Durante o tempo em que fui prostituta, e mesmo depois disso, tive oportunidade de conhecer homens com o mais diverso tipo de fantasias e taras. De um modo geral este tipo de clientes despertava um forte desprezo e antipatia nas minhas colegas de profissão, mais habituadas a abrir as pernas e a deixarem meter do que em satisfazerem outro tipo de prazeres proibidos. Não era esse contudo o meu caso. Mrs B.. a cafetã em cujo bordel trabalhei durante um ano fez-me encarar sempre o trabalho de puta como a prestação comercial de um serviço de prazer, pelo que nunca me detive em grandes considerações quanto ao modo como o cliente pretendia obter esse prazer, desde que pagasse para isso e a minha integridade física não fosse posta em causa.
Nessa noite eu e a Tita encontrávamo-nos -me no engate junto à estação ferroviária de Coimbra quando parou um carro junto a ela, e o condutor, um homem ainda na casa dos 30 anos, abordou-a. Não ouvi o que ele lhe disse apenas ouvi a resposta irada da Tita, em voz muito alta para que todos os que passavam ouvissem:
- Se queres punheta não precisas de cá vir, toca-a tu que tens mãozinhas como eu, ou pede à tua irmã que ta toque.
Nem eu nem ela nos estreáramos ainda mas a Tita era uma prostituta muito convencional, sexo com clientes só na posição de missionário, de preferência sem direito a mamada, enquanto eu com estágio feito numa casa de putas de Amesterdão onde todo o tipo de clientes era bem-vindo, já era mais do género topa-tudo. Aproximei-me assim dos dois e perguntei-lhe o que se passava.
- Este paneleiro quer que lhe toque uma à mão – disse-me ela - Aconselhei-o a tocá-la ele mesmo, sempre poupa dinheiro e o resultado é o mesmo.
Puta é puta segundo o meu conceito, afinal o cliente podia para tal serviço gostar mais das mãos de uma puta como nós do que das suas. Desde que pagasse, para mim tanto me fazia que o cliente quisesse aliviar-se no meu entre pernas, na minha boca ou na minha mão. Até me custava menos tocar-lhe uma pívia do que chupá-lo ou dar para ele, e por isso perguntei-lhe:
- Queres que ta toque eu? Levo-te é o mesmo preço de uma foda normal que eu não sou nenhuma Maria Madalena a cumprir penitência para fazer descontos nos meus serviços.
O cliente olhou para mim, percebi que preferiria uma puta magrinha como a Tita, e não uma tipo gordinha como eu, mas na impossibilidade daquela concordou com o meu preço, dizendo-me que isso nunca estivera em causa quando a abordara. Como não quis pagar quarto levou-me até o Choupal, local onde eu já fodera muito com clientes e onde mais tarde vim a ser violada uma vez por um grupo de matulões. Quando chegámos o sujeito estacionou debaixo de um renque de árvores de maneira a não sermos vistos caso aparecesse alguém e eu exigi-lhe aquilo que todas as putas, chegadas ao local da consumação do acto, exigem dos homens que as alugam antes de lhes prestarem o serviço, seja ele qual for.
- O dinheiro – e ele estendeu-me os 500$00 que era na altura o preço usual por uma foda com uma rameira da rua. Uma vez que não estava ninguém por perto, perguntei-lhe se não preferia que lhe tocasse à punheta lá fora mas ele disse-me que não, que dentro do carro estaríamos mais à vontade.
- Vais sujar o veiculo - fiz-lhe ver mas ele retorquiu-me que isso não era problema, pelo que fiquei com a ideia que ele devia fazer muitas gaiolas com putas dentro do carro.
- Preciso tirar a calcinha? – eu estava de saia curta, mais prática e apelativa para uma mulher que necessita de exibir na rua os atributos do seu corpo para poder tirar rendimento dele. Para lhe tocar a punheta não precisaria de estar nua da cintura para baixo, mas o homem podia querer ver-me a vagina e os pentelhos, por isso eu lhe fizera tal pergunta. Mas ele também considerava tal coisa desnecessária.
- Não – respondeu-me – Tira só as maminhas para fora se não te importas. Tem-las grandes e devem ser maravilhosas de ver. E puxa a saia para cima para eu te ver bem a calcinha.
Nesse dia trazia uma calcinha branca, com rendados na frente e depois de ter tirado as mamas para fora da camisa, pois estava sem sutiã como sempre me encontrava quando batia a rua, levantei a saia para cima, expondo-lhe a calcinha. O homem gostou da minha figura pois o seu caralho empinou-se sobre as calças, embora tivesse logo voltado a baixar. Pelo volume do desenho vi que não era muito grande.
- És como imaginava – reconheceu – tens uma mamas divinais e umas coxinhas grossas. Vou gostar muito de uma punheta feita pelas tuas mãos. Pena é a minha pila não merecer uma coisa como a tua. Desaperta-me o cinto e puxa-me as calças, está bem?
Pedia com meiguice num tom educado. Confesso que apesar da minha disposição em alinhar com quase todo o tipo de homens, nunca gostei de dar muita confiança para clientes tarados que eu não conhecia de lado nenhum como era o caso, ainda para mais num local recôndito como aquele. Mas e embora não tivesse entendido o que ele queria dizer com ter uma pila que não merecia uma coisa como a minha, percebi pelo seu timbre que era importante para ele ser eu a desabotoá-lo e por isso desatei-lhe o cinto e baixei-lhe as calças. Na altura eu ainda não conhecia meu actual marido Rui, e por isso posso dizer que nunca vira uma pila tão pequena como aquela, embora hoje esteja certa que meu marido ainda a tem mais pequena. Mas não era só no tamanho que aquela pila era diferente de todas as outras que vira até então. Ela era muito mais fina do que o comum das pilas, teria no máximo a espessura de dois lápis e começava a dobrar a partir do meio como se tivesse sido quebrada, inclinando-se para o lado esquerdo, de maneira que a cabeça fazia um pequeno arco em relação à base. Lembrei-me de algumas pilas engraçadas que conhecera, a do Francisco que levava o jornal e o pão matinal a casa dos meus tios e que parecia ter um bico de papagaio na conta, ou a do Sr. Silva que só nascera acompanhada de um colhão, mas não me lembrava de uma coisa assim. Não admirava que ele tivesse dito o que disse quando lhe mostrei as calcinhas e as coxas, com uma grila daquelas uma mulher só conseguiria ser penetrada de lado, teria de ter a cona bem apertadinha para a poder sentir lá dentro, e mesmo assim ela deveria entrar toda torta. Por outro lado aquele estranho caralho permanecia murcho e eu duvidava que se conseguisse pôr de pé quando o estivesse punheteando. O cliente contudo não parecia incomodado com aquilo. Agarrou-o com a mão, abanou-o com prazer e disse-me.
- Tenho o caralho muito pequenino e fininho, não tenho? Os colhões ainda vá que não vá, não deixam ficar muito mal um homem – e com a outra mão agarrava nos colhões e mostrava-nos orgulhoso. De facto não eram muito pequeno seus colhões - mas o caralho não serve para foder uma mulher, pois não?
E como eu, um pouco assustada e já algo arrependida de não o ter obrigado a levar-me para o quarto da pensão onde estaria mais segura não lhe tivesse respondido, o indivíduo gritou-me, e foi a única vez que o vi perder o seu ar educado – RESPONDE-ME, PORRA, quero que me digas que a minha piça é muito fininha e não serve para foder uma mulher antes de me tocares à punheta.
Como era isso que ele queria, entrei no jogo dele, e pela primeira vez na vida humilhei um homem por causa da sua mal provida ferramenta genital, coisa que adoooro fazer a meu marido.
- De facto – volvi-lhe – tens a piça mais curta e fina que já vi na vida e estou farta de ver picas desde bem novinha. Mais parece o caule de uma flor do que a piroca de um macho preparando-se para ser desaleitada. Com um caralho desses só podes ser virgem.
Com tais palavras seu bichinho inchou um pouco e começou a crescer de novo embora conservando-se sempre bem fininho. Vi que o rapaz gostava daquilo pelo que continuei.
- Para poderes foder uma mulher com uma piça essas, tens de te colocar na diagonal em relação a ela e ainda assim ela teria de atar a rata com ligaduras de maneira a manter-lhe os lábios bem apertadinhos para não a deixar fugir. Aconselho-te a nem sequer tentares metê-la numa puta de cona bem aberta como a minha, de outra maneira quando te estivesses a vir eu ainda nem teria percebido que já ma tinhas enfiado.
Aquela coisa estava agora toda em pé e a cabeça já estava pulsando. Compreendi que se o continuasse humilhando ele acabar-se-ia por esporrar sem que eu tivesse necessidade de o masturbar, por isso continuei.
- A falar verdade, com a tua falta de experiência, e a pouca grossura da tua bilharda, até uma virgem teria de apertar bem as coxas para te fazer esporrar dentro dela.
- Ohh, sim – concordava ele – a minha piça não merece entrar dentro de mulher nenhuma. Nem imaginas a vergonha que eu passei na Inspecção Militar quando os médicos da tropa nos mandaram despir em frente uns dos outros, e da primeira vez que fui para a cama com uma mulher nem a consegui pôr em pé por causa da vergonha que ela me fez passar.
Histórias de humilhações de rapazes pouco dotados ocorridas na Inspecção Militar conhecia eu algumas, o meu próprio marido tem uma delas para contar, mas esse problema parecia ele já não ter mais pois não só seu pouco espesso e torto pau estava todo em ponto de rebuçado, como ele dizia aquilo com orgulho como se estivesse contente por ter uma pica diferente da de todas os outros machos, e pouco desenhada para as funções da cópula.
- Não fiques só falando, gordinha, vai-me tocando na piça – exigiu pois provavelmente percebeu que se viria rapidamente com a minha conversa e queria ter algum proveito antes disso. Seu caralho não era circuncidado e estava todo melado quando peguei nele. Puxei-lhe a pele do prepúcio para trás e vi que a cabeça não apresentava nenhuma chapeleta, aquela aba bojuda e carnuda de cogumelo que apetece trincar antes de uma mamada ou de uma punheta, e que tanto aprecio ver na cabeça do caralho de um homem. Qualquer outro cliente ter-me-ia mandado chupá-lo mas não foi o caso daquele.
- Que pila mais mal formada tens – voltei a dizer – Uns colhões tão queridos e tão mal acompanhados andam – expressei-me mexendo-lhe com um das mãos nos tomates, apalpando-os e apertando-os mas sem o magoar, enquanto com a outra o ia punheteando muito lentamente pois também estava achando muita graça e a ficar húmida pelo facto de o humilhar - não admira que tenhas tido uma nega na primeira vez que ias comer uma mulher, e que tenhas sido gozado na Inspecção Militar. Todos os rapazes, de pila pequena como a tua são gozados no dia da Inspecção Militar, não são mesmo? Ainda bem que nós as raparigas, não temos e nos preocupar com o tamanho dos nossos órgãos, nem temos de ir à Inspecção militar mostrar-nos nuas, umas perante as outras.
Na verdade conheço mais raparigas complexadas por causa do tamanho dos seus seios, do que homens por causa do seu pénis, mas aquelas minhas palavras ainda o encheram mais de tesão. Da cabeça do seu caralhinho elegante começaram a cair as primeiras gotas de esperma que ele procurou conter. Compreendi que ele era um esporra-fácil tal como o meu antigo namorado Tomás e aumentei o ritmo da minha mão.
- Não é apenas por teres uma piça pequenina, fina e torta que não serves para foder – comentei - és também um esporrador barato que não aguenta muito tempo o leitinho nos colhões, pois és? Olha como já estás pingando, meu piça fina que vais morrer virgem!
Ele segurava-se quanto podia para não se vir logo tão saborosa lhe estava sabendo minha punheta.
- Ohhh, sim, vou morrer virgem, sem o meu caralhinho saber ao que sabe a cona de uma mulher – reconheceu – mas pelo menos vou morrer consolado com as punhetas que me tocam as mãozinhas deliciosas de putazinhas gostosas como tu, minha gordinha. Ahhh, que boa punheta! Ahhhhh, quem me dera que a tua punheta nunca mais chegasse ao fim nem que eu tivesse de ficar com a piça bem esfoladinha de tanto esfregares a mão nela! Ahh, que bom! Isso, mexe-me igualmente nos colhões! Espreme-os bem! Ahh, isso! Que bom! Quero ficar com os colhões bem desaleitados esta noite. Ahhh!
Quando da sua cabeça o leite começou a esguichar eu direccionei-a em direcção ao vidro da porta e a primeira esporradela acertou-lhe em cheio.
- Prá frente – pediu-me – Aponta-me a piça para a frente que eu vou esporrar o pára-brisas!
Puxando-lhe a pila na direcção do meu assento a sua cabeça ficou apontando para o pára-brisas de maneira que as esporradelas seguintes acertaram em cheio no vidro da frente do carro, em quatro ou cinco locais diferentes, e ficaram escorrendo por ele abaixo.
- Ahh, piça! – gritou satisfeito no final, puxando a calças para cima e ajeitando a roupa. Eu fiz o mesmo – podes ser demasiado torta para foder mas fazes-me gozar as melhores punhetas que um homem é capaz de gozar. E tu gordinha, sabes tocar punhetas como ninguém. Nem eu que sou homem seria capaz de tocar uma em mim tão saborosa como a que me fizeste gozar.
Quando voltamos para a Estação, Tita ainda lá se encontrava, tentando com a sua presença aliciar homens.
- Demoraste? – comentou.
- E tu, ainda nada? – perguntei-lhe.
- Nada, isto hoje está fraco – redarguiu-me.
Que pena. Apesar de também ainda não ter aberto as pernas já facturara alguma coisa pelo que a noite não seria de todo perdida se não aparecesse mais nenhum cliente. Mas depois de ter visto e brincado com aquela pilinha torta eu ficara com a rata aos saltos e queria agora para a consolar um cliente mais normalinho, com ela direita e bem abonada que quisesse fazer comigo o que os homens plenos gostam de fazer com as mulheres. Consegui-o. Mas de facto a Tita tinha razão, aquela noite estava fraca para nós putas do passeio. Só perto da meia- noite ele apareceu. Mas ainda veio a tempo.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
O CLIENTE DA PILA TORTA
Postado por
SANDRA SAFADA
às
08:51
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CONFISSÕES DE UMA PUTA EM COIMBRA
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