Por várias vezes provara minha total submissão a meu amante, a quem nos momentos íntimos apenas podia tratar por Meu Dono ou Meu Senhor, tal como passear nua nas ruas enquanto ele me seguia de carro, muita vezes masturbando-se com minhas exibições, embora tomando sempre as devidas precauções para não ser reconhecida e muito menos agarrada. Nessa tarde estava no escritório com um casal que me viera consultar por causa de um processo de herança quando a secretária me comunicou pelo intercomunicador que Meu Dono estava em linha e me queria falar. Marília, assim se chamava a miúda, tinha ordens expressas de me passar o telefone sempre que ele ligasse não porque eu o desejasse mas porque Carlos assim o impusera. Por isso pedi desculpa, peguei na extensão e depois de nos cumprimentarmos, eu um pouco recatadamente uma vez que estava perante clientes e não me interessava que se apercebessem de minha condição de adúltera, ele efusivamente dizendo que me amava, até me perguntar se eu continuava disposta a provar-lhe minha total submissão aos seus desejos.
- O facto de te atender o telefone mesmo nestas alturas em que estou ocupada, não é só por si uma boa resposta à tua pergunta? – retorqui-lhe. Carlos mandou-me então ir ter com ele imediatamente a uma determinada morada nos arredores de Guimarães, explicando-me como lá iria ter uma vez que a não conhecia. Mandou-me ainda passar por casa, tomar um banho, vestir uma calcinha preta fio dental, umas meias escuras de ligueiros transparentes cobrindo-me as pernas, botas pretas de cano alto, e que não levasse sutiã, peça que de facto nem sempre uso pois tenho as mamas ainda bem empinadas. E me despachasse. Procurei fazer o que me mandava mas não podia mandar os clientes embora, e como o assunto fosse algo complicado, ainda me demorei mais de meia hora com eles. Quando saí, corri a casa, tomei um duche, produzi-me de acordo com suas instruções, deixei um recado a meu corninho e filhos dizendo-lhes não saber a que horas voltaria, e carreguei no acelerador pois até Guimarães distavam mais de 50 kms. Aproximava-se o final da tarde, o movimento começava a ficar intenso e demorei-me mais do que supunha. Quando finalmente lobriguei a morada e toquei à campainha quase hora e meia depois de ele me ter ligado, fui recebida por um amante muito furioso. Uma bofetada sonora, dada com toda a vontade, de palma completamente aberta, foi a primeira coisa que recebi em vez de um beijo como esperava. Com a força cambaleei e tive de me segurar no batente para não cair pela pequena escadaria que conduzia à porta da entrada, acabada de subir. Como sempre, Meu Senhor nem se preocupou que sua bofetada fosse testemunhada por quem passava. Puxando-me por um braço fez-me entrar e já dentro do corredor enquanto fechava a porta desferiu-me outra bofetada na face que ainda não lhe sentira o peso dos dedos.
- Minha grande puta! Estou há mais de uma hora esperando por ti. Onde andaste para demorares tanto? Não me digas que encontraste o cornudo de teu marido e tiveste de lhe abrir as pernas para ele te deixar vir.
Sabia que não seria poupada por lhe fornecer uma desculpa plausível, mas sabia igualmente que ele a queria ouvir. Estou convencida que mesmo que tivesse chegado três quartos de hora mais cedo, Carlos diria que me demorara só para me castigar com mais rigor. Aliás quando me pregara as bofetadas seu caralho por baixo das calças insuflara porque esses eram os seus preliminares para o amor. Mesmo assim procurei fazer-lhe compreender a dificuldade que tivera em despachar os clientes e dar com o local, mas ele mandou-me calar. Com um gesto brusco tirou-me o casaco de couro que atirou para o chão, rasgou-me a blusa – tantas blusas e calcinhas me rasgou – deixando-me com os marmelos à solta, puxou meus braços para trás das costas e com as tiras rasgadas de pano atou-me fortemente os pulsos, sempre chamando-me puta e cadela. Arrancou-me então a saia pelas pernas, sem me descalçar as botas e pareceu ficar satisfeito com minhas calcinhas e meias.
- És mesmo uma puta Sandra! – comentou – Não tens vergonha? Uma mulher casada como tu e usar lingerie de puta! É o que és, não é mesmo?
Sabia bem o que meu amante queria ouvir, e como de facto gosto de me imaginar uma puta quando estou fodendo, acho mesmo que é para me sentir mais puta que adoro meter os galhos na cabeça de Rui, disse-lhe que sim, que era a sua puta e o quereria ser sempre para o poder satisfazer da forma que ele muito bem entendesse.
- E como puta que és paraste no caminho a dar o pito a alguém? – voltou ele a perguntar. Assegurei-lhe que não, que só dava o pito a quem Meu Dono e Senhor mandava, e ele retorquindo-me que logo veríamos isso colocou-me uma coleira de couro com espetos metálicos, em tudo idêntica às coleiras com que os pastores envolvem o pescoço dos seus cães para os protegerem das mordeduras dos lobos, mandando-me pôr de joelhos. Esticou-me a extremidade da coleira prendendo-a nos meus pulsos manietados, de maneira que ao conduzir-me eu era obrigada a manter os braços completamente levantados, e de seguida com uma corda de nylon atou meus tornozelos por cima das botas.
- Vamos cadela – disse então ele agarrando –me pela coleira – vamos lá para baixo na posição que as cadelas devem andar.
De pernas amarradas não era fácil caminhar nem descer as escadas que levavam à cave para onde estava sendo dirigida, senão esfregando meus joelhos no chão que ficaram bastante esfolados. Ao menos as cadelas apoiam as patas da frente no chão o que lhe sempre facilita muito a deslocação, mas eu tive de andar de quatro apenas com duas pernas. Como me deslocava muito lentamente Carlos cobrindo-me insistentemente com os impropérios mais vis, ia-me desferindo com seus sapatos de biqueira quadrangular pontapés no cu que quase me fizeram tombar pela escadaria abaixo, ou então chibatava-me as costas nuas com a guia do chicote.
- Anda mais depressa puta, que quanto mais demorares a chegar maior será teu castigo – dizia-me – Vou-te ensinar a fazeres esperar o Teu Senhor.
É evidente que seus pontapés e correadas me magoavam bastante. Mas é igualmente verdade que devido sobretudo a eles o suminho que começara a escorrer da minha parreca era já visível na calcinha. Quando finalmente chegamos à enorme cave apenas um foco de luz vermelha incidia sobre uma enorme cruz de madeira em forma de X com uma mesa ao lado em cima da qual lobriguei um chicote às tiras, deixando tudo o resto na escuridão. Vendo o látego e imaginando não tardar muito a senti-lo mordendo-me na carne estremeci de medo mas também de tesão pois desde que dormia com Meu Dono ele ensinara-me a apreciar o efeito de um chicote antes do acto sexual. Mantendo-me amarrada e de joelhos, Carlos mandou-me fazer-lhe uma mamada. Pensei que ele tirasse a piça fora mas Meu Dono ordenou-me que fosse eu a fazê-lo com os dentes. Não foi fácil conseguir-lhe abrir o fecho, enfiar minha boca pela abertura da calças, afastar-lhe as cuecas e abocanhar-lhe o cacete inchadíssimo.
- Não te esqueças de me chupar os tomates – exigiu-me ele quando já lhe sacara a pila. Com a pixota roçando-me os lábios e o nariz e besuntando-os com a esporra que lhe melava a ponta circuncidada, lá voltei a enfiar a boca no fecho aberto repetindo o mesmo procedimento, até lhe tragar as bolas que devido às suas dimensões me enchiam a dita por inteiro. Todos os meus amantes foram sempre bem abonados de pendentes pois o único pila pequena com quem fodi foi o cornudo com quem casei e acho que o facto de ele ser tão escasso de dotes é uma das razões que me faz desejar tanto encorná-lo. Felizmente que Carlos tinha os instrumentais bem lavados e eu estava gostando muito de estar mamando no seu pau e bolas. Mas Meu Dono não apreciava um broche convencional. Não tardou que me estivesse agarrando pelos cabelos, obrigando-me a permanecer com meu nariz espalmado contra sua barriga, quase me impedindo de respirar, enquanto com a corrente da coleira me continuava fustigando algo severamente nas costas, deixando-as cobertas de dolorosos filamentos vermelhos. Mas era uma dor deliciosa que me fazia endurecer os mamilos, me excitava sobremaneira e me levava a desejar que ele metesse seu caralho em mim, algo que o sacana não parecia ter pressa em fazer. Quando começou a sentir estar depositando mais esporra na minha língua, puxou-me um pouco a cabeça para trás começando a foder-me a boca, chegando a meter nela simultaneamente o cacete e os colhões bem fundo. Nessa altura já me largara os cabelos. Com uma mão apertava-me agora as mamas, e torcia-me os mamilos embora me proibindo de soltar um gemido que fosse, dizendo que me cortaria a pele com o chicote se me ouvisse proferir um ai, e com a outra apertava-me o nariz mais uma vez me tentando asfixiar. Quando se sentiu esporrar não o fez sem primeiro ter libertado uma mijadela na minha língua coisa que gostava muito de me fazer quando lhe fazia uma mamada. Só então deixou vazar seu leitinho quente e salgado.
- Engole o mijo, puta, que é o que as boas cadelas como tu apreciam!- mandou-me – Mas a minha esporra não. Vais conservá-la na boca por mais algum tempo sem a engolires.
Filho da puta! Carlos sabia bem que não me importava nada de lhe beber a esporra mas nunca apreciei comer merda ou beber mijo. Mas como uma boa escrava sexual que sempre gostei de ser para ele, e para todos os amantes que tive incluindo o actual, obedeci-lhe sem ripostar. Também como o poderia fazer com a boca cheia das suas excreções? Verdade que com o mijo, mais quente, salgado e ácido do que a esporrra e que me soube bastante mal, tive de engolir também alguma desta mas não a suficiente para me tirar o gosto horrível da urina. Carlos mandando-me abrir a boca certificou-se que ainda tinha muito do seu líquido branco e começou a desamarrar-me finamente. Que alívio! Meus pulsos estavam devidamente marcados com os nós que fizera, pois por ser mulher Carlos não era mais meigo a amarrar-me. Desamarrada finalmente, meu Dono agora de cacete murcho, mandou-me tirar a calcinha e deitar-me no chão de madeira na posição de frango assado. Pensei que me fosse comer naquela posição, e por mim só esperava que ele tivesse tesão para me penetrar após a brochada que lhe fizera, mas a sua ideia era outra.
- Agora minha cadelinha puta, vais verter a minha esporra na tua própria cona e cu como se estivesses a fazer um minete a ti própria.
Sou gordinha mas flexível pois nunca gostei de descurar minha condição física. No entanto duvidava conseguir lamber minha própria pássara como ele pretendia. E não consegui apesar da ajuda de Meu Dono procurando fazer-me vergar toda sobre mim própria. Por mais que me procurasse esticar nunca consegui tocar com minha língua na minha greta, embora andasse lá perto, e ainda menos no meu cu, apesar das suas palavras ameaçando-me de um castigo extra devido à minha incapacidade. No entanto apesar de não lhe conseguir tocar podia verter na pássara a esporra que se me atulhava na boca e foi o que fiz. Como se estivesse cuspindo procurei fazer pontaria para a racha de minha coninha e fui deixando cair lentamente sobre ela em grossos fios a esporra guardada na boca, que com minhas mãos Carlos me mandou espalhar não só naquele buraco mas igualmente no do cu, empurrando-a para dentro com os dedos o que me deu a oportunidade para masturbar um pouco aqueles dois canais. Meu Senhor, cujo cacete começava ficando de novo em pé, depois de me mandar que com minhas mãos meladas antes de as lamber o punheteasse um pouco, ordenou que me levantasse e amarrou-me de pés e mãos na cruz, mas de cabeça para baixo dizendo que era para não pingar a esporra no chão. Mais uma vez me amarrou fortemente de modo a não me conseguir mexer, e satisfeito com o resultado começou a prender-me molas da roupa nos seios e nos lábios vaginais. De cada vez que gemia ele dava-me outra bofetada e apertava a mola com mais força, só parando quando eu cessava de gemer. Quando me prendeu uma dúzia ou mais de molas no meu corpo, agarrou em minha calcinha do chão, limpou-lhe seu caralho e servindo-se dela como mordaça atou-me a boca por baixo dos maxilares. Compreendi porque me amordaçara daquela forma: assim poderia ouvir meus queixumes de dor e castigar-me mais severamente por isso como parecia estar disposto a proceder naquele final de tarde, coisa que uma mordaça que me mantivesse a boca cerrada não permitiria. Só quando me deixou bem imobilizada é que o vi empunhar então o chicote pela primeira vez, começando a percorrer-me o corpo com ele. E como só sentindo-o aflorar-me na pele nua com suas tiras de couro, apesar do medo que me causava, me fazia desejar sentir-lhe a força tanto como desejo o peso de um caralho quando me apetece foder.
- Desobedeceste hoje duas vezes, cachorra – acusou Meu Senhor – Não viestes logo que te chamei, nem conseguiste lamber a cona e o cu como te mandei. Sabes bem que não posso tolerar tal comportamento a uma puta minha. Vou-te ensinar a nunca mais o repetires.
Como só sua mão direita segurava o chicote, Carlos ia dando uso à esquerda, tão depressa me afagando o clítoris e as nádegas com ela, como me penetrando com os dedos todos juntos os dois buracos, o que deixava ainda mais louca de tesão, roçando-neles o seu caralho meladíssimo que eu ia sentindo ficar outra vez duro e em pé. Suas mãos pousando o chicote abriram-me o olho do cu para trás, Meu Dono cuspiu nele dizendo que nessa noite aquele seria meu lubrificante anal, e quase sem avisar meteu seu pauzão enorme todo dentro dele, apertando seu corpo contra mim como se me quisesse comprimir na cruz onde me amarrara. Seus colhões pareciam colados no meu cu. Meu Mestre puxou-me os cabelos obrigando meu pescoço a dobrar-se para trás e apertando-me o nariz com uma das mãos livres, impedindo-me de respirar começou a insultar-me enquanto me socava:
- Cadela gosta mesmo é de apanhar no cu, não é mesmo? Pois então apanha no cu como tanto gostas, minha puta de cu largo. Apanha que ainda me vais voltar a lamber a piça hoje.
Quando libertou a pressão dos dedos sobre meu nariz permitindo-me respirar nem assim me deixou mais aliviada pois que logo eles se encarregaram de começar a torcer-me as molas obrigando-me a deixar escapar uivos de dor, perfeitamente audíveis sobre a mordaça improvisada. Carlos continuando a enrabar-me bem me avisava que lhe estava de novo desobedecendo pois ele não queria ouvir gemidos e por isso receberia castigo mais severo, mas era impossível conter-me. Quando tirou o cacete de meu cu sem se ter vindo postou-se na minha frente e exibiu-mo. Antes de me tirar a calcinha da boca e me obrigar a dizer que aquela era a melhor piça que já provara na vida apesar de ser uma puta que já provara piça de muito homem, e o voltar a chupar, esfregou-o longamente nas minhas mamas.
- Até agora – voltou ele a falar – o Teu Senhor apenas ainda te obrigou a fazer coisas que ele espera que uma puta lhe faça, e que tu como uma que és estás habituada a fazer. Mas agora vai deixar de te tratar como uma puta vulgar, e tratar-te como escrava desobediente que és. E agora podes gritar à vontade que eu quero ouvir-te gritar.
As tiras do látego voltavam a passear-se por minhas costas, eu não esperava outra coisa que não fosse sentir começando sua dança para que satisfeito com minha total submissão meu doce Senhor, no final, me recompensasse como sempre servindo-se de minha racha do meio das pernas, e levando-me ao orgasmo que há tanto tempo vinha retendo. Mas Carlos não se apressou e é isso que eu mais aprecio num homem: a calma e a suavidade fazendo render cada momento de erotismo como se o tempo estivesse parando nele. Cada chicotada era desferida quando eu menos esperava embora não me poupasse nenhuma parte do corpo, seguida de longos minutos em que o chicote ficava só me acariciando ou em que as mãos de meu amante sádico apertando de novo as molas prendendo-me as mamas e os lábios vaginais obrigavam-me a gemer com mais intensidade, enquanto seu cacete me voltava a preencher o olho do cu. Apesar da autorização que me dera procurei segurar meus gritos pois sabia bem que nestas alturas quanto mais gritasse mais ele me chicotearia. Quis gozar mas Carlos percebendo-o proibiu-mo e eu voltei a conter-me. Quando parou de me chicotear tinha minhas costas, rabo e pernas totalmente a arder e adivinhava-as completamente vermelhas, nem sentar direito iria conseguir nos próximos dias. Quando meu corninho marido me visse naquele estado iria ficar de pau feito e eu no mínimo teria de lhe tocar uma punheta para o sossegar. Mas que orgulhosa estava por meu amante me ter feito suportar um castigo mais rigoroso que todos os outros porque já me fizera passar. Carlos apalpou-me o entre-pernas. Suas mãos ficaram húmidas.
- És mesmo uma puta – comentou deliciado – Mesmo depois de teres sido enrabada e espancada tua cona não perde o tesão. Tem-la tão húmida que aguentavas com meia dúzia de caralhos dentro dela. Estás com sorte, cadela. Não posso ver uma cona húmida que não se me ponha o caralho em pé. E tendo uma puta como tu à disposição seria uma parvoíce não o satisfazer, não achas?
Achava sim, só tinha pena de ter as mãos amarradas e não lhe poder conduzir a pila para dentro de minha greta como tanto gostava de fazer. Com uma perna de cada lado da intercessão dos dois braços do X da cruz para aceder mais facilmente à minha pássara, penetrou-me com a mesma raiva com que me fora ao cu, e como aprecio um homem dominador deve comer uma mulher, palmatoando-me o rabo com as mãos. Gozamos intensamente ao fim de pouco tempo. Sentia o sangue todo na cabeça e só queria que me libertasse. Mas Carlos não manifestou vontade em aceder meu pedido.
- Diz-me uma coisa, cadela: gostas mais de ser tratada como uma escrava desobediente ou como uma puta cumpridora?
Sendo para o satisfazer de facto não me importava nada de ser tratada de uma forma ou de outra, mas respondi-lhe:
- De ser tratada como uma puta cumpridora, Meu Senhor, muito embora aceite todos os castigos que me queira dar.
- Óptimo! – respondeu-me então satisfeito – Pois como me satisfizeste tão bem consinto que te continues a divertir como puta por mais algum tempo.
Uma luz acendeu-se então enchendo toda a cave de luminosidade e encandeando-me por momentos. Quando consegui lobrigar melhor na claridade vi que num canto da parede, até então cobertos pelo negrume do espaço três indivíduos enormes e bem entroncados, com um gorro negro de carrasco cobrindo-lhes o rosto, e uma comprida capa da mesma cor envolvendo-lhes o corpo tinham assistido a tudo, silenciosos como ratos. E no fundo dos seus ventres, ainda que coberto pela capa, a protuberância em riste do molde dos seus caralhos erectos, tão encorpados como o de Carlos.
- Meus amigos – dizia Meu Dono voltado para eles – ouviram as palavras da cadela. Já viram do que ela é capaz. Aproveitem. Comam-lhe a cona, o cu as mamas ou a boca, não importa. Mas tratem-na como uma puta que é!
Todos eles usaram preservativos e embora se tivessem servido de mim amarrada na cruz, tiveram o bom senso de me virar de cabeça para cima, pois que senão estou certa que acabaria por desmaiar. Despindo as capas e revelando-se nus por baixo delas, mas conservando seus gorros de algozes, desataram-me os tornozelos e dois deles penetraram-me simultaneamente pelo cu e pelo pito, enquanto eu mamava no pau do terceiro. Quando os dois se esporraram, o terceiro tomou o lugar do buraco da frente dando-me nele a última foda da noite. Vim-me mais uma vez. Valia a pena ser a escrava de Meu Dono e Senhor Carlos, como ele me dizia constantemente. Por mais cruéis que fossem suas punições os prazeres com que me compensava por elas superavam-nas largamente.
- O facto de te atender o telefone mesmo nestas alturas em que estou ocupada, não é só por si uma boa resposta à tua pergunta? – retorqui-lhe. Carlos mandou-me então ir ter com ele imediatamente a uma determinada morada nos arredores de Guimarães, explicando-me como lá iria ter uma vez que a não conhecia. Mandou-me ainda passar por casa, tomar um banho, vestir uma calcinha preta fio dental, umas meias escuras de ligueiros transparentes cobrindo-me as pernas, botas pretas de cano alto, e que não levasse sutiã, peça que de facto nem sempre uso pois tenho as mamas ainda bem empinadas. E me despachasse. Procurei fazer o que me mandava mas não podia mandar os clientes embora, e como o assunto fosse algo complicado, ainda me demorei mais de meia hora com eles. Quando saí, corri a casa, tomei um duche, produzi-me de acordo com suas instruções, deixei um recado a meu corninho e filhos dizendo-lhes não saber a que horas voltaria, e carreguei no acelerador pois até Guimarães distavam mais de 50 kms. Aproximava-se o final da tarde, o movimento começava a ficar intenso e demorei-me mais do que supunha. Quando finalmente lobriguei a morada e toquei à campainha quase hora e meia depois de ele me ter ligado, fui recebida por um amante muito furioso. Uma bofetada sonora, dada com toda a vontade, de palma completamente aberta, foi a primeira coisa que recebi em vez de um beijo como esperava. Com a força cambaleei e tive de me segurar no batente para não cair pela pequena escadaria que conduzia à porta da entrada, acabada de subir. Como sempre, Meu Senhor nem se preocupou que sua bofetada fosse testemunhada por quem passava. Puxando-me por um braço fez-me entrar e já dentro do corredor enquanto fechava a porta desferiu-me outra bofetada na face que ainda não lhe sentira o peso dos dedos.
- Minha grande puta! Estou há mais de uma hora esperando por ti. Onde andaste para demorares tanto? Não me digas que encontraste o cornudo de teu marido e tiveste de lhe abrir as pernas para ele te deixar vir.
Sabia que não seria poupada por lhe fornecer uma desculpa plausível, mas sabia igualmente que ele a queria ouvir. Estou convencida que mesmo que tivesse chegado três quartos de hora mais cedo, Carlos diria que me demorara só para me castigar com mais rigor. Aliás quando me pregara as bofetadas seu caralho por baixo das calças insuflara porque esses eram os seus preliminares para o amor. Mesmo assim procurei fazer-lhe compreender a dificuldade que tivera em despachar os clientes e dar com o local, mas ele mandou-me calar. Com um gesto brusco tirou-me o casaco de couro que atirou para o chão, rasgou-me a blusa – tantas blusas e calcinhas me rasgou – deixando-me com os marmelos à solta, puxou meus braços para trás das costas e com as tiras rasgadas de pano atou-me fortemente os pulsos, sempre chamando-me puta e cadela. Arrancou-me então a saia pelas pernas, sem me descalçar as botas e pareceu ficar satisfeito com minhas calcinhas e meias.
- És mesmo uma puta Sandra! – comentou – Não tens vergonha? Uma mulher casada como tu e usar lingerie de puta! É o que és, não é mesmo?
Sabia bem o que meu amante queria ouvir, e como de facto gosto de me imaginar uma puta quando estou fodendo, acho mesmo que é para me sentir mais puta que adoro meter os galhos na cabeça de Rui, disse-lhe que sim, que era a sua puta e o quereria ser sempre para o poder satisfazer da forma que ele muito bem entendesse.
- E como puta que és paraste no caminho a dar o pito a alguém? – voltou ele a perguntar. Assegurei-lhe que não, que só dava o pito a quem Meu Dono e Senhor mandava, e ele retorquindo-me que logo veríamos isso colocou-me uma coleira de couro com espetos metálicos, em tudo idêntica às coleiras com que os pastores envolvem o pescoço dos seus cães para os protegerem das mordeduras dos lobos, mandando-me pôr de joelhos. Esticou-me a extremidade da coleira prendendo-a nos meus pulsos manietados, de maneira que ao conduzir-me eu era obrigada a manter os braços completamente levantados, e de seguida com uma corda de nylon atou meus tornozelos por cima das botas.
- Vamos cadela – disse então ele agarrando –me pela coleira – vamos lá para baixo na posição que as cadelas devem andar.
De pernas amarradas não era fácil caminhar nem descer as escadas que levavam à cave para onde estava sendo dirigida, senão esfregando meus joelhos no chão que ficaram bastante esfolados. Ao menos as cadelas apoiam as patas da frente no chão o que lhe sempre facilita muito a deslocação, mas eu tive de andar de quatro apenas com duas pernas. Como me deslocava muito lentamente Carlos cobrindo-me insistentemente com os impropérios mais vis, ia-me desferindo com seus sapatos de biqueira quadrangular pontapés no cu que quase me fizeram tombar pela escadaria abaixo, ou então chibatava-me as costas nuas com a guia do chicote.
- Anda mais depressa puta, que quanto mais demorares a chegar maior será teu castigo – dizia-me – Vou-te ensinar a fazeres esperar o Teu Senhor.
É evidente que seus pontapés e correadas me magoavam bastante. Mas é igualmente verdade que devido sobretudo a eles o suminho que começara a escorrer da minha parreca era já visível na calcinha. Quando finalmente chegamos à enorme cave apenas um foco de luz vermelha incidia sobre uma enorme cruz de madeira em forma de X com uma mesa ao lado em cima da qual lobriguei um chicote às tiras, deixando tudo o resto na escuridão. Vendo o látego e imaginando não tardar muito a senti-lo mordendo-me na carne estremeci de medo mas também de tesão pois desde que dormia com Meu Dono ele ensinara-me a apreciar o efeito de um chicote antes do acto sexual. Mantendo-me amarrada e de joelhos, Carlos mandou-me fazer-lhe uma mamada. Pensei que ele tirasse a piça fora mas Meu Dono ordenou-me que fosse eu a fazê-lo com os dentes. Não foi fácil conseguir-lhe abrir o fecho, enfiar minha boca pela abertura da calças, afastar-lhe as cuecas e abocanhar-lhe o cacete inchadíssimo.
- Não te esqueças de me chupar os tomates – exigiu-me ele quando já lhe sacara a pila. Com a pixota roçando-me os lábios e o nariz e besuntando-os com a esporra que lhe melava a ponta circuncidada, lá voltei a enfiar a boca no fecho aberto repetindo o mesmo procedimento, até lhe tragar as bolas que devido às suas dimensões me enchiam a dita por inteiro. Todos os meus amantes foram sempre bem abonados de pendentes pois o único pila pequena com quem fodi foi o cornudo com quem casei e acho que o facto de ele ser tão escasso de dotes é uma das razões que me faz desejar tanto encorná-lo. Felizmente que Carlos tinha os instrumentais bem lavados e eu estava gostando muito de estar mamando no seu pau e bolas. Mas Meu Dono não apreciava um broche convencional. Não tardou que me estivesse agarrando pelos cabelos, obrigando-me a permanecer com meu nariz espalmado contra sua barriga, quase me impedindo de respirar, enquanto com a corrente da coleira me continuava fustigando algo severamente nas costas, deixando-as cobertas de dolorosos filamentos vermelhos. Mas era uma dor deliciosa que me fazia endurecer os mamilos, me excitava sobremaneira e me levava a desejar que ele metesse seu caralho em mim, algo que o sacana não parecia ter pressa em fazer. Quando começou a sentir estar depositando mais esporra na minha língua, puxou-me um pouco a cabeça para trás começando a foder-me a boca, chegando a meter nela simultaneamente o cacete e os colhões bem fundo. Nessa altura já me largara os cabelos. Com uma mão apertava-me agora as mamas, e torcia-me os mamilos embora me proibindo de soltar um gemido que fosse, dizendo que me cortaria a pele com o chicote se me ouvisse proferir um ai, e com a outra apertava-me o nariz mais uma vez me tentando asfixiar. Quando se sentiu esporrar não o fez sem primeiro ter libertado uma mijadela na minha língua coisa que gostava muito de me fazer quando lhe fazia uma mamada. Só então deixou vazar seu leitinho quente e salgado.
- Engole o mijo, puta, que é o que as boas cadelas como tu apreciam!- mandou-me – Mas a minha esporra não. Vais conservá-la na boca por mais algum tempo sem a engolires.
Filho da puta! Carlos sabia bem que não me importava nada de lhe beber a esporra mas nunca apreciei comer merda ou beber mijo. Mas como uma boa escrava sexual que sempre gostei de ser para ele, e para todos os amantes que tive incluindo o actual, obedeci-lhe sem ripostar. Também como o poderia fazer com a boca cheia das suas excreções? Verdade que com o mijo, mais quente, salgado e ácido do que a esporrra e que me soube bastante mal, tive de engolir também alguma desta mas não a suficiente para me tirar o gosto horrível da urina. Carlos mandando-me abrir a boca certificou-se que ainda tinha muito do seu líquido branco e começou a desamarrar-me finamente. Que alívio! Meus pulsos estavam devidamente marcados com os nós que fizera, pois por ser mulher Carlos não era mais meigo a amarrar-me. Desamarrada finalmente, meu Dono agora de cacete murcho, mandou-me tirar a calcinha e deitar-me no chão de madeira na posição de frango assado. Pensei que me fosse comer naquela posição, e por mim só esperava que ele tivesse tesão para me penetrar após a brochada que lhe fizera, mas a sua ideia era outra.
- Agora minha cadelinha puta, vais verter a minha esporra na tua própria cona e cu como se estivesses a fazer um minete a ti própria.
Sou gordinha mas flexível pois nunca gostei de descurar minha condição física. No entanto duvidava conseguir lamber minha própria pássara como ele pretendia. E não consegui apesar da ajuda de Meu Dono procurando fazer-me vergar toda sobre mim própria. Por mais que me procurasse esticar nunca consegui tocar com minha língua na minha greta, embora andasse lá perto, e ainda menos no meu cu, apesar das suas palavras ameaçando-me de um castigo extra devido à minha incapacidade. No entanto apesar de não lhe conseguir tocar podia verter na pássara a esporra que se me atulhava na boca e foi o que fiz. Como se estivesse cuspindo procurei fazer pontaria para a racha de minha coninha e fui deixando cair lentamente sobre ela em grossos fios a esporra guardada na boca, que com minhas mãos Carlos me mandou espalhar não só naquele buraco mas igualmente no do cu, empurrando-a para dentro com os dedos o que me deu a oportunidade para masturbar um pouco aqueles dois canais. Meu Senhor, cujo cacete começava ficando de novo em pé, depois de me mandar que com minhas mãos meladas antes de as lamber o punheteasse um pouco, ordenou que me levantasse e amarrou-me de pés e mãos na cruz, mas de cabeça para baixo dizendo que era para não pingar a esporra no chão. Mais uma vez me amarrou fortemente de modo a não me conseguir mexer, e satisfeito com o resultado começou a prender-me molas da roupa nos seios e nos lábios vaginais. De cada vez que gemia ele dava-me outra bofetada e apertava a mola com mais força, só parando quando eu cessava de gemer. Quando me prendeu uma dúzia ou mais de molas no meu corpo, agarrou em minha calcinha do chão, limpou-lhe seu caralho e servindo-se dela como mordaça atou-me a boca por baixo dos maxilares. Compreendi porque me amordaçara daquela forma: assim poderia ouvir meus queixumes de dor e castigar-me mais severamente por isso como parecia estar disposto a proceder naquele final de tarde, coisa que uma mordaça que me mantivesse a boca cerrada não permitiria. Só quando me deixou bem imobilizada é que o vi empunhar então o chicote pela primeira vez, começando a percorrer-me o corpo com ele. E como só sentindo-o aflorar-me na pele nua com suas tiras de couro, apesar do medo que me causava, me fazia desejar sentir-lhe a força tanto como desejo o peso de um caralho quando me apetece foder.
- Desobedeceste hoje duas vezes, cachorra – acusou Meu Senhor – Não viestes logo que te chamei, nem conseguiste lamber a cona e o cu como te mandei. Sabes bem que não posso tolerar tal comportamento a uma puta minha. Vou-te ensinar a nunca mais o repetires.
Como só sua mão direita segurava o chicote, Carlos ia dando uso à esquerda, tão depressa me afagando o clítoris e as nádegas com ela, como me penetrando com os dedos todos juntos os dois buracos, o que deixava ainda mais louca de tesão, roçando-neles o seu caralho meladíssimo que eu ia sentindo ficar outra vez duro e em pé. Suas mãos pousando o chicote abriram-me o olho do cu para trás, Meu Dono cuspiu nele dizendo que nessa noite aquele seria meu lubrificante anal, e quase sem avisar meteu seu pauzão enorme todo dentro dele, apertando seu corpo contra mim como se me quisesse comprimir na cruz onde me amarrara. Seus colhões pareciam colados no meu cu. Meu Mestre puxou-me os cabelos obrigando meu pescoço a dobrar-se para trás e apertando-me o nariz com uma das mãos livres, impedindo-me de respirar começou a insultar-me enquanto me socava:
- Cadela gosta mesmo é de apanhar no cu, não é mesmo? Pois então apanha no cu como tanto gostas, minha puta de cu largo. Apanha que ainda me vais voltar a lamber a piça hoje.
Quando libertou a pressão dos dedos sobre meu nariz permitindo-me respirar nem assim me deixou mais aliviada pois que logo eles se encarregaram de começar a torcer-me as molas obrigando-me a deixar escapar uivos de dor, perfeitamente audíveis sobre a mordaça improvisada. Carlos continuando a enrabar-me bem me avisava que lhe estava de novo desobedecendo pois ele não queria ouvir gemidos e por isso receberia castigo mais severo, mas era impossível conter-me. Quando tirou o cacete de meu cu sem se ter vindo postou-se na minha frente e exibiu-mo. Antes de me tirar a calcinha da boca e me obrigar a dizer que aquela era a melhor piça que já provara na vida apesar de ser uma puta que já provara piça de muito homem, e o voltar a chupar, esfregou-o longamente nas minhas mamas.
- Até agora – voltou ele a falar – o Teu Senhor apenas ainda te obrigou a fazer coisas que ele espera que uma puta lhe faça, e que tu como uma que és estás habituada a fazer. Mas agora vai deixar de te tratar como uma puta vulgar, e tratar-te como escrava desobediente que és. E agora podes gritar à vontade que eu quero ouvir-te gritar.
As tiras do látego voltavam a passear-se por minhas costas, eu não esperava outra coisa que não fosse sentir começando sua dança para que satisfeito com minha total submissão meu doce Senhor, no final, me recompensasse como sempre servindo-se de minha racha do meio das pernas, e levando-me ao orgasmo que há tanto tempo vinha retendo. Mas Carlos não se apressou e é isso que eu mais aprecio num homem: a calma e a suavidade fazendo render cada momento de erotismo como se o tempo estivesse parando nele. Cada chicotada era desferida quando eu menos esperava embora não me poupasse nenhuma parte do corpo, seguida de longos minutos em que o chicote ficava só me acariciando ou em que as mãos de meu amante sádico apertando de novo as molas prendendo-me as mamas e os lábios vaginais obrigavam-me a gemer com mais intensidade, enquanto seu cacete me voltava a preencher o olho do cu. Apesar da autorização que me dera procurei segurar meus gritos pois sabia bem que nestas alturas quanto mais gritasse mais ele me chicotearia. Quis gozar mas Carlos percebendo-o proibiu-mo e eu voltei a conter-me. Quando parou de me chicotear tinha minhas costas, rabo e pernas totalmente a arder e adivinhava-as completamente vermelhas, nem sentar direito iria conseguir nos próximos dias. Quando meu corninho marido me visse naquele estado iria ficar de pau feito e eu no mínimo teria de lhe tocar uma punheta para o sossegar. Mas que orgulhosa estava por meu amante me ter feito suportar um castigo mais rigoroso que todos os outros porque já me fizera passar. Carlos apalpou-me o entre-pernas. Suas mãos ficaram húmidas.
- És mesmo uma puta – comentou deliciado – Mesmo depois de teres sido enrabada e espancada tua cona não perde o tesão. Tem-la tão húmida que aguentavas com meia dúzia de caralhos dentro dela. Estás com sorte, cadela. Não posso ver uma cona húmida que não se me ponha o caralho em pé. E tendo uma puta como tu à disposição seria uma parvoíce não o satisfazer, não achas?
Achava sim, só tinha pena de ter as mãos amarradas e não lhe poder conduzir a pila para dentro de minha greta como tanto gostava de fazer. Com uma perna de cada lado da intercessão dos dois braços do X da cruz para aceder mais facilmente à minha pássara, penetrou-me com a mesma raiva com que me fora ao cu, e como aprecio um homem dominador deve comer uma mulher, palmatoando-me o rabo com as mãos. Gozamos intensamente ao fim de pouco tempo. Sentia o sangue todo na cabeça e só queria que me libertasse. Mas Carlos não manifestou vontade em aceder meu pedido.
- Diz-me uma coisa, cadela: gostas mais de ser tratada como uma escrava desobediente ou como uma puta cumpridora?
Sendo para o satisfazer de facto não me importava nada de ser tratada de uma forma ou de outra, mas respondi-lhe:
- De ser tratada como uma puta cumpridora, Meu Senhor, muito embora aceite todos os castigos que me queira dar.
- Óptimo! – respondeu-me então satisfeito – Pois como me satisfizeste tão bem consinto que te continues a divertir como puta por mais algum tempo.
Uma luz acendeu-se então enchendo toda a cave de luminosidade e encandeando-me por momentos. Quando consegui lobrigar melhor na claridade vi que num canto da parede, até então cobertos pelo negrume do espaço três indivíduos enormes e bem entroncados, com um gorro negro de carrasco cobrindo-lhes o rosto, e uma comprida capa da mesma cor envolvendo-lhes o corpo tinham assistido a tudo, silenciosos como ratos. E no fundo dos seus ventres, ainda que coberto pela capa, a protuberância em riste do molde dos seus caralhos erectos, tão encorpados como o de Carlos.
- Meus amigos – dizia Meu Dono voltado para eles – ouviram as palavras da cadela. Já viram do que ela é capaz. Aproveitem. Comam-lhe a cona, o cu as mamas ou a boca, não importa. Mas tratem-na como uma puta que é!
Todos eles usaram preservativos e embora se tivessem servido de mim amarrada na cruz, tiveram o bom senso de me virar de cabeça para cima, pois que senão estou certa que acabaria por desmaiar. Despindo as capas e revelando-se nus por baixo delas, mas conservando seus gorros de algozes, desataram-me os tornozelos e dois deles penetraram-me simultaneamente pelo cu e pelo pito, enquanto eu mamava no pau do terceiro. Quando os dois se esporraram, o terceiro tomou o lugar do buraco da frente dando-me nele a última foda da noite. Vim-me mais uma vez. Valia a pena ser a escrava de Meu Dono e Senhor Carlos, como ele me dizia constantemente. Por mais cruéis que fossem suas punições os prazeres com que me compensava por elas superavam-nas largamente.