Como qualquer menina da vida,
tive no tempo em que prostituía em Coimbra, alguns dissabores ditados pela
minha condição de puta e que me obrigaram inclusivamente a uns períodos
temporários de cessação de actividade por a matéria prima nem em saldo se achar
em condições de ser posta à venda. O episódio que vou narrar foi um desses.
Frequentava então o 4º ano da
Faculdade de Direito e entre um dos clientes mais assíduos dos prazeres pagos
do meu corpo encontrava-se o Horácio, sujeito quarentão de Poiares, grande
apreciador de sexo anal algo que eu não rejeitava fazer desde que bem paga.
Horácio tinha-me sido apresentado por Afonso, e eu sabia ser casado com uma
mulher bastante mais nova, mais ou menos da minha idade, e bastante ciumenta
quando deveria ser ao contrário, mas apenas por ele o referir, já que até então
eu nunca a vira. Fiquei contudo a conhecê-la da pior maneira certa noite.
De carteira a tiracolo, minissaia
bastante curta, blusa de barriga à mostra com o peito quase todo destapado, para
que os homens que passavam me vissem as mamas e a calcinha vermelha só com uma
tirinha sobre as duas rachas, e lhes despertar o apetite e a certeza da
facilidade em o satisfazerem, passeava ao longo do Parque João Braga. Já aviara
um cliente e a Tita, a puta com quem mais vezes eu fazia parelha quando alugava
o corpo na rua, tinha acabado de ir para a pensão com um sujeito que a
requisitara, quando parou ao pé de mim um carro, escuro, de gama média, com um
jovem dos seus trinta e tantos anos lá dentro.
- És a Sandra, não és? –
perguntou-me – Se calhar a minha cara não te diz nada mas o Afonso falou-me de
ti e já te vi mais de uma vez com ele no Académico e no Tropical.
De facto não me dizia mas o facto
de ter falado no Afonso, sujeito que já me angariara vários clientes generosos como
era o caso do Horácio e de outros, fazia-me acreditar que fosse verdade.
- Fazes anal, não fazes? – quis
confirmar – Pois, o Afonso já me disse que és desinibida e alinhas numas
brincadeiras por trás. Se quiseres entrar, e ir comigo a um sítio, pago-te bem
por uma enrabadela. Só que não vai ser só comigo, a minha esposa também vem
connosco.
Só uma ou outra vez em Coimbra eu
alinhara com casais, por isso perguntei-lhe, num tom entre o indignado e o que
só quer saber quanto é ele estaria disposto a pagar:
- A tua esposa porquê, filho?
Afinal és tu ou é ela quem me quer ir ao cu? E nesse caso com quê? Com a cona
dela é que não há-de ser, de certeza!
- Não, eu é quem te vou ao cu! –
garantiu-me – Minha esposa fica apenas a assistir. Mas quer ver-me a dar-te no
cu, não no grelo.
E explicou-me que já por diversas
vezes tentara convencer a mulher a dar-lhe o pitéuzinho de trás, coisa que ela
sempre se recusara. Um dia contudo ela confessara-lhe que sempre fantasiara
assistir a uma foda do seu marido com outra mulher, de preferência uma
prostituta para não correr o risco de o ver num envolvimento mais profundo.
- Sempre me recuso a deixar-te penetrares-me
o cu – dissera-lhe a esposa – mas até iria gostar muito de to ver fazer numa
gajinha de rua, que fosse bem limpinha e discreta.
E o rapaz ainda me acrescentou
ter a esperança que depois da esposa o ver comendo-me o cu acabasse, mais tarde
ou mais cedo, por o deixar servir-se do dela.
- Dois mil escudos para provares
com o meu cacete no teu cu na frente da minha esposa, achas bom? E vamos para o
Choupal, a minha esposa não vai entrar numa dessas pensões de putas da
baixinha.
Não era mau, mas na vida de puta
as cautelas nunca são demais, ainda para mais quando se trata de foder em
bosques e matas. Por isso antes de me pronunciar sobre o preço, e porque a
história parecia-me algo mirabolante, quis saber:
- E onde está a tua mulher?
- Ali, ela não ia vir até aqui
sem saber primeiro se ias alinhar – e apontou para o outro lado da Av. Emídio
Navarro, onde na verdade eu podia ver parada, uma elegante jovem, vintona,
cabelos morenos, encaracolados, tombando-lhe sobre os ombros, saia e casaco
justo, realçando-lhe ainda mais as suas formas. Mas eu sabia lá se ela era
mesmo a mulher dele.
- Olha, filho – disse-lhe, afastando-me
um pouco do vidro do carro – primeiro vais buscá-la, e trá-la contigo no carro
antes de eu entrar nele. Mas também te digo que se for pelas duas milenas, não
te dês a esse trabalho porque não te dou o cu na frente dela, nem de ninguém,
num local desabrigado como o Choupal, por menos de três.
O facto do cliente ter aceite de
imediato o meu preço sem o tentar regatear devia-me ter posto alerta. Mas não
pôs e assim que ele deu a volta, pegou na jovem esbelta e a trouxe no carro, eu
entrei para o assento traseiro depois dela me ter confirmado a história e
aceitado igualmente o preço.
- O dinheiro – exigi mal o veículo
se pôs em andamento.
- Calma, somos gente séria,
miúda! – respondeu-me ela – Damos-te o dinheiro quando chegarmos ao Choupal.
- Não, agora! Não faço nenhum
serviço sem que mo paguem primeiro. Se não me dão já o dinheiro abro a porta do
carro e começo aos gritos.
A jovem olhou para o condutor,
este mandou-a dar-me o dinheiro o que esta fez com três notas de mil que tirou
da sua própria carteira, o que igualmente me chamou a atenção. Por norma mesmo
tratando-se de casais eram sempre os homens quem pagavam às putas.
Quando chegamos ao Choupal o
condutor continuou a marcha até à ribeira de Coselhas, onde estacionou o
veículo, o que me sugeriu logo ser aquele um local onde os dois já tinham
predefinido levar-me, e saímos todos pois ele me disse que para me ir ao cu de
modo a que a esposa pudesse assistir teria de mo foder ao ar livre.
- Já recebeste o dinheiro que
querias, portanto vais fazer tudo o que mandarmos não vais? – era ele quem
falava quando já estávamos os três cá fora – Então trata de baixar a saia e a
calcinha e de levantares a blusa para cima. Não trazes sutiã, pois não? Ainda
bem, tens os marmelos fartos como gosto, e a minha esposa não se vai importar
que tos apalpe quando te estiver a ir ao cu, pois não querida?
Ela que estava a uns dois palmos
de mim, dizia-lhe que estivesse à vontade, aquela noite de sexo era dele e
minha.
- Pelo contrário, querido, acho
até que deves aproveitar já que vais ter aquilo que tanto queres – incentivou-o
a jovem. A noite estava quente, já muitas vezes eu baixara a calcinha no
Choupal, no Choupalinho, no Penedo da Saudade e em tantos outros locais de
Coimbra em noites bem mais frias do que aquela, por isso tratei de executar
seus desejos, e até contente por o cliente querer apalpar-me as mamas, sempre
me dá muito prazer irem-me ao cu apalpando-me as mamas ou o grelo, do que lá
irem sem me apalparem nada.
- A vaselina está dentro da minha
carteira – disse-lhe depois de me ter despido, da cintura para baixo conservava
apenas as minhas botas pretas de couro e cano até aos joelhos, muito parecidas
com as que a sujeitinha usava só que as dela eram castanhas, do peito para cima
a blusa levantada deixava-me as mamas destapadas – Não me vais ao cu sem
primeiro besuntares muito bem a piça com vaselina, aviso-te já.
- Fica descansada que o meu
marido não te vai ao cu sem estar tudo bem lubrificado – respondeu-me ela, num
timbre algo escarninho e colocando-se por trás de mim – Agora deixa cair os
braços ao longo do corpo e roda um pouco de maneira a ficares de frente para
mim e de rabo para o meu marido. Quero que o meu marido aprecie devidamente o
teu cuzinho antes de te enrabar.
Por experiência sabia eu bem que
cliente com fantasias é um cliente que gosta de alguns floreados na hora do
sexo, e disso também eu gosto. Por isso rodei o corpo lentamente com os braços
descaídos e as palmas das mãos para fora, até ficar de frente para ela.
- Gostas do meu cuzinho? –
perguntei-lhe, empinando-o para o deixar com mais vontade de mo comer.
- Muito, tanto que até tenho pena
de te ir fazer primeiro isto – ouvi-o dizer ao meu ouvido. E nesse momento as
suas mãos agarraram as minhas, juntando-as com força sobre as minhas nádegas. Tentei
reagir mas num relâmpago de tempo, as duas mãos dela, fechadas, aplicaram-me um
murro em cada um dos bicos das minhas mamas, fazendo-me soltar um grito e
dobrar-me toda. Mas a sujeita ainda mal acabara de mas socar e já eu sentia o
peso do pontapé de uma da suas botas ser desferido sem contemplações no meio
das minhas pernas, acertando-me nos lábios vaginais e no clítoris, em toda a
racha no meio delas, e fazendo-me ver apenas uma imensidão de estrelinhas piscando
na frente dos meus olhos.
- Deixa-a tombar no chão, mano –
mandou ela. Mano?! Então não eram marido e mulher?! – Mas põe-te em cima dela,
não a deixes mexer nem gritar.
O mano deixou cair-me o chão,
rasgando-me a blusa e deixando-me agora também nua da cintura para cima. Depois
colocou-me um pé sobre a espinha das costas, enquanto eu toda dorida e ainda
gemendo esfregava a cona com as mãos.
- Tivesses colhões e então é que
gemerias com o pontapé que a minha irmã te aplicou no meio das pernas, puta! – insultou-me
ele dando uma cuspidela sobre mim enquanto a mana me agarrava nas mãos, as unia
e me atava os pulsos com um cordel grosso, estrangulando-me a circulação –
Quietinha! Vais ter tempo de coçares a cona com as mãos quando a minha irmã
tiver acabado de te tratar dela como mereces, puta! E vais ter razão para a
esfregares no final, ó lá se não vais – e um assobiozinho de mofa saiu-lhe dos
lábios.
- Está descansado, maninho, que
lá por não ter colhões vão-lhe doer na mesma os pontapés que vai levar no mesmo
lugar onde os homens os têm – dizia-lhe a irmã acabando de me amarrar as mãos
atrás das costas.
Escusado será dizer que eu estava
aterrorizada com o rumo que as coisas estavam a tomar, muito receosa pela minha
vida, se fossem apenas homens acreditaria mais depressa que me queriam violar
como já uma vez me tinham feito quase no mesmo local, mas a presença de uma
mulher que me dera um violento pontapé na cona, e dois murros nos bicos dos
marmelos tratando-os como gelatina, ainda me deixava mais assustada. Será que
eles eram uma dupla fraternal de um outro Jack o Estripador, pretendo
desfazer-me a rata ao pontapé?
- Porque me fazem isso? –
questionei-os então já com a lágrimas nos olhos
- É por eu ser puta, é?
- Sim e não, puta – respondeu-me
ela assim que me amarrou, agarrando-me pelos cabelos, virando a minha face para
ela, e cuspindo nela tal como o irmão me fizera – Nada tenho contra as outras
putas para lhes fazer mal e dar-lhes cabo do buraco que lhes dá o pão a comer,
mas tenho especificamente contra ti, puta Sandra, por te andares a pôr debaixo
do meu homem. Olha bem para mim vagabunda, e apesar de não me conheceres fixa
bem a minha cara para não te esqueceres dela, e saberes quem eu sou. Sou a
mulher do Horácio, conheces? Pela tua reacção vejo que o conheces, apesar de
seres puta e ires com muitos homens para a cama, não esqueces os bons clientes
que te pingam gordas nota de mil na carteira para te comerem o cu, como é o
caso dele, não é?
Era verdade sim senhor. O marido
dela não me comia só o cu mas gostava de meter nele e não haviam muitas putas
jovens como eu que o deixassem fazer, pelo que me pagava bem por isso.
Fazendo o irmão tirar o pé das
minhas costas, a mulher do Horácio sentou-se sobre elas, e sempre puxando-me os
cabelos obrigando-me a ter o pescoço levantado, sussurrou-me ao ouvido:
- Sabias, minha putazinha
redonda, que tal como tu também eu dou ao Horácio tudo o que ele me pede? Pito,
boca, as minhas maminhas que são tão cheias e durinhas como as tuas, sirvo-lhe
a pila à mão quando não o posso deixar cá vir, e até o cu já lho dei sempre que
mo pediu só para o satisfazer, embora não goste de ser enrabada Mas mesmo assim
sabes que o entesado de merda se anda a gabar aos amigos que o teu pito, o teu
cu e a tua boca são melhores que os meus na cama, e que tu és a mulher que mais
gosta de comer, mesmo tendo de pagar-te para isso? Deve ser por teres os
buracos mais abertos que os meus que nunca fui puta, só pode ser por isso, há
homens que gostam mais de foder com putas como tu do que com as esposas. Mas
eu, e o meu irmão vamos tratar de impedir que pelo menos nos próximos tempos
ele, ou qualquer outro homem, se volte a divertir com o teu cu ou com o teu
pito, pois tos vamos deixar sem conserto com os pontapés que vais levar agora
neles, tão sem conserto que tão cedo não voltas a foder com ninguém.
Compreendia a revolta dela, mas
que culpa tinha se o Horácio gostava mais de aguçar o pau, por sinal avantajado
e duro, em mim do que nela? E mau grado a posição em que estava procurei
argumentar, afinal esposa preocupada em impedir que o marido pule a cerca que
lhe ponha um cinto de castidade, não que ande a punir as putas com quem ele se
deita e que mais não fazem que a sua obrigação que consiste em fazer felizes os
que as procuram:
- Então porque não lhe pregas
antes a ele uns bons pontapés nos colhões, em vez de mos pregares na minha cona?
Ele é que é teu marido, eu vivo dos prazeres que dispenso aos homens, não tenho
de saber se eles são casados ou não.
- Tenho mais amor aos colhões
dele do que ao cu e ao pito que alugas na rua, rameira – a sua resposta era
óbvia, eu é que nunca tive grande amor aos colhões pequeninos do meu namorado e
actual marido Rui, os de Horácio eram de outro quilate, do quilate dos que
fazem uma mulher quente como ela parecia ser, perder a cabeça – Mas fica
descansada que com o Horácio quem se vai entender com ele são os meus irmãos.
- Chega de conversa, maninha –
interveio o irmão – Não podemos correr o risco de algum casalinho ou outra puta
com um cliente chegar, avistar o carro e apanhar-nos em flagrante.
- Tens razão! Amordaça-lhe a
boca. É melhor amordaçar-lhe a boca embora gostasse de a ouvir gritar de dor a
cada pontapé, mas como dizes é melhor não corrermos o risco de algum amante
clandestino que ande por aí ouvir gritos e vir ver o que se passa.
Amordaçada com a calcinha dentro
da boca e a minissaia por fora, os dois levantaram-me puxando-me pelos cabelos,
e uma vez de pé esmurraram-me e pontapearam-me as mamas como se mas quisessem
rebentar.
- Diz-me lá vadia, o Horácio
também gosta de se vir nas tuas mamas? São durinhas como a pila dele não são,
rameira? Pois parece-me que vais ficar com elas bem molezinhas como uma pila
acabadinha de ejacular, depois destes murros todos.
Não foram necessários muitos
murros e patadas nos meus marmelões indefesos para me derrubarem no chão.
Propositadamente deixei-me tombar com a barriga para baixo para os poupar a
mais socos mas os dois mal me viram caída pararam de me agredir.
- Anda, mano, ajuda-me a puxar a
puta até àquela árvore – pediu então a mulher – Parece-me um bom sítio para lhe
tratarmos as duas rachas como ela merece.
Agora com as mamas doridas como
as tinha nem reagia já. Chorando deixei que me arrastassem pelos cabelos uns
dez metros até junto de uma faia. Quando lá chegamos o irmão soergueu-me ainda
pelos cabelos até eu ficar com o tronco erguido, a cabeça virada para ela.
- Desamarra-lhe as mãos –mandou-o
a vingativa mulher do Horácio – Vamos amarrá-la de outra maneira para lhe
pontapearmos o cu. Não acredito que se atreva a enfrentar-nos quando lhe desamarrares
as mãos, maninho, mas pelo sim pelo não vou-lhe avivar as dores nas mamas.
E antes que o irmão me
desamarrasse a cabrona levantou a perna, voltando a aplicar-me com toda a força
uma meia dúzia de pontapés nas mamas com o bico das botas enquanto ele me
tapava a boca com as mãos para não permitir aos meus gritos que ecoassem na
noite.
- Gostas mais de sentir o caralho
do meu marido a esporrar-se nos biquinhos das tuas mamas do que a força os meus
pontapés, não gostas puta? É também com elas que ganhas a vida, não é? –
perguntava-me pontapeando-me com os dois pés - Pois vou fazer-te perdera
vontade de foderes com as mamas e com os maridos das outras por muito tempo, rameirazinha!
Quando o irmão me largou os
cabelos eu voltei a tombar, com a cabeça à roda. Senti que me desamarravam as
mãos, me puxavam os braços na direcção da cabeça e ajoelhada mos amarravam
todos esticados em volta da árvore.
- Empina um pouco o rabo para
cima e abre bem as pernas, rameira, que vais ser pontapeada nos dois buracos
onde o meu marido gosta tanto de meter – exigiu ela. E como eu não parecesse
interessada em obedecer-lhe, voltou a colar o seu ouvido ao meu e ameaçou-me
mas para que também o irmão ouvisse, apertando-me as pontas das mamas com os
dedos, o que me fez doer mais – É melhor que o faças, puta, mesmo sendo para
levares uns bons pontapés na cona e no cu, pois se o não fizeres juro que te
corte as mamas às fatias, começando pelos biquinhos. Maninho, a navalha!
Na verdade ele tinha uma grande
navalha de ponta e mola e prontamente ela me foi exibida perante os olhos. Era
bem possível que não estivessem a fazer bluf por isso, e como nem implorar
misericórdia podia, tratei de empinar o traseiro e abrir as pernas, que um
deles tratou de manter afastadas amarrando-lhes um bastão nos tornozelos.
- Queres começar tu, mano? –
perguntou-lhe a rapariga.
- Não, foste tu a corneada, maninha,
por isso é justo que comeces tu – concedeu-lhe o generoso mano ao que ela
agradeceu.
- Aposto minha puta – começou ela
pondo-se detrás de mim – que já estiveste muitas vezes nesta posição
preparando-te para apanhares no cu e no pito com a vara do meu marido, não
estivestes? E se calhar em sítios como estes, não?
Não estivesse eu com a boca
vendada e poder-lhe-ia contar com bastantes detalhes o que fazia com o marido
dela e aonde. Assim limitei-me a soltar uma farpa que embora ambos tivessem
interpretado como uma reacção de medo, era a única resposta que lhe podia dar.
- Isso! Caga-te, minha puta que até
o cu por onde cagas alugas na rua! Hoje vais levar umas boas biqueiradas das minhas
botas nele. PREPARA-TE!
Não havia nada a preparar, apenas
apanhar sem poder fechar as pernas ou gritar que fosse. E apanhei. Essencialmente
dela, pontapés no cu e na cona desferidos pela retaguarda, quase sempre aplicados
com a biqueira das botas mas também com o peito delas em especial quando me
pontapeava no buraco por onde se fazem os meninos, mas também dele quando ela
se cansava e ele lhe tomava o lugar, o que era melhor para mim já que ele usava
uns vulgares sapatos de pele, muito mais leves do que as botas da mana.
- Então, putas, gostas do
tratamento que dou a uma puta como tu, que se põe debaixo do meu homem? –
perguntava-me – Nunca pensaste quando andas na rua a vender-te que um dia a esposa
de um teu cliente te iria dar um tal tratamento nas partes que hás-de perder a
vontade de seres puta de homens casados?
Quando pararam eu sentia a cona
toda inchada, as nádegas feitas uma papa, os braços e as pernas dormentes dos
nós fortes das cordas. Da cintura para baixo a violência dos pontapés recebidos
deixara-me toda dorida, um calor intenso no corpo, a cabeça zonza, a sensação
que o sangue me ia rebentar pela pele e que tudo andava à minha volta. Sorte de
facto eu ser mulher e não ter colhões no lugar da cona, pois não duvido que
teria ficado sem eles. Mas apesar disso, meu cu e minha cona não estavam em
condições de poder ser usados, quanto mais alugados tão cedo, isso eu tinha a
certeza, tal modo eles me doíam e latejavam.
- Desta vez ficas assim, galdéria
– avisou-me ela, as suas mãos nos meus cabelos novamente fazendo-me olhar para
ela – Mas afasta-te do Horácio ou da próxima além das mamas corto-te a vulva
fora e deixo-te com o maior buraco que homem algum quererá utilizar, ouviste
bem?
Ouvi sim, e cumpri pois, fodas
com o marido dela nunca mais, por mais que os seus pagamentos fossem generosos
não valiam ficar de peito raso e sem cona e desse modo inglório terminar
precocemente a minha carreira de puta em part time. Sacudi pois a cabeça para
lhe demonstrar ter compreendido e fiquei à espera que me desamarrassem e me
deixassem ir embora a pé, o que no entanto não aconteceu ainda.
- Da minha parte está feito o que
vim fazer, mano – comunicou-lhe ela – Não tenho mais nada a fazer-lhe, mas
sendo ela uma puta habituada a alugar o cu aos homens e como também gostas
disso, apesar do traque que ela deu à bocado, se quiseres aproveitar está à
vontade que eu espero no carro. Mas não te demores.
Ele riu-se, devia ser da mesma
farinha do cunhado Horácio como o são todos os homens tratando-se de rabos de
saia em especial quando eles, como era o caso do meu, se encontram ao léu.
- Está descansada que não me
demorarei, mana – retorquiu-lhe, rindo-se para ela – mas de facto seria uma
pena não aproveitar uma putazinha tão disponível que já te pôs os cornos na
testa. E como com as carícias que recebeu de nós, a racha do fundo da barriga
dela não está em condições de ser penetrada só me resta utilizar-lhe a racha de
trás onde também o teu marido gosta de escarafunchar.
Na mesma posição em que tinha
sido pontapeada, e com a irmã mais nova aguardando no carro, agora no lugar do
condutor, o falso cliente abriu o fecho das calças e sodomizou-me depois de ter
lubrificado a piça com a vaselina que eu trazia na carteira. Uma foda rápida
culminando numa ejaculação intensa, a última humilhação de uma puta nessa
noite.
- Violador! – atirei-lhe, com o
cu ardendo como o caraças, quando ele se
veio e me desamordaçou.
- Caladinha, putéfila, ou ainda
ficas aqui amarrada toda a noite a refrescares o cu e a cona, que devem estar
bem a precisarem de apanhar ar! – intimou-me.
Foi à minha carteira e retirou de
lá as três milenas que a irmã me tinha passado para as mãos dizendo que o
cunhado já me pagara bom dinheiro noutras alturas pelo mesmo serviço pelo que
eu agora bem lhe podia dar o cu de borla.
Depois de me terem desamarrado e
partido apanhei a minha calcinha e a minissaia do chão mas a blusa estava toda
rasgada. Sem ela não tinha com que cobrir as mamas. Bem arranjada estava eu ir
quase nua para a cidade e sobretudo entrar em casa naqueles preparos. Se a
minha pudica senhoria que nem por sombras imaginava a vida dupla que eu levava,
me visse entrando sem quase nenhuma roupa, não sei que desculpa lhe podia dar.
Deixei-me assim ficar por ali e
tive sorte. Talvez cerca de uma hora mais tarde, chegou um carro com um
casalinho dentro. Deixei-os consumar o acto antes de lhes aparecer tapando o
peito com os farrapos que tinham sobrado da minha blusa, contando-lhes a
história que dois sujeitos tinham tentado abusar de mim, rasgando-me a blusa e
deixando-me ali. Os dois embora me aconselhassem a ir à polícia levaram-me a
casa e a moça ainda me emprestou o seu casaco para eu poder entrar em casa, me
trocar e voltar a descer para lho devolver.
Nunca mais voltei a ver a esposa
do Horácio nem o seu cunhado. Mas também não o voltei a ver a ele, nem o Afonso
me deu mais notícias suas, nem lhas perguntei apesar da generosidade com que
ele pagava cada vez que se servia do meu cu e do meu pito. Clientes com esposas
e cunhados mais calmos não faltavam. E o encontro com aqueles dois custou-me
mais de duas semanas de inactividade e nódoas negras algumas das quais um mês
depois ainda não tinham desaparecido por completo. Um prejuízo que uma puta
estudante que como eu vivia dos dois buracos com que nasceu não se podia dar ao
luxo de repetir.
Bjs para todos. Como podem ver
apesar de adorar praticar cbt nos tomatinhos de meu corninho Rui tb já provei
de tratamento semelhante.
Um bj especial para o Nuno, o
Dodomasfeliz, e o Brasil mais um a entesar-se com a mesma fantasia de meu
marido. Há mts homens como você. Bjs.
Que me perdoem os leitores que aguardam por mais peripécias com a minha família. Elas virão. Mas por vezes preciso de rebuscar memórias passadas.