Sebastião era um guineense, negro e espadaúdo, pixota bem abonada, tal como
eu estudante de Direito em Coimbra, já com mais de 30 anos, cuja família tinha
importantes ligações ao poder político de Bissau. Por diversas vezes usara os meus
serviços de prostituta mas eu sabia, pois ele próprio o admitia, dar para os dois lados.
Um dia ofereceu-me dez contos de reis, pela moeda antiga, se eu lhe disponibilizasse
um cuzinho virgem, de preferência de um mocinho jovem, mesmo que este fosse
forçado a deixá-lo servir-se do cu a contragosto, pois Sebastião tinha muito a tara da
violação, mesmo quando estava com mulheres.
Como já contei fui violada várias vezes, foi assim que perdi a virgindade aos 14
anos com meu padrinho, mas a perspectiva de contribuir para a violação anal de um
rapazinho por inaugurar excitou-me imenso. Talvez contudo tudo aquilo ficasse por ali
se não fosse uma história que por esses dias ouvi contar a um aluno de Engenharia, meu
conhecido, que vivia numa residência académica.
Certa noite esse aluno, o Carlos, estava com a namorada no quarto, entretidos ambos
a fazer um bom 69 quando um caloiro de Farmácia, o Armindo, recentemente entrado
na residência, ao passar no corredor ouvindo-a a gemer mais alto, e pensando que
alguém se estava sentindo mal, ou pelo menos assim o disse, resolveu entrar no quarto
sem bater. O resultado foi o que imaginam, tanto mais que o 69 estava a ser feito com
as luzes acesas. Carlos contudo não ficou assim tão chateado por o caloiro ter visto a
pachacha da namorada em todo o seu esplendor. O que o aborreceu mesmo foi que ele
tivesse contado a toda a gente o quanto enojado ficara por ver um rapaz lambendo o
grelo de uma moça.
- Homem que lambe a cona a uma mulher não passa de um paneleiro que devia era
apanhar no cu – escarnecia ele nos cafés onde a malta se encontrava, e quando o Carlos
não estava presente é claro.
Confesso que também a mim tais ditos me aborreciam. Sempre gostei que me fizessem
um bom minete, tanto como gosto de chupar uma piça tesa, e embora goste muito de ver
um homem a apanhar no cu de outro, não considero que por um parceiro saber usar bem
a língua mereça por isso ser enrabado. Achei assim que o chavalo merecia de facto uma
lição. E que a melhor lição seria fazê-lo apanhar no cu, mesmo que contrariado. Aliás,
de preferência contrariado pois só assim é que a coisa teria piada.
A oportunidade surgiu quando o rapaz comprou uma capa e batina, o traje académico
dos estudantes de Coimbra e de outras Universidades. Qualquer rapaz que se preze
nunca usava a capa sem lhe desferir uns valentes rasgões na parte de baixo da mesma,
pois segundo a praxe académica, cada rasgão corresponde a um engate consumado. Se
para uma rapariga, pelo menos naqueles tempos, ter a capa toda rasgada correspondia
a uma confissão de puta, para um rapaz os mesmos rasgões correspondiam a uma
afirmação exacerbada da sua virilidade, muitas vezes exagerada, e quase sempre falsa.
Armindo não fugia à regra. Por isso ainda mal chegou a casa, com ela ainda embrulhada
e já se preparava para com uma tesoura proceder aos simbólicos rasgões na orla da capa.
Havia porém um problema. Nenhum dos colegas mais velhos se aprestava a reconhecer-
lhe qualquer dos pretensos engates. Nos cerca de três meses que levava como estudante
novato da Academia de Coimbra nunca tivera uma namorada e até já fora apanhado a
tocar ao bicho no quarto, algo que não sendo de estranhar num rapaz de 18 anos, era
bem a prova que ele não se desenrascava com mulheres.
- Segundo o código da praxe académica, não importa se já foste ou não ao pito lá na
tua terra – diziam-lhe os companheiros da residência – O que importa é que isso seja
comprovado aqui em Coimbra por nós, os doutores.
Envergonhado, Armindo não se atrevia a usar a sua capa e batina, novinha por estrear e
que tão cara tinha sido, por não poder evidenciar nela as suas pretensas proezas sexuais.
E este seu problema deu-me uma ideia. Ideia que com o apoio de Carlos, que se queria
vingar das bocas do caloiro, pus em prática. Contei-lhe o meu plano sem mencionar que o mesmo a cumprir-se me faria ganhar dez mil escudos em notas do Banco de Portugal, e Carlos não só concordou com ele como foi mais longe.
- Alinho! – assentiu – E se o obrigares a fazer-te um minete ainda te pago mais 1000 escudos, já que diz que homem que faz minetes merece apanhar no cu e é isso que lhe vai acontecer.
Uau! O que é que uma puta quer mais? Tudo alinhado, dito e feito. Para dar inicio ao plano, Carlos que nunca mais pudera com o caloiro desde a interrupção do 69, fingiu então mostrar-se muito seu amigo. Explicou-lhe que não valia usar os serviços das prostitutas para ganhar o mérito de ter a batina rasgada, teria de ser mesmo uma mulher disposta a abrir-lhe as pernas gratuitamente, namorada ou não.
- Conheço uma mulher ideal para ti. Tem vinte e poucos anos e gosta muito de foder com rapazinhos inexperientes – disse-lhe, fazendo-lhe ganhar água na boca – Então se a deixares convencer que és ainda virgem e não perdeste o cabaço, ela abre-te as pernas com toda a certeza. O problema é que ela é casada com um brutamontes de um preto que se imagina que alguém anda a comer-lhe a mulher, é bem capaz de lhe arrancar os tomates e o caralho, à maneira africana. Mas como ele trabalha toda a noite num boteco
e ela está sempre disposta a dar umas boas fodas com rapazinhos por estrear, a coisa julgo poder arranjar-se sem espinhas.
Numa mulher gosta de abrir as pernas a um homem na primeira vez deste, excepto se o fizer por dinheiro. Mas Armindo convenceu-se ser verdadeira a peta, e nem pensou em contrariar a afirmação que Carlos lhe fizera de ser inexperiente, isto é, virgenzinho.
E nessa noite, com mais três colegas da residência que estavam por dentro da surpresa que esperava o caloiro, levou-o ao Clepsidra, onde eu fui ter já perto da meia-noite, uma minissaia de ganga apenas tapando-me as coxas, umas botas pretas de cano alto e o peito quase à mostra debaixo do casaco.
Após umas boas cervejas pagas pelo donzel, terem sido despejadas, Carlos contou-me do problema de Armindo, como se eu já o não soubesse.
- Estás a ver Sandra, o rapaz nunca provou pito e sente-se embaraçado que todos vejam que ele é virgolino como quando nasceu, quando usa a batina sem rasgões – acentuou Carlos sublinhando bem a condição de virgem do moço, para o humilhar mais perante os outros residentes – Tu, que tanto gostas de inaugurar meninos como ele, é que podias fazer-lhe o favor de o deixares alinhar contigo. De certeza que o teu marido não está em casa para tu estares aqui.
A minha figura provocara tesão no caloiro como bem percebi e era minha intenção. Fingi-me contudo algo desinteressada.
- Bah! Se for como o outro novato da última vez, nem me chegou a aquecer a rata pois esporrou-se todo mal meteu a piça – comentei fazendo o caloiro corar como um pimento – E já não é a primeira vez que isso acontece. Nem sei porque continuo a consentir tirar os três a garotinhos por desmamar, como se fosse uma vulgar puta da rua, quando na maioria das vezes não tenho prazer nenhum nisso. Acho que vou deixar de fazer de padroeira dos donzéis e começar a foder mais com homens a sério. Ao menos, costumas tocar à punheta ou és daqueles que nem sequer a levantam?
Extremamente envergonhado o rapaz lá me tentou convencer ser um homem a sério, simplesmente ainda por estrear, mas eu atalhei-lhe a conversa. Como estava sentada junto a ele, de costas para a porta não resisti a mais uma pequena brincadeirinha ordinária. Sem cerimónia, estendi a minha mão e tacteei-lhe o caralho por cima do fecho. Era grandinho, pelo menos uns 17, 18 centímetros, e apesar dos rubores do dono, estava teso, mas tão pulsante que eu percebi não se aguentar muito tempo dentro da minha cona, se eu estivesse a fazer tenção de a deixar usar.
- Não está mau o tamanho do cacete – condescendi e fazendo-me excitada com aqueles toques – O do meu marido é maior, mas também não admira, é pau preto e o teu é branco. Confesso que fiquei com curiosidade de o provar. Como o meu marido está a trabalhar e não chega antes das 5 da manhã, se quiseres acompanhar-me a casa talvez te dê motivo para fazeres o primeiro rasgão na tua capa de estudante. Mas aviso-te já que só te deixarei comer-me se comprovar que és mesmo virgem. Para homens experientes
já me basta o meu marido, e de certeza que ele quando vier vai querer despejar os tomates na minha rata, como sempre.
- E como pode você comprovar tal coisa? – perguntou-me ele, algo admirado e com receio de eu poder comprovar perante todos que ele era na verdade virgem.
- Experiência, meu rapaz! E muitos quilómetros de fodas! – respondi-lhe – Examinando o frémulo do prepúcio, e a cabeça da glande de qualquer piça, posso muito bem ver se um homem é virgem ou não. Ou pensavas que éramos só nós as mulheres, a nascer com selo de origem?
Confesso ter já ouvido dizer que de facto é possível determinar a virgindade de um homem examinando-lhe tais partes, mas também confesso nunca me ter detido a comprovar se isso é mesmo verdade ou não. Naquele momento contudo achei ficar bem meter tal galga e a verdade é que o caloiro a comeu por boa. Os outros três rapazes contudo, e tal como combinado, fizeram ver que tratando-se de uma questão de praxe
académica teriam de nos acompanhar a fim de testemunhar a consumação de tal acto, nem que tivessem de ficar fora do quarto enquanto tudo acontecia. Concordei. E abalamos da Clép.
O local para onde conduzimos o caloiro Armindo, era na baixinha, uma casa onde a comunidade estudantil africana se costumava reunir e organizar festas regularmente, e que nessa noite de semana Sebastião conseguira só para nós. Como era algo distante fomos de táxi, Armindo pagou, para quem não podia ser desvirginado num ritual de sexo pago, a foda que me estava a contar dar já lhe estava saindo algo cara. O caloiro não conhecia o casarão mas ficou surpreso com a magnitude do mesmo, parecia-lhe estranho que um sujeito trabalhando num boteco vivesse numa casa enorme como aquela, antiga mas imponente. Ainda assim entrou sem mais quê.
Depois de entrarmos levei-os para uma sala, cuja janela deitava para os telhados das ruas adjacentes, sala essa que dava para uma câmara com um divã onde eu própria dei algumas fodas bem dadas noutras alturas.
- Despe-te – ordenei –lhe fechando a porta.
- Na frente dos três? – estranhou ele ainda mais ruborizado.
- Porquê? Estás com vergonha? – retorqui-lhe – Não me digas que também vais ter vergonha de baixares as calças quando me fores comer. Quando te apalpei na Clép não me pareceu que tivesses a pilinha assim tão pequenina para teres vergonha de a mostrares. Ou será que são os teus tomatinhos que são minúsculos demais para os pores a apanhar ar?
Todos se riram, incluindo eu própria, o que o fez despir-se. Como estávamos no inverno e não havia aquecimento, assim que ficou nu os pelos do corpo eriçaram-se-lhe todos, mas mesmo assim o seu caralho conservou-se levantado e confesso que a aparência geral não era nada de desprezar.
- Muito bem! – exclamei aproximando-me dele e calçando uma luva de látex na mão direita – Agora, antes de te levar para a cama é que vou ver mesmo se sempre és virgem como dizes, ou não. E garanto-te que se o não fores bem podes ir despejar os tomates onde muito bem quiseres, que em mim é que não os despejarás nunca.
Agarrei-lhe na piroca com a mão enluvada, e como o caloiro não era circuncidado, puxei-lhe com força a pele do prepúcio para trás como fazem os circuncisadores, arrancando-lhe um gemido.
- Cala-te, mocinho! Quero observar-te bem a piça para saber se mereces ter a honra de me comeres!
Ao puxar-lhe a pele, sua glande ficou logo toda melada e eu percebi que ele não se aguentaria muito mais tempo sem se vir, se lhe continuasse mexendo na pila. Assim depois de lhe voltar a recobrir a cabeça, declarei-me satisfeita com o meu exame.
- Sim, reconheço que não me enganaram rapazes. O jovem é tão virgem como o outro.
Espero é que se aguente mais tempo de pau feito, até eu gozar, o que já duvido mais. E não tem nenhuma doença venérea pois tem a cabeça da piça tão limpa como a de um bebé. Não me importarei nada de a chupar. Por isso vou levá-lo para o quarto e se tudo correr bem como espero, mais uns minutos e este jovem terá passado de pito a galo como tanto deseja. E vocês esperem aqui.
Ouvindo aquilo Armindo nem se preocupou em negar a sua virgindade, apenas me garantia estar à altura da situação, ou não tivesse os tomates maiores do que muitos fartos de foder.
Num gesto simpático dei-lhe a mão mas não o deixei apanhar a roupa que ele dispusera
em cima de um maple.
- Para que vais levar a roupa? – perguntei-lhe – Para o que me vais fazer é melhor
estares todo nu. Aliás, quero que estejas todo nuzinho, como estás agora, que eu
também vou estar toda nua. Será a primeira vez que terás uma mulher experiente como
eu toda nua ao teu lado, disposta a dar-te tudo o que me pedires.
Com tais promessas Armindo acompanhar-me-ia até ao Inferno, até onde os tomates
cheios levam os homens! Eu contudo é que chegados ao quarto não me despi logo.
levei-o até junto do divã, deitei-o nele, comecei a beijar-lhe o peito e os ombros
muito lentamente e sempre sem lhe tocar no cacete pois tinha a certeza de levar uma
esporradela se o fizesse, quando ouvimos ao fundo das escadas, no andar de baixo uma
portentosa voz que deixava adivinhar pertencer a um homem musculoso chamar por
mim:
- Sandra! Cheguei! Já estás deitada? Vou beber um copo de água e já subo a ter contigo.
Era o sinal. E tal como esperado Armindo ficou aterrado. E tal como combinado eu
tratei de lhe aumentar o pânico.
- Merda! – exclamei fingindo-me assustadíssima – Logo hoje o meu marido tinha de
aparecer e surpresa! Rápido, ele não nos pode apanhar juntos. Pega as tuas roupas na
sala e pira-te antes que ele suba. Rápido! Rápido!
Completamente atarantado Armindo desenfileirou pela porta do quarto fora disposto a
pegar na roupa e sair sem saber bem como, mas qual não foi a sua surpresa quando não
viu nem sinais da roupa nem dos três companheiros.
- Foda-se, a minha roupa !- exclamou.
- Cala-te bandalho! – mandei-o prontamente calar-se – Queres deitar tudo a perder?
Devem ter sido os teus amigos que a levaram com eles e estão à tua espera lá fora. Faz
como eles e põe-te a mexer sem demoras.
De facto foram os seus companheiros quem lhe tinham levado as roupas e achavam-se
escondidos com elas no andar de baixo.
- Por onde?
- Ora! Pela janela, por onde é que podia ser. Só pode ter sido por ela que eles fugiram.
- Todo nu? – ainda objectou o caloiro.
- Preferes que o meu marido te apanhe com a piça à mostra e nos mate a ambos?
O esforço que eu fazia para não me rir! Mas o meu argumento convenceu-o. Apesar
da noite fria que se fazia sentir lá fora, Armindo convencido de não ter outro remédio
e que os colegas o esperavam com a roupa na rua, abriu a janela e saiu para o telhado.
No entanto a altura era enorme como eu e Sebastião sabíamos, ninguém se atreveria
a pular do telhado para a rua. Julgo que aí Armindo deve ter começado a duvidar que
aquele trajecto tivesse servido de itinerário de fuga para os companheiros daquela noite
tão atribulada. Mas como não podia recuar decidiu permanecer no telhado, rezando por
certo para que nenhum vizinho o visse das casas laterais. Felizmente que era tarde da
noite, embora Coimbra seja uma cidade noctívaga.
Quando Sebastião subiu ao andar de cima eu corri a ter com ele, como uma boa esposa
para que o caloiro pudesse assistir a tudo.
- Vieste mais cedo, meu querido – comentei, continuando o nosso teatro – Foste
despedido do emprego?
- Não – retorquiu-me, abraçando-me – Simplesmente estava com uma vontade danada
de te foder e inventei uma desculpa para sair mais cedo. Mas primeiro quero que me
faças um broche. Aqui. De joelhos como uma boa esposa.
A mamada fazia parte do trato dos dez contos que ele me pagaria e dos quais metade já
constavam do pecúlio da minha carteira. Ajoelhei-me por isso, pondo as mamas de fora,
tombei-lhe as calças e as cuecas pelas pernas abaixo, brinquei com o seu caralho até
ele ficar em pé, chupei-o e bati com ele na cara até o deixar bem duro como ele queria,
nessa noite Sebastião estava com fome de cu de rapazinho virgem, não era comigo que
se pretendia aliviar.
- Agora, despe-te – ordenou-me – Vou comer-te em cima do maple.
Era o segundo sinal. Virei-me então na direcção da janela por onde fizera o Armindo
escapulir-se. Tal como imaginávamos a cena do meu broche fascinara-o, tal como nunca
fodera eu podia apostar que também nunca vira uma mulher mamando no cacete de um
homem, ainda para mais um cacete tão bem armado como o do guineense. E esquecidas
todas as precauções o caloiro quase que encostara o rosto mesmo ao vidro da janela,
para não perder pitada do meu gargarejo enquanto com uma das mãos ia friccionando
o caralho, talvez para ele não arrefecer. Armindo não se mostrou atrapalhado ao ser
avistado por mim, só não podia imaginar a minha reacção:
- Socorro – gritei, tapando as mamas com os braços – Um homem todo nu a masturbar-
se no telhado! Socorro! Socorro!
Com um movimento rápido Sebastião abriu a janela e agarrou o caloiro pelo pescoço
puxando para dentro violentamente. Este vendo a diferença de estatura e de musculatura
dos dois embora tivesse gritado ferozmente ao ser puxado, não tentou nenhuma outra
abordagem mais violenta.
- Ah, meu grande bandalho! – gritava-lhe o negro desferindo-lhe algumas bofetadas
na face que deixaram Armindo algo aturdido – Que é que estavas a fazer no telhado
todo nu e a brincar com a pila? Tens o costume de espreitares os casais em casa ou
vieste arejar a grila numa noite de inverno? Se foi esse o caso escolheste má porta onde
bater que eu vou tirar-te para sempre a mania de tocares punhetas nos telhados dos
outros. Sandra, vai-me buscar a faca de capar porcos, que é o que se faz na minha terra a
tarados como tu.
Eu de imediato corri a buscar a faca que Sebastião tratara de arranjar para aquele
momento, enquanto o caloiro a chorar e a esbracejar dizia que não era nada daquilo,
que me conhecera nessa noite na Clép e que eu seduzira. Ele jurava desconhecer que eu
fosse casada pois se o soubesse nunca teria aceite subir comigo.
- Mentiroso! – bradava-lhe Sebastião, desferindo-lhe mais uns bofetões no couro
cabeludo – A minha esposa não vai para lado nenhum sem mim, fica em casa vendo
televisão à minha espera. Pois não é verdade, querida?
Eu que voltara com um facalhão e novamente com vontade de me escangalhar a rir,
dizia-lhe que sim, nunca saía sem ele nem nunca vira aquele rapaz que numa noite de
inverno dava-lhe para vir tocar punhetas nos telhados de cidadãos sérios. A visão da
faca assustou-o a sério. Chorando como uma criancinha não achou mais forças para
resistir e enquanto Sebastião com umas grossas cordas o amarrava aos pés e braços do
maple na posição de frango assado, ele apenas pedia ao negrão que confirmasse na Clép
se era ou não verdade que eu andava lá no engate, com as calcinhas à mostra.
- Mentiroso! A minha mulher é séria e esta hora já a Clép está fechada. Não te vou manter aqui preso até
amanhã para confirmar que és um mentiroso que vou capar hoje às minhas mãos, como
já capei muitos bezerros.
Que tesão eu sentia com aquela cena. E Sebastião também pois o seu pau ainda estava
maior do que o costume. O rapazinho pensando não ir escapar a um castigo tão atroz
para um homem, tentou uma última humilhação.
- Por favor, não me cape. Eu ainda sou virgem e se me corta os tomates nunca mais
serei capaz de montar mulher alguma. Por favor não me cape que eu nunca me meto
com a sua esposa e faço tudo o que quiser.
Sebastião empunhava já a faca e com uma das mãos apertava-lhe os balões com dureza,
como se se estivesse preparando para os extrair. Mas aquele pedido lancinante pareceu
retê-lo:
- Então tu és virgem, meu punhetazinhas? Nada que me admire. Andares a masturbar-te
à noite nos telhados alheios rouba-te as energias para ires ao pito a sério, não é mesmo? E no cu também és virgem? Pois bem se é verdade que fazes tudo o que eu quiser, dou-te a escolher ou perdes os
colhões agora mesmo, ou deixaste ser enrabado por mim. E como já vistes, quando a
Sandra mamou nela, tenho uma piça tão bem abonada que o teu cu nunca mais será o
mesmo depois de teres provado dela.
Armindo ficou escandalizado com aquilo. Por momentos pensei que ele preferisse
perder os colhões a ser encabado no dardo de Sebastião.
- Você é paneleiro? – perguntou o caloiro, fazendo-se e brios após toda a sua
choraminguice – Até pode ser, mas eu não.
- Muito bem, tu é que sabes – volveu-lhe o negro, impávido e sereno – Diz adeus aos
colhões. E olha que não te vão nascer outros.
E o gume afiado da faca já deslizava na pele exterior das bolas rugosas como se
estivesse preparando para fazer uma cirúrgica incisão nelas. Aquele realismo todo era
demais para o Armindo. Se nem aos 80 um homem aceita de bom grado perder as bolas,
que esperar de um rapazinho de 18 anos, convencido que vinha nessa noite conhecer por
fim o gosto de mergulhar num corpo de mulher?
- Não, não! Capado não! – gritou – Vá-me ao cu se quiser, mas poupe-me as bolas.
Era o que Sebastião e todos nós queríamos ouvir por razões diversas, embora eu esteja
convencida que como Sebastião não pretendia, nem se atreveria mesmo a castrá-lo,
Armindo na posição em que estava, seria enrabado na mesma quer quisesse, quer não.
- Então cospe-me na piça, porco punheteiro – mandou Sebastião – Cospe-me na piça
para não te doer tanto a arrombadela que vais apanhar. Cuspam-me os dois na piça.
Cobrimos-lhe o pau de saliva. Sebastião começou por lhe abrir mais o olho do cu com
os seus dedos robustos antes de o empalar, e tanto eu como ele ainda lhe cuspimos
para dentro do olho antes de o negro lhe enfiar o varão dentro dele. Armindo guinchou
como um porco na matança sempre que Sebastião lhe bombava com força, mas tenho
a certeza que mais do que a dor física da enrabadela o que fazia gemer o caloiro era a
vergonha moral de estar apanhando no cu, e ainda para mais de um negro, já que tal
coisa nunca lhe passara pela cabeça vir a acontecer um dia, nem fazia parte das suas
fantasias sexuais. Os três colegas, embora não se deixassem ver, não deviam estar
longe, quase de certeza encontravam-se atrás da porta, o Carlos então satisfeitíssimo
com o castigo que o caloiro inconveniente estava levando. E eu ainda tinha a promessa
de mais uma nota de mil se fizesse a boca do caloiro entrar em contacto com as minhas
partes baixas. E aquela era uma boa altura para isso, embora por norma as putas não
costumem escolher a altura para entrarem em acção. Mas ver Sebastião dando no cu do
outro depois de lhe ter mamado na piça estava-me deixando o grelinho em pé. Além dos
1000 escudos não fazia mal nenhum dar-lhe um miminho extra.
- Anda, meu taradinho das punhetas – disse-lhe tirando a saia e a calcinha lilás que
trazia posta e sentando-me de pernas abertas sobre a sua cabeça – Lambe-me a cona já
que pareces ter apreciado tanto teres-me visto a fazer um broche ao meu marido. E bem
feito, senão quem te vai capar sou eu própria.É para que saibas que tens razão. Homem que anda a tocar ao bicho em cima dos telhados merece fazer um minete numa cona bem húmida e apanhar no cu.
O medo deve ter-lhe dado vigor à língua pois para quem repudiava tão fortemente a ideia de fazer minetes, até que o caloiro não se saiu mal pois me fez gozar ao fim de pouco tempo. Sebastião continuou a ir-lhe ao cu depois de eu ter gozado até lhe deixar o cuzinho ensopado de esporra, mas Armindo embora não tivesse chegado a perder os três na minha racha como imaginara na Clép, também chegou a casa mais aliviado pois
se esporrou todo durante a enrabadela. Regurgitando esporra foi posto na rua todo nu, onde os seus colegas já o esperavam com as roupas dele debaixo do braço e fingindo-se surpresos pela demora.
- Já estávamos a pensar ir de abalada – disseram-lhe enquanto ele se vestia – Até pensámos que o brutamontes te tivesse morto. Mas como tu vens? Está a cagar esporra pelo cu abaixo. Não nos digas que o preto te apanhou em flagrante e te foi ao cu de castigo? E pelos vistos gostaste, pois esporraste-te todo. Olha é de maneira que já podes rasgar a batina. Não estreaste a piça na cona da mulher mas estreaste o cu na piçla do marido. Não era bem esse o espirito dos rasgões da praxe, mas acho que poderemos aceitar a foda que levaste no cu como válida - e riam-se a bandeiras despregadas com a desdita do caloiro acabado de ser enrabadinho por aquele colosso africano. Cada vez mais envergonhado, e sempre sem desconfiar que tudo aquilo fora uma armação para o sodomizar, Armindo pediu-lhe que não contassem a ninguém o que se tinha passado, pedido que o mauzão do Carlos não satisfez. Nessa semana já na alta coimbrã e nos locais frequentados pela malta académica, todos tinham ouvido falar da história de um caloiro de Farmácia que se tinha metido com uma plébia de costumes fáceis e acabara apanhando no cu do marido. E em surdina, nos cafés da Praça, e da Alta, muitos rindo-se apontavam para ele em surdina. O resultado foi que Armindo não conseguiu perder a virgindade naquela noite, tirando a do cu que ele não contava perder, apesar dos atributos da parceira que lhe arranjaram. E que em menos de um mês desapareceu de Coimbra, desistindo do curso, sem ter conseguido ganhar o direito de fazer um rasgão na batina nova de estudante da mais antiga Universidade de Portugal.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
A VIOLAÇÃO ANAL DE UM CALOIRO EM COIMBRA
Postado por
SANDRA SAFADA
às
03:09
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SEXO FORÇADO
2 comentários:
Chorei a rir!
Gonçalo
Adoro a forma como escreves. Parabéns!
Não só o que tens para contar é muito interessante, mas a forma como o fazes é muito boa.
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