Entre as muitas coisas que lembro Mrs. B… , a proxeneta de Amesterdão em cujo bordel trabalhei durante um ano, me dizer era que uma moça disponível sempre arranjaria homem que a cobrisse. Bastava estar atenta e ser solícita pois oportunidades nunca faltavam e até podia tirar partido disso. O episódio que vou contar é uma prova disso.
Iam começar as férias escolares da Páscoa e o meu namorado Rui resolvera não ir a casa. Como tinha carta de campista, e estava bom tempo, sugeriu-me passarmos a primeira semana de férias no Algarve.
Vivia eu então exclusivamente do aluguer do meu corpo, coisa que Rui sabia bem, e por isso mesmo não tendo nenhum familiar a custear-me o curso tinha dinheiro com que me manter. Mas o Rui que tinha recebido como prenda de aniversário algum dinheiro disse-me que eu não precisaria de me preocupar com as despesas que estas correriam por sua conta. O que me fez observar-lhe de imediato que um corpinho como o meu habituado a satisfazer os homens estivesse onde estivesse sempre arranjaria meio de se governar, sem necessidade de recorrer ao dinheiro do namorado e sem passar fome.
Como era ele quem pagava Rui decidiu irmos de boleia o que para mim também era uma novidade. Assim num soalheiro sábado de manhã colocámo-nos na estrada, junto à estação ferroviária de Coimbra - B, na entrada da EN1 pois na época ainda não existia auto-estrada para o Algarve. Aquele era um dos locais onde eu por vezes me prostituía e naquela manhã não fosse a mochila de viagem que trazia comigo, a minha roupa mais parecia a de uma menina da má vida, do que a de uma aluna de Direito à boleia com o namorado. Trazia um casaco de ganga fina chegando-me aos joelhos, uma blusa aberta no peito deixando-me ver boa parte das mamas sem sutiã, e uma curtíssima mini - saia que gostava de usar no engate e que se não fosse o casaco de ganga expunha a minha sumidíssima calcinha vermelha e o meu par de coxas cheiinhas sempre que me curvasse um pouco. Apesar da punheta que na noite anterior tocara ao Rui no Jardim da Sereia antes de o despachar para casa, a sua pilinha pequenina voltou a entesar-se quando me viu chegar com a minha habitual roupa de serviço. Confesso que ainda não decidira se uma vez no Algarve iria foder muito com o meu namoradinho como ele queria, se iria abrir as pernas a outros a troco de dinheiro ou não se a oportunidade surgisse, ou se pelo contrário aproveitaria aquela semana para deixar a minha ratinha em descanso pois afinal aberta demais já andava ela.
- Vais com a roupa de trabalho para férias? – perguntou-me o Rui antevendo já uma semana de campismo tocando punheta enquanto eu me entretinha angariando clientes para a pernada.
- Sabes como é - respondi-lhe – nestes tempos difíceis quem trabalha para viver nunca deve perder a oportunidade de ganhar dinheiro. E além disso, com as minhas pernocas à mostra pode ser que arranjemos boleia mais depressa.
Enganava-me. De facto o trânsito para o Sul era intenso, mas a maioria dos carros que passavam transportavam famílias que não paravam. Se estivesse sozinha não duvidava de ter mais sorte pois sempre que estendíamos o dedo a um carro só com um condutor homem, eu bem podia ver que a generalidade deles olhava para mim com ar guloso, adivinhando pelas minhas roupas uma conquista fácil, mas aos quais a presença do meu companheiro afastava. Só quase duas horas depois, um senhor na companhia de um adolescente nos ofereceu transporte até ao Pombal, poucas dezenas de quilómetros à frente. Quando lá chegamos eram horas de almoçar e estávamos com fome pelo que Rui sugeriu comermos num snack próximo, o que fizemos apressadamente pois não queríamos perder a oportunidade de voltarmos para a estrada.
Quando saíamos do restaurante cruzou por nós um sujeito com cerca de 40 anos, alto, atlético e bastante bronzeado, óculos Rayban protegendo-lhe os olhos do sol. Um gato de se lhe tirar o chapéu. O empregado conhecia-o pois o cumprimentou, mas o que nos chamou a atenção foi a resposta que o sujeito lhe deu, quando o empregado lhe perguntou se ia arrancar de férias.
- Vou – respondeu-lhe e encaminhando-se para o balcão onde pediu um café e uma água – E só conto voltar de Albufeira desta segunda a oito.
Albufeira, no Algarve! Para nós tanto servia. Preciso era que ele aceitasse levar-nos. Como imaginei ser mais fácil tentar ser eu a convencê-lo mandei Rui esperar-me cá fora e dirigi-me ao balcão onde tirando o casaco me sentei ao seu lado cruzando propositadamente as pernas. O homem mirou-me de alto a baixo e percebi que a minha figura escandalosa lhe agradava, particularmente a nudez das minhas coxas morenas e o decote das minhas mamas empinadas que sempre gostei de exibir aos clientes da rua. Perguntei-lhe se não me queria dar e ao meu amigo uma boleia pois também nos dirigíamos para o mesmo destino. O homem perguntou o que fazíamos, e só acreditou sermos estudante de Direito quando lhe mostrei o meu cartão da Universidade. Disse-me então ser advogado em Pombal e que também se formara em Coimbra.
- Mas estais ambos com azar. Acabei de me separar da minha mulher, que também é formada em Direito, porque descobri que a vaca me traía com um colega dela. E isto já antes de casarmos. Felizmente não temos filhos porque senão talvez eu não soubesse dizer se eles eram meus. Por isso, como vês, a última coisa que quero é viajar durante mais de 300 kms com uma futura licenciada em Direito, ainda para mais acompanhada do seu namorado, que decerto a convidou para uns dias no Algarve por lhe quer saltar para cima, e não o poder fazer em Coimbra. Mas admito que estando eu solteiro e tendo apartamento vago onde ficar em Albufeira, admito que se estivesses sozinha, e fosses o tipo de moça liberal que o teu estilo de roupa faz um homem imaginar seres, a minha resposta seria outra só pelo prazer de apreciar essas tuas coxonas carnudas, até ao Algarve.
Mrs B.. também dizia muitas vezes que nada como usar roupa de puta para atrair os homens. Bastava estar atenta às oportunidades e querer aproveitá-las… Aquela história do marido corneado como o meu namorado, que ia para o Algarve à cata de conquista, e as suas palavras de conquistador barato, excitaram-me. O sujeito tinha um ar másculo, bronzeado, umas mãos grandes e dedos compridos como gosto de ver num homem que me deseja comer, pois isso é para mim, sinal evidente de uma pila grande e de um par de colhões avantajados. A um olhar experimentado com o meu, não me escapava que o advogado de Pombal não devia ser nada de deitar fora na cama, e não tinha sido por causa do cacete que a esposa o corneara.
- Lamento muito o que lhe sucedeu – disse, alternando a perna cruzada e deixando-o ver de relance a tira estreitinha de pano tapando-me a racha do entre - pernas e a entrada da testa abdominal, com os pentelhos bem aparadinhos. – Vejo que pelo menos não ganhou aversão às mulheres, já que não se importa de dividir o seu apartamento de férias, com alguma moça solitária que encontre pelo caminho. E o Rui não é meu namorado. Apenas meu bom amigo, com o qual não preciso de ter segredos. Mas por mais que goste dele nunca poderia ser meu namorado. Tem a pila muito pequenina para o meu gosto - e fiz menção de me levantar.
O homem riu-se e travando o meu movimento pousando-me a mão em volta da coxa perguntou como eu o sabia. Expliquei-lhe que as mãos do Rui eram pequenas como as de uma senhora, e os dedos finos e curtos pelo que nunca a poderia ter muito comprida.
- Por mais amiga que seja do Rui nunca o faria com ele - acrescentei, como que a lançar o isco – E ainda para mais numa tenda de campismo.
- Então isso quer dizer que achas que eu tenho uma coisa e uns tomates grandes? – concluiu, estendendo-me as mãos grossas de onde imergiam uma dezena de dedos compridos.
- Quanto a isso – respondi-lhe fitando-o nos olhos – não tenho duvidas nenhumas. E nunca me enganei. Não foi por o senhor não ser dotado de um cacete aprazível para uma mulher, que a sua esposa o enganou.
Só não lhe disse pensar que ele tinha o cacete do tamanho que eu gosto, para não me fazer muito oferecida e afastar a caça, mas nem foi preciso pois ele próprio o disse por mim, satisfeito por aquele meu elogio ao seu caralho.
- Pelo que vejo, acompanhada de um amiguinho de grila curta deves andar mesmo precisando de um bom bacamarte como o meu. Por isso te vestes assim, para provocares os homens e te aproveitares disso. Está bem, ganhaste a boleia. O chato vai ser levá-lo a ele também, mas na boa.
Rui ficou contente quando viu que a minha conversa com o homem surtira efeito mas viu logo que a boleia tinha um preço quando o mandei sentar no banco de trás.
- Sê cavalheiro e deixa-me sentar na frente, Rui. Sabes que enjoo andando muito tempo no banco de trás.
Era mentira mas já que o advogado de Pombal gostara de ver minhas coxas eu queria sentar-me onde ele as pudesse ver o melhor possível. Sem protestar Rui entrou no assento traseiro.
- Gostam de fazer campismo? – perguntou já depois de arrancarmos.
Rui respondeu que sim mas eu que não muito, apenas o fazia por ser mais barato. E muito marota admiti gostar mais de férias numa cama de verdade e sem ter que dividir o chuveiro com desconhecidos, mas como infelizmente não tínhamos dinheiro para arrendar um quarto tivéramos de nos contentar em arranjar alojamento no parque de campismo.
A minha conversa parecia continuar agradando-lhe bastante pois de cada vez que metia uma velocidade procurava tocar-me na perna. Eu para lhe facilitar o contacto ajeitei-me no banco chegando-me mais para ele e o indivíduo vendo que eu queria ser tocada teve mesmo a audácia de me passar com os dedos por cima da cona. O sorriso que lhe lancei foi o de quem gostou de ser tocada em tal sítio.
- Gordinha gostosa – sussurrou-me ele então ao ouvido – só de te ver o decote das mamas, e esse coxame todo à mostra, fico com o caralho armado. E podes ver que é muito mais abonado do que o do teu amiguinho. Vai-me custar muito fazer a viagem neste estado.
O inchaço por baixo das calças era na verdade imponente enchendo-me gostosamente a vista. Toquei-lhe com as mãos por cima das calças, acariciando-o. Senti-o pulsar de tesão o que me fez ficar ainda mais receptiva para meter aquele pedaço de carne em mim. Nem olhei para trás. Se o mirone do meu namorado se apercebera dos nossos toques devia estar tão entesado como nós, mas eu estava-me borrifando para isso.
- A boleia que nos estás a dar bem merece que te ajude a resolver esse problema - respondi-lhe, sussurrando igualmente. – É só arranjares um jeito de nos livrarmos temporariamente do pendura.
Sabia bem que o corninho do meu namorado não se importaria nada de me ver fodendo com o outro a caminho do Algarve, mas também imaginava que este não estaria à vontade comendo-me em frente a ele.
- Conheço um sítio ideal – assegurou-me o advogado. Já tínhamos chegado a Vila Franca de Xira e Rui deu então mostras de ter-se apercebido do nosso diálogo, pois perguntou o que estávamos dizendo.
- Estava dizendo à tua amiga que me esqueci de mudar o óleo dos pistões antes de sair de casa e vou ter de o fazer agora – respondeu-lhe o nosso condutor –Felizmente conheço um sítio aqui perto onde o poso fazer rapidinho. Se vocês quiserem podem me esperar num café, enquanto bebem qualquer coisa.
Como o carro tinha ar condicionado, disse logo que me sentia melhor dentro dele do que num café de província onde o calor seria muito mais incomodativo, pelo que se ele não se importasse o acompanharia à estação de serviço para a mudança de óleo dos pistões.
- O Rui é que podia sair e comprar-nos umas bebidas frescas para quando voltássemos - alvitrei. O advogado contente com a minha sugestão foi do mesmo parecer e o corno não teve outro jeito senão sair do carro, em frente a um café manhoso. O homem que nos conduzira quis dar-lhe dinheiro para as bebidas mas não consenti.
- Não senhor – disse, já que se afinal eu também ia pagar a boleia à minha maneira era justo que Rui pagasse à dele – Como o senhor foi muito generoso dando-nos boleia, é justo que seja o meu amigo a pagar pelo menos as bebidas.
E o Rui lá ficou algo desconfiado com o que íamos fazer pois não lhe parecera, e com razão, que fosse o óleo dos pistões do carro que o sujeito queria mudar.
Paramos num descampado, por detrás de um aglomerado de prédios velhos. Ao longe alguns miúdos jogavam à bola. Mal parou o carro o sujeito tratou logo de baixar as calças e me exibir o seu caralho inflamado.
- Diz lá se o tamanho do meu coiso te serve e se te achas capaz de lhe mudar o óleo dos pistões.
- Não te fiz despachar o meu amigo para outra coisa.
No banco do carro como fiz tantas vezes, comecei por lhe sorver a glande, apalpando-lhe os tomates, antes de lhe abichar a piroca toda pela boca dentro. Já tirara meu casaco de ganga quando entrara no carro, por isso foi sem dificuldade que o advogado me abriu a blusa e me começou apalpando as mamas, deixando-me os biquinhos duros.
- Oh, que maminhas tenrinhas tens! Aposto que és capaz de satisfazer um homem só com elas. Oh, que tenrinhas e fofinhas são! E como tens os biquinhos tesos. Deixa-me apalpar-te a cona. Quero ver se também a trazes húmida e com o clítoris tão tesinho como os biquinhos das tuas mamas.
Coloquei-me de joelhos em cima do banco sem parar de lhe mamar no caralho, para que as mãos dele me pudessem chegar onde queriam, e o sujeito metendo-as por baixo da saia conseguiu tirar-me a calcinha e passar-me uma das palmas no meu grelo.
- Ohh, sim – confirmou – estás bem humedecida, como imaginava, e com os lábios inchados de tesão. Gostas de andar acompanhada com aquele teu amigo mas é só para o humilhares por ele ter uma pila pequenina, tu és daquelas que não resistem a um homem de caralho avantajado como eu, não é minha desbundada de coxonas grossas? E ele, vem de férias contigo porquê? Porque é um tansinho, ou por gostar de tocar punhetas enquanto estás a foder com outros?
Respondi-lhe ser por esta última razão e a minha resposta excitou-o mais. Sei por experiência própria que nada dá mais tesão a um homem do que ouvir da boca da mulher que se lhe entrega, palavras denegrindo o talento sexual do nosso parceiro, e o advogado de Pombal não foi excepção. O seu pau cresceu ainda mais na minha boca, o seu dedo penetrou-me a rata masturbando-me com ele.
- Até o meu dedo te satisfaz toda! Não admira que gostes de pirocas grandes. Tens o pito bem aberto, já levaste muito nele. Pois tenho bem cacete para to preencher até te virem as lágrimas aos olhos.
Colocando-se igualmente de joelhos, depois de me ter feito cavalgar um bom bocado no seu dedo, levantou-me a mini - saia para cima das ancas, e com as suas mãos nas minhas mamas, puxando-me para si, cravou-me aquela tora por trás.
- Gostas delas grandes, não gostas, cavalona? Pois então aproveita, já que não é pelos vistos aquele teu coleguinha de curso que te fará saciar a fome de caralho longo. Aproveita que o meu cacete feito à tua medida tem muito gosto em dar prazer a meninas desconsoladas como tu, e com muito calor na rata. Toma e diz lá se não te consola tanto uma coisa como a minha.
Consolava-me e de que maneira de tal maneira eu me deixava socar toda por ele.
- Quero ver se és tão boa a fazer um broche ao dedo que te fodeu a cona como o fostes chupando-me no caralho – disse chegando-me à boca o dedo com que me masturbara. Eu agarrei nele e mamei-o. Huumm!
- Lá fora! Vou acabar de te comer, e dar-te uma esporradela lá fora. Mas não aqui. Não quero sujar o carro com esporra.
O advogado acabou então de tirar as calças e todo nu da cintura para baixo saiu do carro.
- Lá para fora – voltou a dizer. Eu só com o peito tapado pelas mãos e com a mini – saia sem a calcinha saí igualmente. Ao longe passavam carros mas ninguém parecia estar atento ao que fazíamos.
- Em cima do capô – ordenou. Este porém estava quente, pelo que pus o meu casaco em cima dele antes de lhe obedecer. O advogado porém brochara um pouco com a minha demora pelo que quando se encostou a mim e me mandou levantar as pernas para me enfiar o stick este achava-se um pouco murcho.
- Tem calma que vai já levantar – garanti-lhe. E de facto não foi preciso muito tempo friccionando-lhe o saco e o pau para o voltar a ver completamente armado e grandioso.
- Quero que me deixes beijar-te as mamas com o meu caralho – pediu-me – Um belo par de mamas como as tuas merecem ser beijadas por um caralho como o meu.
Tinha as costas totalmente deitadas em cima do meu casaco aberto. Levantei por isso o tronco até o meu peito lhe tocar naquele bastão novamente bem insuflado, e com a cabeça toda melada. Apertei as mamas com as mãos e ele fez uma espanhola no meio delas.
- Até no rego das tuas mamas o caralho de um homem se sente tão bem como noutro teu buraco qualquer – reconheceu - Como o teu talento para foderes é justo que procures escolher os melhores caralhos. E diz lá se apesar de ser cornudo, o meu não é um deles?
Era sim senhor.
- Vou-te comer esse teu grelinho bem aberto, em cima do capô, minha gostosa esfomeada. Perninhas bem levantadas.
Ele mesmo me ajudou a levantá-las, e descontraidamente como se estivéssemos num quarto, meteu em mim. Quantas vezes eu já fodera em carros com clientes, mas aquela em cima do capô, com as pernas ao alto como uma bandeira, no primeiro dia de férias da Páscoa, foi boa demais. O advogado fez-me gozar com tal intensidade que quase lhe trinquei os dedos pois ele enquanto me penetrava gostava de os passar na racha do meu entre – pernas e mos levar à boca.
- É melhor não me vir dentro de ti, não achas? – perguntou-me, por precaução. – Além disso gostava mais de esvaziar o óleo nessas tuas mamomas. Minha mulher nunca teve umas mamas assim bem formadas e eu adoro umas mamas como as tuas.
Por mim tudo bem. A boleia que nos oferecera, e depois de tudo o que gostosamente o deixei fazer-me, bem merecia que o deixasse desaleitar-se onde lhe apetecesse. O sujeito puxou-me então, fez com que me ajoelhasse no chão perante ele para que minhas mamas ficassem à altura do seu caralho e dando-me nova espanhola nelas, esporrou-se todo. De facto leite não lhe faltava.
- Já não mudavas o óleo dos pistões há quanto tempo? – perguntei-lhe, admirada com a quantidade com que me espirrou para cima do peito.
- Há algum tempo – confirmou – Por isso tirei agora estas férias. No Algarve não faltam oportunidades para recuperar do tempo perdido.
Pelos vistos, no caminho para lá também não, como se viu. De facto a nossa cambalhota dera nas vistas, pios na estrada alguns carros tinham parado e olhavam para nós, especialmente para mim cujas mamas nuas eram visíveis ao longe. Apressámo-nos portanto a voltar ao carro e arrancar. Foi no carro que me limpei e nos vestimos, sem me esquecer de limpar os cantos da boca com um lenço de papel pois os tinha cheios de esporra seca. Quando chegamos ao café onde deixáramos o Rui ao fim de cerca de uma hora este perguntou a razão da demora, as cervejas que comprara estavam a ficar quentes e eles bebera-as.
- Mudar o óleo dos pistões demora tempo – observou-lhe o advogado. A mecânica não era o forte do Rui mas este supunha que sim. Em especial estando eu presente na mudança do óleo e esta sua observação feita em voz alta fez-me perceber que o meu corninho percebera o que tinha acontecido e também matara o tempo da espera nos lavabos do café, não só bebendo a cerveja que comprara, mas também mudando à mão o óleo que a nossa ausência provocava nos seus pistõezinhos pequeninos. Querido namorado. Eu nunca poderia arranjar outro igual.
Quando chegamos a Albufeira caía a noite e o sujeito muito simpaticamente deixou-nos no parque de campismo e Rui foi à recepção tratar das formalidades da inscrição. Eu fiquei a despedir-me do advogado que me levara às nuvens, quando este me disse:
- Sandra, os meus pistões vão continuar a precisar de terem o óleo mudado com regularidade. E já vi que poucas te levam a palma nisso. Tenho uma proposta a fazer-te. Já que aprecias mais dormir numa cama do que num saco, e que o teu amigo é que é amante de campismo, porque não o deixas a dormir aqui no parque e vens esta semana dormir comigo no meu apartamento? Além de um caralho bem abonado como vistes, e de um par de pistões cheios de óleo para mudar, garanto-te cama e mesa.
A proposta era tentadora. Cama e mesa já meu namoradinho mo garantira. Mas no parque de campismo, a comer sandes e a beber cerveja. Tinha a certeza que a cama e a mesa do advogado de Pombal seriam substancialmente melhores. Além do tamanho do respectivo caralho, of course. Nem pensei duas vezes. Não ia ser ainda que experimentaria as delicias do campismo. De facto razão tinha Mrs. B.. Uma mulher vestida de puta à beira da estrada, arranja sempre quem a leve. Importante é estar atenta às oportunidades.
sábado, 11 de setembro de 2010
A MUDANÇA DE ÓLEO DOS PISTÕES EM VILA FRANCA
Postado por
SANDRA SAFADA
às
02:31
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Marcadores:
SAFADEZAS DE UMA MENINA ADOLESCENTE
1 comentários:
Meus sinceros parabéns!
Além de Advogada, tem "olho" para o "negocio", sabe ver uma oportunidade quando surge!
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