tinha quase três anos, mas os cabrões ainda se lembravam dela. O carro mudou de direcção, rumou pelas ruas desertas da cidade, onde agora a chuva caía com mais intensidade, e tomou o caminho do Choupal, tão cantado no fado de Coimbra como lugar de eleição dos amores clandestinos dos estudantes, mas nunca de nenhuma violação como a que nessa noite ali ocorreu. Naquele cenário bucólico parou bem no meio da mata, precisamente num local onde poucos dias antes eu estivera noutro carro, a foder com um cliente por uma nota de mil escudos, ou uma “milena” como se dizia na altura (5 euros, no câmbio actual). Não se via vivalma, apenas ao fundo o reflexo prateado das águas do Mondego.
- Vamos minha puta! – disse-me um deles – Vais levar uma pilada que não vais esquecer tão cedo. Se bem que histórias de piladas deve ser o que tens mais - os meus leitores que digam se é, ou não, verdade. Eu falei então.
- Não têm vergonha do que me vão fazer? Que raio de homens são vocês que não arranjam mulheres que vos deixem lá ir? Não têm irmãs?
Os três riram-se, e um respondeu-me.
- Aqui o único que tem irmãs, é o Zé. (o condutor). Mas ele não se importa muito com isso, pois não?
Este confirmou.
- E bem boa! E se ela fosse uma puta como tu, que já fodeu com os gajos todos de uma república, fazia-lhe o mesmo que vamos fazer a ti.
- Toca uma punheta! - atirei-lhe eu.
- A gente gosta mais de ir ao pito!- mais gargalhadas.
– Então, vai ao da tua irmã, e deixa-me em paz!
- É o teu que está aqui, não é o dela!
O indivíduo que me amarrara as mãos, o Daniel, baixou-me então a saia e a calcinha, puxou-me a camisola pela cabeça, desapertou-me a camisa, e tirou-me as mamas para fora, que esfregou deliciado. As mamas são o meu ponto erógeno por excelência, e apesar do drama que estava vivendo, não consegui evitar que os marmelos ficassem duros, e a minha ratinha começasse a humedecer.
- É mesmo puta! – comentou – Olhem como ela gosta! Nem usa sutiã! Mas tem umas mamocas grandinhas, bem bonitas, não haja dúvidas! E quantos pentelhos ela tem! Parece um matagal!
Todos quiseram ver minha pentelheira e minhas mamas. Afastaram-me as pernas, acenderam a luz do carro para verem melhor minha parreca, rindo-se muito nem sei de quê, levando-me a perguntar-lhes chistosamente, se matulões daquele tamanho nunca tinham visto nenhuma anteriormente. Eles passeando as mãos e os dedos no meu entre-pernas aberto, por vezes metendo lá os dedos, gozavam-me dizendo que eu tinha cona de puta. Os vidros fechados, estavam completamente embaciados. Meus pulsos doíam de estarem amarrados. Eu, quando vejo que as coisas não têm remédio procuro sempre tirar algum proveito da situação de modo a não sofrer tanto, principalmente se o assunto é sexo, e confesso que aqueles seus toques estavam-me a deixar receptiva para a bordoada que iria levar a seguir. Mas humilhada por saber que me achavam presa fácil devido ao meu part-time, não me apetecia ser comida por nenhum dos três, quanto mais de todos em conjunto. E procurei enternecê-los, atitude que uma mulher em vias de ser violada, nunca deve fazer.
- Por favor, rapazes, não me façam isso! - pedi-lhes numa voz o mais suplicante possível, capaz de enternecer as pedras da calçada, embora soubesse que homens com os colhões cheios não são muito de se deixar enternecer - Eu faço-vos um broche e vocês vão dormir aliviados.
Risada geral.
- Vais-nos fazer um broche, sim, pois parece que os fazes bem feitos! – Até isso eles sabiam! Coimbra era mesmo um meio pequeno!- Mas queremos tratamento completo. Boca e pito! Se nos fizesses apenas uma mamada aos três, não ias gozar nada, e não queremos que isso aconteça, pois não meninos?
Pelos vistos, eles queriam que eu gozasse! Só lhes faltava exigir que lhes agradecesse por me violarem!
Os três baixaram as calças, e ficaram nus da cintura para baixo, mostrando-me os seus piçalhos tesos. Ainda bem que estava com as mãos atadas, assim não teria de ser eu a fazê-lo. Zé e o que me amarrara eram bem abonados, só o da faca, de quem na altura não cheguei a saber o nome, mas que vim a saber depois ser o Toni, é que tinha uma grila bem mais pequena, muito parecida com a do R. Até a chapeleta era estreita. Também era o único que ainda não o tinha de pé, e o único que não era circuncidado (reparo sempre nestas coisas). Aprecio órgãos compridos e avantajados, mas naquele cenário, sabendo que ia ser penetrada por eles, e imaginando o estado que me iriam deixar no final, eu teria apreciado mais se eles fossem todos bem minguados.
- Mostra quanto vales de boca! – exigiram.
O que me tinha amarrado, mais o que me dera a boleia, e que também já saltara para o assento traseiro, colocaram os seus cacetes em minha boca, ao mesmo tempo. Por precaução, um deles pegou na arma branca e encostara-ma novamente na minha garganta.
- Se trincares, mando-te para o Inferno hoje mesmo – ameaçou. E não duvido que ma tivesse espetado mesmo, impossibilitando-me de estar hoje aqui a contar como foi. Daniel corroborou a intenção de atentar contra a minha integridade física, no caso de eu me armar em difícil.
- Se nos mordes a piça, ó rameira, juro que te enfio o macaco de mudar as rodas do carro, pela cona acima, até ele te sair pelo cu. E então é que tu não voltas a foder com ninguém!
Era preferível fazer umas chupadelas, mesmo contrariada e forçada, do que ficar sem pescoço, ou com a rata arrombada para sempre. Abri a boca, e engoli aquelas duas pirocas. Comecei a chupá-las, sabiam a mijo. Interrompi as mamadas:
- Podiam ao menos ter lavado a pila!
- Cala-te e continua a chupar!
E eu continuei, embora aqueles dois caralhos me atravancassem a boca toda. Os dois exultavam.
-Sempre sonhei ter uma gaja a chupar-me a minha piça, e a dos meus amigos – dizia o Zé – E tu, vais ficar aí a tocar ao bicho a ver se te cresce a piça?
Na verdade Toni, o da pila pequena, limitava-se a manuseá-la com as mãos em vez de meter, mas não se podia dizer que estivesse mesmo tocando ao bicho. Estava certamente “tentando fazer crescer a piça”.
- Eu não sou paneleiro como vocês! Não gosto de ver minha piça misturada com outras!
A verdade porém era que ali no assento traseiro, eu não teria grande espaço para abocanhar outra piroca. Em todo o caso, mesmo com as mãos amarradas à frente, suguei-as até à garganta, enquanto as acariciava com a língua, procurando fazer com que eles se esporrassem, chupando-as como se o estivesse fazendo a dois amantes. Eu estava excitada, acreditava que se os satisfizesse eles não me fariam mal, mas achava que seria suficiente ser comida pelo pila pequena, que não parecia interessado em meter enquanto eles ali estivessem. Acho que o teria conseguido não fosse eles estar bêbados. Os dois deliraram e encheram-me a boca de esperma, embora não devessem ter muita experiência em serem chupados, pois nem me exigiram que lhes lambesse os tomates. Mas a navalha esteve sempre no meu pescoço, mesmo quando o broche estava a ser mais intenso. Quando sentiram o cacete bem melado, retiraram-no fora.
-O que esta puta quer, é que a gente se venha, para não nos dar a cona. Mas não tens sorte, porque mesmo que isso acontecesse tínhamos tesão para te dar outra!
Eu duvidava! Como parara praticamente de chover, e eles tivessem receio que fosse difícil possuir-me naquele espaço apertado, em especial se eu me rebelasse, abriram a porta do lado do motorista, e mandaram-me sair totalmente nua. Argumentei que estava frio, e me iria constipar, mas eles galhofaram:
- A gente já te vai aquecer!
E aqueceram, não haja dúvidas! Mandaram-me ajoelhar, meus joelhos ficaram sujos de lama, os braços esticados para a frente foram desamarrados, e amarrados em redor do assento do carro. Iam-me comer por trás, á cão, estava-se mesmo a ver. Só esperava que não me fossem ao cu!
Zé como proprietário do carro, reclamou o direito de ser o primeiro a foder-me, o que lhe foi concedido.
- Vocês vão ver como um homem fode uma puta – vangloriou-se. Alguém alertou que poderia chegar alguém, e eu aproveitar para berrar, mas o Zé disse não haver esse perigo.
- Amordaçámos-lhe a boca, e ela não solta um pio!
Já fizera sexo com clientes amarrada, quando trabalhava na vida em Amesterdão, mas nunca me tinham amordaçado. Minha calcinha foi usada para me tapar a boca. Foi o Daniel, o homem dos nós, quem ma colocou metendo-a bem dentro da boca, pressionando-me a língua. Eu não podia emitir qualquer som, e aquela mordaça sufocando-me e obrigando-me a respirar quase exclusivamente pelo nariz, era mais incómoda que a posição em que me tinham colocado. Eu só esperava que tudo aquilo terminasse o mais rápido possível, e me deixassem ir embora em paz, mas não sabia se isso ia acontecer.
Zé esfregou o cacete na entrada do meu grelinho Estava duro como um tronco, apesar dele não estar muito sóbrio, e deixou-me a entrada bem melada antes de mo enfiar completamente. Felizmente teve a boa ideia de colocar as suas mãos no meu peito, como gosto quando estou a ser penetrada, e enquanto me estocava acariciava-me os biquinhos dos mamilos, deixando-me com mais tesão ainda. Comecei a rebolar-me naquele pau deixando-me ir e vir nele, como se estivesse fodendo normalmente. Já que não ia ter jeito mesmo, mais valia que eu tentasse igualmente aproveitar aquela foda inesperada, procurando gozar o melhor possível. Eles notaram.
- Eu não lhes dizia? Olhem como ela gosta de apanhar com piroca.! Esta gaja é mesmo uma “tirolira”!
Não era só isso. Facilitando a penetração, doía-me menos. Os outros começaram a reclamar:
- Despacha-te, ó Zé! Não temos a noite toda, e também queremos lá ir. Ou estás a procurar fazer com que a gaja se venha?
Mas o Zé não tinha pressa, e ainda ficou ali no entra e sai bastante tempo. E eu que quando tudo começou não queria que tivesse acontecido, com aquelas mãos acariciando-me as partes erógenas, acabei por me vir antes dele. Umas lambidelas na gruta, uma boa esfregadela nas mamas, e um caralho na minha parreca e eu venho-me sempre. Quando ele finalmente se esporrou abundantemente, Daniel que foi o segundo, pegou em minha saia, e limpou com ela a esporra que me começara a escorrer, e em seguida agarrando-me pelos quadris, penetrou-me com prazer. Seu caralho era grande e grosso. Mas lambuzada como estava entrou facilmente em mim, até ao saco. O piça pequena não aguentava mais, só pedia para o outro se despachar, mas este também não tinha pressa. Dizia ele, e com razão, que estas coisas devem ser feitas com todo o vagar. Mas aquele precisava de se entreter enquanto aguardava a vez.
- Vais-me fazer um broche enquanto apanhas no pito! - disse-me, exibindo a faca que meu segundo violador tinha pousado. - E ai de ti que me trinques a gaita, ou comeces a gritar!
Abriu a porta do lado do passageiro, tirou-me a mordaça (que alívio!), e sentando-se no banco com as pernas abertas entre minha cabeça, mandou que o chupasse. Mas este percebia mais de sexo oral do que os companheiros, apesar das pequenas dimensões do seu instrumento de prazer, pois exigiu que minha língua começasse por passear-lhe nos balões antes de subir e abocanhar o pilau. Daniel apertou-me o pescoço enquanto eu fazia a mamada ao amigo, dando-me a entender o que me aconteceria se porventura cerrasse os dentes. Quando este soltou o esguicho quente, o que tinha o caralho na minha boca, tirou-o, saltou para trás de mim, limpou-me igualmente com a saia, e enfiou-o assim ensalivado e “langonhado” na minha racha íntima. Ninguém se preocupou com a SIDA, pois no inicio dos anos 80, as notícias da doença eram as que nos chegavam da América. Em Portugal poucos tinham noção que ela também acabaria por chegar cá. Eu estava toda dorida, com os joelhos esfolados, de tanto rasparem na terra enquanto me socavam a pita. Felizmente eu fizera uma boa chupadela no meu último abusador, e este ao fim de pouco tempo, menos do que qualquer um dos outros, vinha-se. Também pude perceber que a quantidade de esperma foi bem menor do que a dos outros, o que não me surpreendeu pois os seus tomates eram mais pequenos. O Zé, que tirara uma lata de cerveja da mala, e estivera bebendo-a, meteu-se com ele:
- Já?! Se fores sempre assim, não dará prazer nenhum quando estiveres a foder uma mulher a sério!
Se eu lá por ser puta em part-time, não era uma mulher a sério, então o que era? Doeu-me a observação, mais do que levar com os três. Apesar de tudo eu satisfizera-os! Mas tive a minha vingança. Zé para lhe demonstrar que era um autêntico macho, pretendeu dar-me outra pilada. Estremeci. Para aquela noite já chegava! Seu piçalho esfregava-se no meu cu e na minha coninha, mas estava murcho, e não parecia querer entrar. Com as mãos, ele masturbava-se furiosamente dizendo já ter dado duas seguidas, mas a coisa estava irremediavelmente em ponto morto. Foi a vez dos outros o gozarem:
- Estás bêbado, Zé, já não consegues ter mais tesão hoje!
Ele pareceu convencer-se, ainda que despeitado. Suspirei de alívio, mas voltei a sentir medo. Um homem assim humilhado na sua masculinidade pode tornar-se perigoso. Felizmente voltara a chover forte, e os três correram para o veículo puxando as calças para cima, deixando-me ali nua pois as minhas vestes estavam no assento traseiro do FIAT. Era só o que me faltava, acabar a noite abandonada no Choupal, longe de casa, tendo de voltar sem roupa! Ainda me arriscava a ser de novo violada.
-Por favor, rapazes! – voltei a suplicar-lhes – não me deixem aqui, pelo menos sem roupa! Se me deixam neste estado, vou ter de contar o que se passou quando alguém me encontrar.
Foi este argumento que os convenceu. Deixaram-me na Guerra Junqueiro, a poucos metros de casa.
No dia seguinte, ao almoço na cantina, contei a Rui as peripécias da noite anterior. Ele indignado aconselhou-me ir à polícia apresentar queixa, mas recusei-me. Hoje, como advogada, aconselho as vítimas de estupro a fazê-lo antes de qualquer coisa, mas com 22 anos, e sendo uma moça de moral duvidosa, queria lá passar por um inquérito da Justiça! Mas reparei que o piçalho dele ficou saliente no fecho das calças. Constatei com agrado que o Rui tinha vocação para cornudo, já que o facto de saber que eu apanhara doutros, mesmo forçada, o deixava com tesão. Sexualmente Rui era muito menos experiente do que eu, e pelo tamanho dos dedos não devia ser muito abonado de pendentes. Mas nesse dia decidi que quando ele me pedisse namoro, eu o aceitaria devido a essa propensão. Nunca poderia aceitar um homem que me quisesse em exclusivo apenas para ele, por mais que nossos corações batessem um pelo outro.
sábado, 26 de junho de 2010
VIOLAÇÃO COLECTIVA NO CHOUPAL
Postado por
SANDRA SAFADA
às
07:59
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