No tempo em que nos intervalos do curso de Direito em Coimbra, eu me andava prostituindo para pagar os estudos era, regra geral, Afonso quem me arranjava os clientes mais estranhos e viciosos.
Nessa noite eu andava batendo a rua junto à estação velha de Coimbra, quando Afonso que andava procurando por mim, me encontrou. Acabara há momentos mesmo de fazer uma pernada com um cliente, o primeiro, e por isso se a noite fosse boa, ainda contava ter mais alguma rodagem. Foi assim com agrado que escutei Afonso convidando-me a alinhar com um sujeito que me aguardava na Briosa, e a quem ele já falara a meu respeito.
- Só tens que o chupar e deixares que ele se venha na tua cara – esclareceu-me – É um tarado por broches e ejaculações faciais que não se importa nada de te pagar 1000 escudos para o deixares fazer-te isso.
Eu já devia saber que sempre que a esmola é grande, o pobre tem toda a razão em desconfiar. 1000 escudos por uma mamada era um bom pagamento a uma puta nos anos 80, mas de facto já não era a primeira vez que Afonso me arranjava bons clientes, cobrando-me 20% por cada um é certo, e os tarados por norma sempre pagavam melhor que os clientes normais. Aceitei toda contente com aquela oportunidade de facturar e parti com ele para a confeitaria onde o meu putativo cliente se encontrava.
Este era um homem dos seus 50 anos, cabelos grisalhos e charmoso, muito bem vestido e com aliança de casado no dedo, como qualquer puta gosta de ver num cliente. Sentámo-nos, convidou-nos para um café, e reiterando o que o Afonso já me dissera explicou-me que tipo de serviços esperava de mim.
- Uma boa chupadela e que me consintas uma esporradela final na tua cara e talvez também na tua boca, é tudo o que quero que me deixes fazer.
Parecia muito fácil. É melhor chupar um cliente do que abrir-lhe as pernas, foi sempre essa a minha máxima enquanto andei na vida, pelo menos desgasta muito menos, pelo que acedi prontamente aos seus desejos. O homem pagou os cafés, passou-me logo ali a nota para as mãos, e levou-me com ele no seu carro para o Choupalinho. Estranhei um homem daqueles não querer antes ser chupado por mim numa das pensões de putas da baixinha, quase sempre eram os pés rapados que para pouparem o dinheiro da pensão nos preferiam usar dentro do carro, mas não proferi qualquer comentário. O sujeito não parecia nada perigoso para eu temer estar com ele num recanto escuro e ermo como aquele.
O cliente procurou um sítio discreto ainda que como estivesse uma noite de lua cheia, o luar permitisse ver-nos perfeitamente um ao outro.
- Baixa a saia e a calcinha – mandou, e a sua voz era imperiosa, nada parecida com a voz suave e comedida que lhe escutara na confeitaria. Observei-lhe ter-me dito pretender apenas usar a minha boca e ejacular nela, mas ele mandou-me calar:
- Vou-me apenas servir da tua boca mas quero ver-te nua da cintura para baixo. Na tua profissão, minha lindinha, deves estar muito habituada a baixar a calcinha perante os homens que te contratam, para estares agora armada em esquisita comigo.
Na minha profissão, ainda que ela fosse apenas em part-time, eu queria era baixar muitas vezes a calcinha já que era disso que vivia, pelo que me apressei a desnudar-me da cintura para baixo.
- Humm! Bonitos pentelhos! – comentou – Encosta-te para trás no banco que eu quero ver se tens a cona bem aberta como garante o teu amiguinho.
Num local daqueles não me valia de nada protestar e por isso é que muitas das minhas colegas recusavam-se a alinhar com clientes, fora das pensões de putas, pelo risco que isso envolvia. Assim, lá fiz o que ele me pedia, já só querendo que ele fizesse o que tinha a fazer e me deixasse voltar para a minha esquina.
- Huum! Sim! De facto tens a cona bem aberta! Já muito caralho entrou dentro dela, não entrou? – perguntava e exclamava segurando-me os joelhos com as mãos de maneira a não me deixar fechar as pernas e impedi-lo de me contemplar a pássara.
- É melhor deixares-me que te faça a mamada, que o tempo está-se esgotando – disse-lhe pois via que por aquele andar nunca mais saíamos daquilo.
- Já me vais chupar o caramelo, sossega minha lindinha, mas pela nota que te paguei terás de fazer um pouco mais do que isso. Ou julgas que te pagaria 1000 escudos só pelo prazer de te meter o caralho nessa tua linda boquinha?
Assustei-me. O que seria que o sujeitinho tinha em mente? Procurei contudo aparentar calma e não lhe demonstrar o meu nervosismo, tentando fazer-lhe ver que tinha sido ele quem oferecera o preço e estipulara as condições dos meus serviços sexuais.
- Eu sei, eu sei, lindinha! – respondeu-me – Sabes que por vezes é melhor não contar logo tudo. Mesmo uma puta toda arregaçada como tu se assusta se lhe disser o que pretendo dela. E o pagamento que te fiz é generoso. Bem me podes dar mais do que um simples broche.
Baixou então as calças e os shorts. Seu caralho que quando eu me despira já se mostrava em riste por debaixo das calças, revelou-se-me então em todo o seu dinamismo. Mais de 20 centímetros de carne inchada e bem inflamada, toda esticada para a frente e com uma chapeleta na ponta que em nada desdizia do restante órgão. Pau de macho, sem dúvida alguma.
- Vais-me mostrar como tens a cona bem aberta, minha tenrinha – desafiou-me, novamente com o mesmo tom calmo de voz como quando me fora apresentado – Vais abrir bem as pernas e enfiar a manete da caixa das velocidades pela tua cona acima, até a teres bem enterrada dentro dela.
A manete estava quase no meio dos nossos assentos, na posição de primeira. Era uma manete de uma caixa com 5 velocidades, sem contar com a marcha atrás, com uma gigantesca cabeça plástica de cor preta das dimensões da minha mão fechada, que provavelmente não era a original da viatura. Nem quis acreditar no que ouvia e mandei-o com todas as letras para o caralho.
- Nem por 10 contos fazia uma coisa dessas, quanto mais por 1, meu grande taradão. Já que gostas de ver putas enfiando manetes das caixas de velocidades então enfia-a na cona da tua mãe ou da tua irmã – respondi-lhe ao mesmo tempo que tentava com uma das mãos puxar a saia e a calcinha para cima, e com a outra abrir a porta do meu lado a fim de sair. Já nem pensava em voltar para o ponto de encontro, onde Afonso me aguardava para receber a sua comissão, com ele.
Mas o indivíduo foi mais rápido. Puxando-me com a mão esquerda os cabelos arrastou-me de encontro a si. Num gesto rápido introduziu a direita no bolso interior do casaco e sacou dele um pequeno e muito esguio revólver que me apontou à cabeça. Confesso que quase me convenci que o revólver era de alarme, mas sentindo-lhe o frio do cano encostado ao temporal, achei melhor não me arriscar e me armar em engraçadinha. Tanto mais que as palavras frias dele ainda corroboraram mais esta intenção:
- Calada, lindinha! Senão calo-te para sempre e então é que não abres mais a cona a ninguém. Com os vidros do carro fechados o barulho do tiro não se ouvirá muito longe, e o próximo a vir aqui apenas verá uma puta com a calcinha para baixo e os miolos desfeitos. Percebeste bem que eu não estou a brincar, não percebeste? Então já que percebeste tudo vais abrir as pernas bem abertas e enfiares a manete das velocidades pela cona dentro até ao fundo. Mas já agora vais tirar o resto da roupa e exibires-te toda nua enquanto fodes com a manete.
Sem jeito de me negar tirei toda a roupa.
- Podias ao menos ter trazido um lubrificante para cobrir a manete – observei-lhe – Apesar da experiência que tenho não é fácil enfiar uma coisa destas, assim tão dura e fria, a seco.
- Queres lubrificante? Então cospe com força nela, que cuspo é um bom lubrificante natural. Ou melhor, aproveita e faz uma mamada na manete até a deixares bem lubrificada – respondeu-me brincando com a pila na mão. Não era fácil engolir o largo chapéu de borracha que encimava a manete, pois me ocupava a boca toda, e ainda mais tentar colocá-la o mais fundo na garganta como ele pretendia. De vez em quando o cliente mandava-me parar de chupar e lamber todo o pau da manete como se fosse o pau de um homem. Via-se que ele delirava com aquilo. Sempre com o revólver na mão direita, embora nem sempre encostado a mim, punheteava-se furiosamente com a esquerda. Como sempre se estivera masturbando pareceu-me que o sujeito era mais do tipo de maltratar mulheres, ou pelo menos prostitutas como eu, e divertir-se com isso, do que homem para se pôr nelas.
- Cospe na manete, lindinha – e ele próprio cuspia um cuspo peganhoso que eu era obrigada a lamber e a espalhar ao longo dela. E no entanto só me tocou para me amarrar os pulsos. Obrigando-me a abrir os braços, atou-me os pulsos a cada um dos encostos de cabeça dos bancos da frente.
- Descansa que não te farei mal. Mas assim amarradinha tenho a certeza que não farás nenhuma asneira que te iria custar muito caro.
Minha pachacha estava agora mesmo por cima da aba plástica da manete. Ele por seu turno, depois de me amarrar, guardou a pistola no mesmo bolso de onde a tirara.
- Vamos, lindinha, de que estás à espera para fazeres o que vieste fazer? – perguntou-me, outra vez num tom frio e prepotente – Lá por estares amarrada podes bem mexer essas ancas para cima e para baixo como se estivesses a cavalgar com uma piroca. Vamos, começa! Quero ver-te fodendo com a manete da caixa de velocidades. Ou preferes que te empurre pelos ombros até a ver toda dentro da tua cona?
Seria muito mais doloroso e de consequências imprevisíveis para a minha única fonte de rendimento, tal alternativa. Assim, muito lentamente, fui-me deixando penetrar por aquele pedaço de ferro, o que mesmo assim me provocou grandes gemidos de dor. Da primeira vez que minha cona sentiu o contacto da aba da manete, e em que a tentei enfiar dentro dela, senti meus lábios sendo dilacerados pela sua entrada, que os meus músculos vaginais se rompiam todos, e procurei soerguer-me mas ele não consentiu:
- Nada de recuos, puta! Para já quero apenas ver entrar, não quero ver sair nada, ou juro que te espeto toda aí, de uma vez só.
Por isso parando apenas quando sentia maior dor, mas sempre sem recuar lá fui enterrando a manete da caixa de velocidades pela minha pássara acima. De facto a aba foi o mais custoso de passar, mas à medida que eu fazia descer as minhas pernas e forçava a entrada, os lábios iam-se abrindo cada vez mais, a entrada do meu grelinho distendia-se toda como acontece no momento do parto, e os próprios músculos vaginais, antes contraídos, iam relaxando e absorvendo a entrada daquela coisa hirta e metálica. Devo confessar que o manto de cuspo que envolvia a manete facilitou bastante a sua escorregadela nos meus interiores, além também dos restos de esperma do cliente anterior. Não entrou toda dentro de mim porque a partir de um certo ponto eu já não me podia baixar mais, mas pelo menos metade da manete da caixa de velocidades tinha sido engolida pela minha cona escancarada.
O sujeito que se masturbava com cada vez mais vigor, batendo-me por vezes com o caralho no rosto, procurando esfregá-lo com a sua esporra, e se mostrava sempre bem satisfeito com os meus gemidos, passou a exigir-me agora outra coisa.
- Vamos, fode com esse ferro que tens cravado no meio das pernas, como costumas foder com os outros clientes. E cavalga bem nele, mostra-me o que é ter a cona bem aberta.
Pela camada branca e reluzente que lhe cobria por inteiro a cabeça do caralho, percebi que o meu cliente não se aguentaria muito mais tempo sem gozar. Esperava bem que sim, pois então talvez aquilo acabasse e eu pudesse voltar para Coimbra. Comecei então a simular estar fodendo com a manete, cavalgando nela como se estivesse montando a piroca de um homem por baixo de mim. Mas que dores aquilo me provocava! A cabeçorra da manete sobretudo parecia estilhaçar-me a rata toda obrigando-me a contorcer toda com dores, ainda que na posição amarrada em que estava, meus movimentos para a frente e para trás se achassem muito limitados. Mas aquilo dava-lhe um prazer danado.
- Isso mesmo, putazinha linda! Geme, que eu quero ouvindo-te gemer muito. Geme como deves gemer sempre que te entalam um bom caralho na cona, minha safadinha.
Foi só nesta altura que me mandou chupá-lo, eu já pensava que ele nem o broche ia querer que eu lhe fizesse.
- Abre a boca lindinha e recebe nela o meu caralho em vez de gemeres tanto - disse-me empoleirando-se sobre mim de maneira a que eu o pudesse servir – E nada de mo trincares se não quiseres ver reduzida a população de putas de Coimbra.
Julgo ter sido a primeira vez que um cliente me ameaçou de morte, e a sensação não foi nada boa. Por isso abri a boca, tanto mais que ele voltou a exibir-me o revólver, e recebi o seu dardo dentro dela. Não me pediu que lhe chupasse os bagos, nem que lhe linguarejasse o pau, como a maioria dos homens que procuram prostitutas para sexo oral querem, apenas me ordenou que abrisse a boca e apertasse os lábios em torno do seu caralho quando ele mo metesse, após o que me fodeu longamente a boca, introduzindo o mastro bem até ao fundo e quase me asfixiando com ele.
- A boquinha bem fechada, lindinha! – exigiu quando eu engasgada abri a boca para poder respirar melhor – Só quero que deixes aberto o buraquinho onde te estou enfiando a piça. O resto é tudo fechado. Para buraco todo aberto e roto já te basta a cona.
Aguentou-se muito mais tempo do que a quantidade de esperma que lhe saía pela pila deixaria supor, com manifesto prejuízo meu que me sentia toda escachada pela acção da manete. Suspirei de alivio quando ele se começou a vir.
- Vais engolir tudo, lindinha! Não me vais sujar os assentos com o produto do meu gozo.
Seu esperma estava quente, quentíssimo. Mesmo que quisesse eu não tinha como o enjeitar pois que a cabeça do caralho dele o estava depositando quase directamente pela minha garganta abaixo, formando uma pasta viscosa nela.
- Engole saliva, vadia – mandou ele no fim vendo-me algo atrapalhada com aquele visco todo. E eu engolindo saliva em seco lá engoli o leitinho produzido pelos tomates daquele cliente tão singular. (Felizmente).
Acabei por voltar com ele à Briosa pois o outro jeito seria voltar a pé o que não me apetecia nada. Esta já fechara mas Afonso esperava-me na rua, aguardando a sua comissão que não chegou a receber como castigo pelo cliente que me arranjara. Ele bem me procurou convencer não fazer ideia que a perversão do outro fosse tão longe, mas não acreditei nele.
- Vai-te foder Afonso mais o cliente que me arranjaste. Angariadores como tu que só me arranjam tarados perigosos não merecem qualquer comissão. Contava facturar pelo menos com mais um ou dois clientes ainda esta noite, mas no estado em que tenho a pássara estou a ver que tenho o negócio estragado por uns bons dias. Por isso quando ele te voltar a procurar não queiras ganhar só a comissão que te dou, mas cobra-lhe antes o serviço completo e oferece-lhe o teu cu para ser entalado na manete. Pode ser que ele não se importe e ficas a saber o que é bom.
9 comentários:
Nesse local, junto à Estação Velha, já não circula mulherio estudante, mas sim putedo do mais sujo que há. Actualmente as gajas da Universidade são mais chiques, fodem em apartamentos cujos pais alugam enquanto aqui estudam, longe de imaginarem que, alguns se transformam em verdadeiros antros da foda. Há conta disso tenho dado excelentes berlaitadas em cona sabidola.
Excitante e muito bem escrito.
Beijinhos
Tem razão Paco Nita. Hoje a prostituição está mais chique, mas isto passou-se em 82 ou 83. Como vê já tenho três décadas de rodagem.
Bjs para si e para o Jlynce da
Sandra.
Bons anos, esses. Em 1983 entrei para a faculdade de economia. Saudades, muitas.
De facto a zona da Estação Velha, era bastante concorrido...nesses anos.
Bjs
acima de tudo, muito bem escrito. Dá gosto...
Putaria exta demais porra quemerda yha!
Foi duro para ti e agora voce já não és mas putinha? sandra!
Continuas nessa vida da prostituicao?
Sandra gostava de ver photos dessa tua cona peluda. Publica algumas com os teus contos.
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