Permitam que me apresente. Chamo-me Sandra, tenho olhos castanhos, cabelos pretos, sou gordinha, umas mamas grandes mas tesas, rabo cheiinho mas duro, 46 anos de idade e sou advogada. O caso que vou contar-vos, passou-se nos 80, era eu então estudante de Direito na Universidade de Coimbra, e tinha 23 anos.
Fui o que se pode dizer uma menina mal comportada, ainda que muitas vezes forçada a sê-lo pela força das circunstâncias. Perdi a virgindade muito cedo. Meu pai era sargento do Exército português, com várias comissões em Angola, no tempo da guerra colonial, (foi naquela ex-colónia que nasci), e devido a contingências da guerra, aos 12 anos fui viver com uns tios de Lisboa, meus padrinhos de baptismo. Precoce fisicamente, a partir dos 14 anos e até aos 18 fui violada várias vezes por meu padrinho, aos 15 tive de fazer um aborto, até que aos 18 atingida a maioridade, farta de ser a puta dele, e das suspeitas de minha tia, irmã de minha mãe, pus-me ao fresco e voltei para Coimbra de onde meus pais são naturais, ainda que não para casa deles, aproveitando o facto de ter entrado naquela Universidade. Desempenhei várias profissões para poder pagar os estudos, prostitui-me muitas vezes para me poder sustentar, fui violada uma noite quando voltava para casa, enfim tenho várias histórias que talvez vos venha a contar. Mas hoje quero narrar-vos como fodi uma tarde com um presidiário num banco do Jardim da Sereia, porque isso aconteceu precisamente num mês de Novembro, como este em que escrevo, e porque esse dia marcou o inicio da minha relação com o meu marido, que ainda hoje continua sendo o meu corno manso.
Era um dia quente de Outono, e eu encontrava-me com um grupo de amigos no café Académico, na Praça da República. Para quem não conhece, o Académico tinha dois andares. O de baixo, por onde se entrava, tinha apenas um balcão onde se podia ser atendido, e umas três ou quatro mesas. O de cima, era o que tinha capacidade para mais clientes, e era nesse andar que nós estávamos – eu de costas para a janela que dava para a Praça, e por isso defronte para as escadas que conduziam ao andar de baixo. O Rui encontrava-se defronte a mim, o Ricardo e o Tavares, ao meu lado. Foi então que ao ver entrar um novo cliente na sala, exclamei:
- Olha o Zundap!
Chamávamos-lhe assim porque ele tinha uma motorizada Zundapp, tal como muitos rapazes da época, e mesmo algumas raparigas. Os meus colegas não o conheciam, mas eu fiquei admirada por o ver ali pois sabia-o na cadeia, onde dois anos antes fora condenado a uma pena de 6 anos de prisão por tráfico de droga. Eu conhecera-o pouco antes de ele ter sido preso, na festa do centenário da república estudantil onde então morava, (e só lá não continuei a morar por ter sido expulsa pelos demais repúblicos), e na noite em que o conheci, depois de alguns copos e de uns charros que então se fumaram, fui para a cama com ele. Fora essa a única vez que nos entregáramos., até porque ele tinha namorada, mas ficáramos amigos. Por isso ele mal me viu, riu-se para mim, e veio-me beijar. Correspondi ao seu beijo, apresentei-lhe os meus amigos, ele quis saber se algum deles era meu namorado, e pareceu ficar mais tranquilizado quando lhe disse que não, que não namorava.
- Então, já saíste?
- Isso é que era bom! – respondeu – Estou a contar sair de vez daqui a um ano, por bom comportamento, mas hoje às 5 horas tenho de me apresentar na Penitenciária (eram três da tarde, mais ou menos). Só estou cá fora hoje, porque foi o funeral de um tio, e o director autorizou que eu fosse ao enterro. Mas calhou bem ter-te encontrado aqui. Aliás eu vim ao Académico porque precisava mesmo muito de encontrar alguma amiga de outros tempos.
- Porquê? -inquiri.
O Zundapp olhou em volta, notou que o Rui escutava com interesse como se adivinhasse o que ele me ia pedir, e apontando para uma mesa vazia sugeriu-me:
- Podemos passar para aquela mesa, que eu precisava de te falar em particular?
Estranhei mas não havia motivo para recusar. Pedi desculpa, e mudei-me com ele. Foi então que o Zundapp me explicou as razões da sua ida ao Académico.
- Sabes qual é a maior chatice de estar preso, em especial para um jovem como eu? É a falta de mulher. Fui de saco há dois anos e desde essa data nunca mais fodi. Tenho lá colegas, que na falta de mulher tocam ao bicho e desenrascam-se sozinhos, mas eu desde os 12 ou 13 anos que não toco à ponheta, nem acho piada nenhum fazer sexo sozinho. Outros comem o cu uns dos outros, mas eu também não acho piada nenhuma andar a ir ao cu a homens, e já por duas vezes tive de me impor para não comerem o meu – o Zundapp falava baixo, mas eu de relance percebi que o Rui na outra mesa procurava escutar o que ele dizia, e ia captando uma ou outra palavra, “sexo”, “ponheta”, “mulher”, “ir ao cu”, e estava roído de ciúmes que eu bem percebia.Tive então a certeza que ele estava apaixonado por mim, e ainda não encontrara coragem para se declarar.
- E que queres tu que eu faça? – perguntei-lhe – Porque não procuras a tua namorada, e não aproveitas esta tua tarde de liberdade?
- Porque não tenho namorada – respondeu-me – A puta abandonou-me pouco depois de eu ter ido dentro, e pelo que sei já há muito que anda com outro. Aliás, já é o segundo que ela anda depois que fui preso.
Lamentava.
- Anda lá, Sandrinha – pedia-me ele em tom suplicante - tu é que me podias valer.
- Eu?!
- Sim, tu. Eu vim à procura de uma mulher porque estou louco de tesão. Tu não sabes o que é estar dois anos preso sem poder foder. Preferia ser espancado todos os dias, do que passar tanto tempo sem despejar a tripa, eu dou em maluco com os tomates cheios. Às vezes a dormir esporro-me todo, e sujo a cama e nem queiras saber a vergonha que passo. Eu vim aqui precisamente à procura de encontrar uma amiga que me queira satisfazer hoje. Nós os dois já o fizemos, e se tu quiseres poderemos voltar a fazê-lo hoje sem exemplo. Se eu tivesse dinheiro, teria ido direitinho à baixinha (a baixinha era o conjunto de ruas onde entre outros tipos de comércio se encontrava o das meninas da rua), mas com o não tenho só mesmo uma amiga porreira como tu para me aliviar (com a minha fama de puta, queres tu dizer, pensei) . E não tenho muito tempo para procurar, que daqui a duas horas tenho de estar na cela. Admito que o meu desempenho não vá ser tão bom como da outra vez, pois eu estou demasiado excitado, mas por favor – e agarrava-me na mão, com grande desprazer do Rui que continuava a seguir tudo atentamente – diz que sim, não recuses, garanto-te que não tenho doença nenhuma.
Que é que eu podia fazer? Eu não era muito difícil de levar para a cama, o Zundapp era um amigo necessitado, só me restava mesmo fazer a minha obra de caridade, uma das quais manda mesmo visitar os presos, embora não conheça nenhuma que imponha foder com eles. Mas quem não os visita, e eu nunca visitara o Zundapp na cadeia, deve ser com eles caridoso de outra maneira. E nesse momento para o Zundapp era mais premente arranjar quem lhe abrisse as pernas, do que quem o visitasse.
- E para onde vamos? Já não moro na república, e a minha senhoria não admite visitas de rapazes nos quartos.
Ele sugeriu-me então o Jardim da Sereia, do outro lado da rua, já lá transara com algumas namoradas, pois o jardim era grande, e existiam muitos locais recônditos onde ele me poderia comer com relativa á-vontade.
- Ainda para mais estás de saias (eu trazia, como quase sempre, uma saia comprida à hippie), nem vais precisar de te despir. Eu meto-te a pila por debaixo da saia. Se passar alguém, irá pensar que somos namorados e nos estamos a esfregar um no outro.
Confesso que a perspectiva de ser comida num local daqueles aonde nunca fora com tal finalidade, ainda para mais com um recluso, correndo o risco de ser avistada fodendo por quem passasse, me deixou excitadíssima. Apenas não suportava foder sem os órgãos sexuais lavados, os meus e os do parceiro, por isso respondi-lhe:
- Tá bem! É a minha boa acção do dia. Mas primeiro vai à casa de banho, e lava a pila o melhor que puderes, que eu vou fazer o mesmo. Encontramo-nos lá em baixo.
Ele levantou-se, despediu-se dos meus amigos e encaminhou-se para o WC dos homens. Eu disse-lhes que iria sair mas voltava, o Rui garantiu-me que ficaria à minha espera, fui mijar e lavei a minha parreca na torneira do lavatório, depois de ter fechado a porta por dentro. Ele despachara-se primeiro, e quando desci ao passeio já ele lá me esperava.
- Vamos?
- Vamos! – e demos as mãos. O Rui do lugar onde estava, pela janela do café, viu-nos entrar assim no Jardim, como dois namorados, e compreendeu o que se ia passar. Também que outra coisa procuraria um presidiário, há dois anos sem ter mulher, numa rapariga fácil como eu, levando-a para um lugar daqueles? Nessa noite, Rui confessou-me que pensou seguir-nos, e só a presença dos dois amigos lhe impediu de o fazer.
Tal como eu o Zundapp conhecia bem o Jardim da Sereia. Levou-me para um lugar mais recôndito, onde habitualmente assegurava-me não passava ninguém, mas onde existia um banco de madeira, salvo erro castanho. Quando nos dirigíamos para lá, vimos vir do sítio para onde nos dirigíamos, um casal de namorados, e o meu companheiro, disse-me baixinho:
- Estes, estiveram a fazer o que nós vamos fazer (ainda bem que não disse, fazer amor, eu ia-lhe abrir as pernas mas aquilo nada tinha a ver com amor, eu apenas me dispusera a aliviar-lhe a tesão como tantas vezes fizera com outros, mas não queria ouvir chamar áquilo “fazer amor”, felizmente o Zundapp estava na mesma sintonia). E o meu amigo confidenciou-me então, que receara com efeito ver o local ocupado, já lhe tinha acontecido isso certa vez que levara para lá uma namorada do liceu, mas desta vez tivemos sorte, o local estava desocupado, e nós abancamo-nos no banco do jardim.
- Ainda não tiraste a cueca, pois não? – perguntou-me. Eu respondi-lhe que não com a cabeça – Então tira-a agora e senta-te no meu colo.
Assim o fiz, as calcinhas pretas caíram-me pelas pernas abaixo, guardei-as na carteira, junto da caixa das pílulas, teria de as vestir no final para não voltar ao Académico pingando esporra, e sentei-me no colo dele como me mandara, minhas pernas enlaçando-lhe a cintura, uma de cada lado, e sentindo-lhe na minha zona púbica o caralho intumescido. Gostei então da sinceridade dele.
- Sabes Sandrinha – era tão bom ouvi-lo tratar-me por aquele diminutivo que só o Rui me tratava – que não estou em forma. Há dois anos que não sei o que é uma mulher, nunca estive tanto tempo sem mulher desde que perdi os três aos 16 anos. Desde que fui preso que tenho passado o tempo com os tomates cheios, porque mesmo quando me venho a dormir não acordo satisfeito. Por isso, peço-te que me perdoes se me esporrar depressa demais, ou de não te conseguir levar ao orgasmo. Tu sabes que em condições normais, não sou assim, não sabes?
Na verdade, daquela vez que foderamos na república, ele tinha sido fantástico!
- Está descansado – sosseguei-o – eu estou a começar a apaixonar-me por um rapaz, e não vim aqui por ter tesão de ti como dessa vez. Estou aqui, como tua amiga, e porque estás a precisar de uma amiga como eu. Não vim para me satisfazer .- Abracei-o – Olha, aceita-me agora como uma cona que está neste momento ao teu dispor, e como tua amiga ficará muito satisfeita, se te puder agradar.
Ele, comovido, agradeceu-me e beijou-me ternamente na face. Percebeu que não teria direito a reclamar um beijo na boca. Tacteei-lhe o pénis por cima das calças de ganga azul escura que trazia, enquanto as mãos dele me masturbavam ternamente a ratinha, e o seu dedo indicador como uma pilinha, ia entrando e saindo cada vez mais velozmente do meu buraquinho, embora ele não precisasse de ser mais alargado, e me ia levando ao delírio. Se o malandro brincava assim comigo, ia ter de me satisfazer plenamente, não podia só ficar nos preliminares, entrar, esporrar-se e ir embora, como os meus clientes faziam.
Quando lhe desapertei o fecho para finalmente fazer minhas mãos tomarem contacto com a piça dele, e a retirei para fora, apercebi-me de uma cabeça de homem espreitando por detrás de uns arbustos, nas costas do Zundapp, ainda que um pouco retirados. Compreendi que o local já fora referenciado por alguns “voyeuristas”como zona de quecas, e que estávamos ali perante um indivíduo que gostava de apreciar o desempenho dos outros, enquanto provavelmente “descascava bananas à mão”por não se conseguir excitar de outra forma. O Zundapp não iria gostar de o saber, mas eu achei delicioso ter um espectador, porque apesar de eu ser, o que na gíria portuguesa se designa por uma coirona, tudo aquilo era novo para mim, a foda no jardim, um punheteiro espiando-nos, e cada vez sentia mais tesão com aquilo.
- Estás toda húmida! – notou ele. Pois estava!
O Zundapp era bem abonado, seu pénis media uns 20 centímetros, e eu gosto deles assim, o que mais me aborrece no Rui, agora meu marido, é a sua pilinha diminuta, embora ele seja um amor. O intruso não a poderia ver, mas eu deliciei-me em contemplá-la, enquanto lhe começava a tocar uma punheta.
- Eu queria meter-ta lá dentro – disse-me ele – e se continuas a punhetear-me, com a tesão que trago, ainda me venho todo aqui fora, e vou ter de esperar mais um ano para comer uma mulher.
Era verdade. A sua glande circuncidada, estava já coberta de esporra que parecia golfar daquela rachinha, e toda aquela haste tremia avisando uma descarga dos balões, como eu via muitas vezes acontecer aos rapazes inexperientes, que vinham pela primeira vez às putas, e se esporravam todos por vezes sem mesmo se terem metido dentro de nós. O que dois anos sem exercício fazem a um homem! Assim, antes que ele se viesse e ficasse frustrado, guiei-lhe com as mãos a cabeça da pixota até à porta da minha entrada, e com jeitinho fui-lhe introduzindo o pau. Quando o senti todo lá dentro, comecei a movimentar meu cu para cima e para baixo (como estava por cima competia-me a mim comandar as operações), e como era bom sentir-lhe o pau entrando e saindo e obrigando-me a manter a cona aberta. As ancas dele acompanhavam os meus movimentos e eu podia ver como ele estava fazendo um esforço danado para não se vir, nosso espectador não devia estar perdendo nada, e devia estar tão louco de satisfação como nós os dois, quando meu desencaminhador me gritou, não posso mais, e antes que eu me viesse ejaculou abundantemente dentro de mim.
Não o recriminei mas fiquei danada. Logo agora, quando eu estava na melhor parte, já tinha aquecido. Ele notou-o.
- Desculpa, Sandrinha, mas há tanto tempo que não tinha um buraquinho desses, que já nem me lembro como se faz
Era fácil para ele falar, pois ao menos tinha-os despejado. Mas eu não queria ficar a ver navios. Ainda não eram quatro horas.
- Achas que tens tempo de regressar a horas? E que ainda a consegues pôr de pé outra vez?
- Se a minha piça for esperta, que procure encher a barriga enquanto pode – respondeu-me –Ela já sabe que quando entrar na cadeia, vai ter um longo jejum de um ano.
Era o que eu pensava. Minha boca baixou até à cintura dele, as mãos dele entraram-me pela blusa e ficaram tacteando-me os seios, coisa que eu adoro que me façam durante o acto sexual, minha língua limpou-lhe todos os vestígios de esporra da cabeça dele, não sabia a mijo, ele lavara bem a pila antes de sair do café, só sabia a esporra, e eu contrariamente a muitas mulheres gosto do sabor da esporra, e enquanto o masturbava ia-lhe fazendo um broche. O seu caralho, ao principio flácido, começou de novo a pôr-se em pé, e ainda mais o ficou, quando eu esquecida da imprudência que seria um presidiário a cumprir pena ser agarrado numa saída precária cometendo actos impróprios num local público, e lhe poderia mesmo valer recusada a sua condicional dentro de um ano, lhe tirei as bolas para fora do fecho, e alternando os movimentos da língua e das mãos, nelas e no pau, as masturbei e as lambi.
- Estou no ponto – disse-me então ele. Eu também estava. Encostei novamente minha cintura à dele, e desta vez foi ele quem ma meteu. Primeiro no pito, novamente. O pau dele socou-me o pito com força, eu tive meu primeiro orgasmo, mas ele aguentou-se, mal me vim tirou-a fora, completamente tesa ainda, e assim lambuzada com o meu liquido e a sua própria esporra, aconchegou-me por cima da saia o traseiro com as mãos, de maneira a que o olho do meu cu ficasse mais à mercê do seu caralho, percorreu-me as costas com suas mãos por dentro da minha blusa, e sem pedir licença enrabou-me. A primeira impressão foi de dor, embora ele tivesse sido cuidadoso. Mas custava-me sempre ser penetrada pelo cu. Mas uma vez aquele talo enfiado na totalidade, o rego aberto, ele entrava e saía com facilidade com os meus movimentos oscilatórios das ancas, e o prazer era mais intenso atrás do que à frente embora nunca me tivesse conseguido vir quando me iam ao cu, pelo contrário, sempre que dera anteriormente a parte de atrás ficara com vontade de apanhar igualmente pela da frente. Como ele se estivesse a aguentar bem depois daquela esporradela prematura, sugeri-lhe, mas em voz alta, de modo a que o sujeito de detrás dos arbustos, pudesse ouvir, e completamente esquecida da falta de higiene que é levar com uma piroca nua nas duas entradas:
- Só no cu, não! Vai tirando e metendo no meu pito, quero que me vás ao pito – as próprias palavras grosseiras me provocavam tesão, tudo estava sendo gostoso demais, quando me levantara de manhã não poderia sonhar com uma tarde daquelas. Obedientemente, o Zundapp ia metendo num buraco, ora no outro, o caralho dele estava cada vez mais grosso e rijo e minha ratinha sentia um calor que poucas vezes sentira antes, os nossos movimentos em sintonia eram cada vez mais rápidos, mas mesmo assim eram infindáveis nossos movimentos, nosso anónimo espectador tivera tempo para tocar duas ou três punhetas se lhe apetecesse, ou se tivesse tesão para tanto. Nenhum de nós se queria vir e retínhamos ao máximo o momento do clímax do nosso tesão, estou convencida que se ele não tivesse horas para se apresentar no presídio, eu esqueceria o Rui à minha espera no Académico, e ficaria ali lutando com ele até ser noite, tão bem me estava sabendo aquela pilada.
- Onde queres que me venha? No cu ou na cona? – e eu compreendi que os limites dele estavam chegando ao fim, para ser sincera os meus também. Na cona, respondi-lhe, mas espera um momento, estou-me quase a vir, tudo bem, é quando quiseres, ele estava controlado com o desjejum que lhe proporcionara, nossos movimentos pélvicos redobraram de intensidade, agora a piça dele entrava e saía com toda a velocidade do meu túnel, eu abrira as pernas e levantara-as na direcção da cabeça dele para que aqueles assaltos de entrar e sair se achassem mais facilitados, o meu rabo redondinho devia ser um delírio para o mirone dissimulado que já devia ter gozado com o casal anterior, gritei-lhe, agora! vem-te!, e o Zundapp que só esperava por isso desaguou todo dentro de mim, minhas coxas ficaram besuntadas com o líquido dele, mas eu vinha-me igualmente, e sentia-me toda húmida, feliz como uma menina na primeira vez
Tinha um maço de lenços de papel, eu própria lhe limpei a pila e os tomates, ele já não teria tempo de passar no WC do Académico para se lavar, depois limpei-me a mim, vesti as cuecas, e regressamos de mãos dados. Pelo canto do olho notei que o mirone ainda ali se encontrava, e pela posição derreada deduzi que só agora ele se preparava para tocar ao bicho.
À porta do Académico despedimo-nos com um beijo amigo. Eram quase quatro e meia, e ele tinha de se despachar.
- Para o ano – disse-me ele, meio a sério, meio a brincar – quando sair vou-te procurar de novo.
- Não abuses da sorte – retorqui-lhe – Pede antes para que eu encarreire, e tenha encontrado o meu amor.
Quando subi ao segundo andar do Académico, do grupo com o qual entrara só o Rui se encontrava, fumando cigarro atrás de cigarro. Declarou-se logo ali a mim, pelos visto tendo-me visto ir foder com outro curara-lhe a timidez. Estamos casados há quase vinte anos, e temos três filhos, apesar da sua pila pequeníssima e ele que nunca me foi infiel por vontade própria, aceitar que eu saia e durma com outros mais avantajados de “pendentes” do que ele, como tanto gosto.
Permitam-me só que conclua. No dia seguinte com o Rui, voltei ao recanto da Sereia onde fodera com o Zundapp, apenas com o propósito de me certificar se o segundo elemento presente tinha deixado indícios da sua tara. Com efeito, ainda na relva se distinguiam alguns vestígios esbranquiçados de esperma, que provavelmente nem seriam apenas do dia anterior.
- Ontem sem contar satisfiz dois homens. – comentei.
O Rui não me comera, nem me vira em nenhuma sessão erótica. Mas no seguimento daquela aventura, eu aceitara-o como namorado. Por isso, enlaçou-me, puxou-me para ele, e corrigiu-me:
- Três!
Tinha razão. Dos três só a ele ainda o continuo a fazer.
Fui o que se pode dizer uma menina mal comportada, ainda que muitas vezes forçada a sê-lo pela força das circunstâncias. Perdi a virgindade muito cedo. Meu pai era sargento do Exército português, com várias comissões em Angola, no tempo da guerra colonial, (foi naquela ex-colónia que nasci), e devido a contingências da guerra, aos 12 anos fui viver com uns tios de Lisboa, meus padrinhos de baptismo. Precoce fisicamente, a partir dos 14 anos e até aos 18 fui violada várias vezes por meu padrinho, aos 15 tive de fazer um aborto, até que aos 18 atingida a maioridade, farta de ser a puta dele, e das suspeitas de minha tia, irmã de minha mãe, pus-me ao fresco e voltei para Coimbra de onde meus pais são naturais, ainda que não para casa deles, aproveitando o facto de ter entrado naquela Universidade. Desempenhei várias profissões para poder pagar os estudos, prostitui-me muitas vezes para me poder sustentar, fui violada uma noite quando voltava para casa, enfim tenho várias histórias que talvez vos venha a contar. Mas hoje quero narrar-vos como fodi uma tarde com um presidiário num banco do Jardim da Sereia, porque isso aconteceu precisamente num mês de Novembro, como este em que escrevo, e porque esse dia marcou o inicio da minha relação com o meu marido, que ainda hoje continua sendo o meu corno manso.
Era um dia quente de Outono, e eu encontrava-me com um grupo de amigos no café Académico, na Praça da República. Para quem não conhece, o Académico tinha dois andares. O de baixo, por onde se entrava, tinha apenas um balcão onde se podia ser atendido, e umas três ou quatro mesas. O de cima, era o que tinha capacidade para mais clientes, e era nesse andar que nós estávamos – eu de costas para a janela que dava para a Praça, e por isso defronte para as escadas que conduziam ao andar de baixo. O Rui encontrava-se defronte a mim, o Ricardo e o Tavares, ao meu lado. Foi então que ao ver entrar um novo cliente na sala, exclamei:
- Olha o Zundap!
Chamávamos-lhe assim porque ele tinha uma motorizada Zundapp, tal como muitos rapazes da época, e mesmo algumas raparigas. Os meus colegas não o conheciam, mas eu fiquei admirada por o ver ali pois sabia-o na cadeia, onde dois anos antes fora condenado a uma pena de 6 anos de prisão por tráfico de droga. Eu conhecera-o pouco antes de ele ter sido preso, na festa do centenário da república estudantil onde então morava, (e só lá não continuei a morar por ter sido expulsa pelos demais repúblicos), e na noite em que o conheci, depois de alguns copos e de uns charros que então se fumaram, fui para a cama com ele. Fora essa a única vez que nos entregáramos., até porque ele tinha namorada, mas ficáramos amigos. Por isso ele mal me viu, riu-se para mim, e veio-me beijar. Correspondi ao seu beijo, apresentei-lhe os meus amigos, ele quis saber se algum deles era meu namorado, e pareceu ficar mais tranquilizado quando lhe disse que não, que não namorava.
- Então, já saíste?
- Isso é que era bom! – respondeu – Estou a contar sair de vez daqui a um ano, por bom comportamento, mas hoje às 5 horas tenho de me apresentar na Penitenciária (eram três da tarde, mais ou menos). Só estou cá fora hoje, porque foi o funeral de um tio, e o director autorizou que eu fosse ao enterro. Mas calhou bem ter-te encontrado aqui. Aliás eu vim ao Académico porque precisava mesmo muito de encontrar alguma amiga de outros tempos.
- Porquê? -inquiri.
O Zundapp olhou em volta, notou que o Rui escutava com interesse como se adivinhasse o que ele me ia pedir, e apontando para uma mesa vazia sugeriu-me:
- Podemos passar para aquela mesa, que eu precisava de te falar em particular?
Estranhei mas não havia motivo para recusar. Pedi desculpa, e mudei-me com ele. Foi então que o Zundapp me explicou as razões da sua ida ao Académico.
- Sabes qual é a maior chatice de estar preso, em especial para um jovem como eu? É a falta de mulher. Fui de saco há dois anos e desde essa data nunca mais fodi. Tenho lá colegas, que na falta de mulher tocam ao bicho e desenrascam-se sozinhos, mas eu desde os 12 ou 13 anos que não toco à ponheta, nem acho piada nenhum fazer sexo sozinho. Outros comem o cu uns dos outros, mas eu também não acho piada nenhuma andar a ir ao cu a homens, e já por duas vezes tive de me impor para não comerem o meu – o Zundapp falava baixo, mas eu de relance percebi que o Rui na outra mesa procurava escutar o que ele dizia, e ia captando uma ou outra palavra, “sexo”, “ponheta”, “mulher”, “ir ao cu”, e estava roído de ciúmes que eu bem percebia.Tive então a certeza que ele estava apaixonado por mim, e ainda não encontrara coragem para se declarar.
- E que queres tu que eu faça? – perguntei-lhe – Porque não procuras a tua namorada, e não aproveitas esta tua tarde de liberdade?
- Porque não tenho namorada – respondeu-me – A puta abandonou-me pouco depois de eu ter ido dentro, e pelo que sei já há muito que anda com outro. Aliás, já é o segundo que ela anda depois que fui preso.
Lamentava.
- Anda lá, Sandrinha – pedia-me ele em tom suplicante - tu é que me podias valer.
- Eu?!
- Sim, tu. Eu vim à procura de uma mulher porque estou louco de tesão. Tu não sabes o que é estar dois anos preso sem poder foder. Preferia ser espancado todos os dias, do que passar tanto tempo sem despejar a tripa, eu dou em maluco com os tomates cheios. Às vezes a dormir esporro-me todo, e sujo a cama e nem queiras saber a vergonha que passo. Eu vim aqui precisamente à procura de encontrar uma amiga que me queira satisfazer hoje. Nós os dois já o fizemos, e se tu quiseres poderemos voltar a fazê-lo hoje sem exemplo. Se eu tivesse dinheiro, teria ido direitinho à baixinha (a baixinha era o conjunto de ruas onde entre outros tipos de comércio se encontrava o das meninas da rua), mas com o não tenho só mesmo uma amiga porreira como tu para me aliviar (com a minha fama de puta, queres tu dizer, pensei) . E não tenho muito tempo para procurar, que daqui a duas horas tenho de estar na cela. Admito que o meu desempenho não vá ser tão bom como da outra vez, pois eu estou demasiado excitado, mas por favor – e agarrava-me na mão, com grande desprazer do Rui que continuava a seguir tudo atentamente – diz que sim, não recuses, garanto-te que não tenho doença nenhuma.
Que é que eu podia fazer? Eu não era muito difícil de levar para a cama, o Zundapp era um amigo necessitado, só me restava mesmo fazer a minha obra de caridade, uma das quais manda mesmo visitar os presos, embora não conheça nenhuma que imponha foder com eles. Mas quem não os visita, e eu nunca visitara o Zundapp na cadeia, deve ser com eles caridoso de outra maneira. E nesse momento para o Zundapp era mais premente arranjar quem lhe abrisse as pernas, do que quem o visitasse.
- E para onde vamos? Já não moro na república, e a minha senhoria não admite visitas de rapazes nos quartos.
Ele sugeriu-me então o Jardim da Sereia, do outro lado da rua, já lá transara com algumas namoradas, pois o jardim era grande, e existiam muitos locais recônditos onde ele me poderia comer com relativa á-vontade.
- Ainda para mais estás de saias (eu trazia, como quase sempre, uma saia comprida à hippie), nem vais precisar de te despir. Eu meto-te a pila por debaixo da saia. Se passar alguém, irá pensar que somos namorados e nos estamos a esfregar um no outro.
Confesso que a perspectiva de ser comida num local daqueles aonde nunca fora com tal finalidade, ainda para mais com um recluso, correndo o risco de ser avistada fodendo por quem passasse, me deixou excitadíssima. Apenas não suportava foder sem os órgãos sexuais lavados, os meus e os do parceiro, por isso respondi-lhe:
- Tá bem! É a minha boa acção do dia. Mas primeiro vai à casa de banho, e lava a pila o melhor que puderes, que eu vou fazer o mesmo. Encontramo-nos lá em baixo.
Ele levantou-se, despediu-se dos meus amigos e encaminhou-se para o WC dos homens. Eu disse-lhes que iria sair mas voltava, o Rui garantiu-me que ficaria à minha espera, fui mijar e lavei a minha parreca na torneira do lavatório, depois de ter fechado a porta por dentro. Ele despachara-se primeiro, e quando desci ao passeio já ele lá me esperava.
- Vamos?
- Vamos! – e demos as mãos. O Rui do lugar onde estava, pela janela do café, viu-nos entrar assim no Jardim, como dois namorados, e compreendeu o que se ia passar. Também que outra coisa procuraria um presidiário, há dois anos sem ter mulher, numa rapariga fácil como eu, levando-a para um lugar daqueles? Nessa noite, Rui confessou-me que pensou seguir-nos, e só a presença dos dois amigos lhe impediu de o fazer.
Tal como eu o Zundapp conhecia bem o Jardim da Sereia. Levou-me para um lugar mais recôndito, onde habitualmente assegurava-me não passava ninguém, mas onde existia um banco de madeira, salvo erro castanho. Quando nos dirigíamos para lá, vimos vir do sítio para onde nos dirigíamos, um casal de namorados, e o meu companheiro, disse-me baixinho:
- Estes, estiveram a fazer o que nós vamos fazer (ainda bem que não disse, fazer amor, eu ia-lhe abrir as pernas mas aquilo nada tinha a ver com amor, eu apenas me dispusera a aliviar-lhe a tesão como tantas vezes fizera com outros, mas não queria ouvir chamar áquilo “fazer amor”, felizmente o Zundapp estava na mesma sintonia). E o meu amigo confidenciou-me então, que receara com efeito ver o local ocupado, já lhe tinha acontecido isso certa vez que levara para lá uma namorada do liceu, mas desta vez tivemos sorte, o local estava desocupado, e nós abancamo-nos no banco do jardim.
- Ainda não tiraste a cueca, pois não? – perguntou-me. Eu respondi-lhe que não com a cabeça – Então tira-a agora e senta-te no meu colo.
Assim o fiz, as calcinhas pretas caíram-me pelas pernas abaixo, guardei-as na carteira, junto da caixa das pílulas, teria de as vestir no final para não voltar ao Académico pingando esporra, e sentei-me no colo dele como me mandara, minhas pernas enlaçando-lhe a cintura, uma de cada lado, e sentindo-lhe na minha zona púbica o caralho intumescido. Gostei então da sinceridade dele.
- Sabes Sandrinha – era tão bom ouvi-lo tratar-me por aquele diminutivo que só o Rui me tratava – que não estou em forma. Há dois anos que não sei o que é uma mulher, nunca estive tanto tempo sem mulher desde que perdi os três aos 16 anos. Desde que fui preso que tenho passado o tempo com os tomates cheios, porque mesmo quando me venho a dormir não acordo satisfeito. Por isso, peço-te que me perdoes se me esporrar depressa demais, ou de não te conseguir levar ao orgasmo. Tu sabes que em condições normais, não sou assim, não sabes?
Na verdade, daquela vez que foderamos na república, ele tinha sido fantástico!
- Está descansado – sosseguei-o – eu estou a começar a apaixonar-me por um rapaz, e não vim aqui por ter tesão de ti como dessa vez. Estou aqui, como tua amiga, e porque estás a precisar de uma amiga como eu. Não vim para me satisfazer .- Abracei-o – Olha, aceita-me agora como uma cona que está neste momento ao teu dispor, e como tua amiga ficará muito satisfeita, se te puder agradar.
Ele, comovido, agradeceu-me e beijou-me ternamente na face. Percebeu que não teria direito a reclamar um beijo na boca. Tacteei-lhe o pénis por cima das calças de ganga azul escura que trazia, enquanto as mãos dele me masturbavam ternamente a ratinha, e o seu dedo indicador como uma pilinha, ia entrando e saindo cada vez mais velozmente do meu buraquinho, embora ele não precisasse de ser mais alargado, e me ia levando ao delírio. Se o malandro brincava assim comigo, ia ter de me satisfazer plenamente, não podia só ficar nos preliminares, entrar, esporrar-se e ir embora, como os meus clientes faziam.
Quando lhe desapertei o fecho para finalmente fazer minhas mãos tomarem contacto com a piça dele, e a retirei para fora, apercebi-me de uma cabeça de homem espreitando por detrás de uns arbustos, nas costas do Zundapp, ainda que um pouco retirados. Compreendi que o local já fora referenciado por alguns “voyeuristas”como zona de quecas, e que estávamos ali perante um indivíduo que gostava de apreciar o desempenho dos outros, enquanto provavelmente “descascava bananas à mão”por não se conseguir excitar de outra forma. O Zundapp não iria gostar de o saber, mas eu achei delicioso ter um espectador, porque apesar de eu ser, o que na gíria portuguesa se designa por uma coirona, tudo aquilo era novo para mim, a foda no jardim, um punheteiro espiando-nos, e cada vez sentia mais tesão com aquilo.
- Estás toda húmida! – notou ele. Pois estava!
O Zundapp era bem abonado, seu pénis media uns 20 centímetros, e eu gosto deles assim, o que mais me aborrece no Rui, agora meu marido, é a sua pilinha diminuta, embora ele seja um amor. O intruso não a poderia ver, mas eu deliciei-me em contemplá-la, enquanto lhe começava a tocar uma punheta.
- Eu queria meter-ta lá dentro – disse-me ele – e se continuas a punhetear-me, com a tesão que trago, ainda me venho todo aqui fora, e vou ter de esperar mais um ano para comer uma mulher.
Era verdade. A sua glande circuncidada, estava já coberta de esporra que parecia golfar daquela rachinha, e toda aquela haste tremia avisando uma descarga dos balões, como eu via muitas vezes acontecer aos rapazes inexperientes, que vinham pela primeira vez às putas, e se esporravam todos por vezes sem mesmo se terem metido dentro de nós. O que dois anos sem exercício fazem a um homem! Assim, antes que ele se viesse e ficasse frustrado, guiei-lhe com as mãos a cabeça da pixota até à porta da minha entrada, e com jeitinho fui-lhe introduzindo o pau. Quando o senti todo lá dentro, comecei a movimentar meu cu para cima e para baixo (como estava por cima competia-me a mim comandar as operações), e como era bom sentir-lhe o pau entrando e saindo e obrigando-me a manter a cona aberta. As ancas dele acompanhavam os meus movimentos e eu podia ver como ele estava fazendo um esforço danado para não se vir, nosso espectador não devia estar perdendo nada, e devia estar tão louco de satisfação como nós os dois, quando meu desencaminhador me gritou, não posso mais, e antes que eu me viesse ejaculou abundantemente dentro de mim.
Não o recriminei mas fiquei danada. Logo agora, quando eu estava na melhor parte, já tinha aquecido. Ele notou-o.
- Desculpa, Sandrinha, mas há tanto tempo que não tinha um buraquinho desses, que já nem me lembro como se faz
Era fácil para ele falar, pois ao menos tinha-os despejado. Mas eu não queria ficar a ver navios. Ainda não eram quatro horas.
- Achas que tens tempo de regressar a horas? E que ainda a consegues pôr de pé outra vez?
- Se a minha piça for esperta, que procure encher a barriga enquanto pode – respondeu-me –Ela já sabe que quando entrar na cadeia, vai ter um longo jejum de um ano.
Era o que eu pensava. Minha boca baixou até à cintura dele, as mãos dele entraram-me pela blusa e ficaram tacteando-me os seios, coisa que eu adoro que me façam durante o acto sexual, minha língua limpou-lhe todos os vestígios de esporra da cabeça dele, não sabia a mijo, ele lavara bem a pila antes de sair do café, só sabia a esporra, e eu contrariamente a muitas mulheres gosto do sabor da esporra, e enquanto o masturbava ia-lhe fazendo um broche. O seu caralho, ao principio flácido, começou de novo a pôr-se em pé, e ainda mais o ficou, quando eu esquecida da imprudência que seria um presidiário a cumprir pena ser agarrado numa saída precária cometendo actos impróprios num local público, e lhe poderia mesmo valer recusada a sua condicional dentro de um ano, lhe tirei as bolas para fora do fecho, e alternando os movimentos da língua e das mãos, nelas e no pau, as masturbei e as lambi.
- Estou no ponto – disse-me então ele. Eu também estava. Encostei novamente minha cintura à dele, e desta vez foi ele quem ma meteu. Primeiro no pito, novamente. O pau dele socou-me o pito com força, eu tive meu primeiro orgasmo, mas ele aguentou-se, mal me vim tirou-a fora, completamente tesa ainda, e assim lambuzada com o meu liquido e a sua própria esporra, aconchegou-me por cima da saia o traseiro com as mãos, de maneira a que o olho do meu cu ficasse mais à mercê do seu caralho, percorreu-me as costas com suas mãos por dentro da minha blusa, e sem pedir licença enrabou-me. A primeira impressão foi de dor, embora ele tivesse sido cuidadoso. Mas custava-me sempre ser penetrada pelo cu. Mas uma vez aquele talo enfiado na totalidade, o rego aberto, ele entrava e saía com facilidade com os meus movimentos oscilatórios das ancas, e o prazer era mais intenso atrás do que à frente embora nunca me tivesse conseguido vir quando me iam ao cu, pelo contrário, sempre que dera anteriormente a parte de atrás ficara com vontade de apanhar igualmente pela da frente. Como ele se estivesse a aguentar bem depois daquela esporradela prematura, sugeri-lhe, mas em voz alta, de modo a que o sujeito de detrás dos arbustos, pudesse ouvir, e completamente esquecida da falta de higiene que é levar com uma piroca nua nas duas entradas:
- Só no cu, não! Vai tirando e metendo no meu pito, quero que me vás ao pito – as próprias palavras grosseiras me provocavam tesão, tudo estava sendo gostoso demais, quando me levantara de manhã não poderia sonhar com uma tarde daquelas. Obedientemente, o Zundapp ia metendo num buraco, ora no outro, o caralho dele estava cada vez mais grosso e rijo e minha ratinha sentia um calor que poucas vezes sentira antes, os nossos movimentos em sintonia eram cada vez mais rápidos, mas mesmo assim eram infindáveis nossos movimentos, nosso anónimo espectador tivera tempo para tocar duas ou três punhetas se lhe apetecesse, ou se tivesse tesão para tanto. Nenhum de nós se queria vir e retínhamos ao máximo o momento do clímax do nosso tesão, estou convencida que se ele não tivesse horas para se apresentar no presídio, eu esqueceria o Rui à minha espera no Académico, e ficaria ali lutando com ele até ser noite, tão bem me estava sabendo aquela pilada.
- Onde queres que me venha? No cu ou na cona? – e eu compreendi que os limites dele estavam chegando ao fim, para ser sincera os meus também. Na cona, respondi-lhe, mas espera um momento, estou-me quase a vir, tudo bem, é quando quiseres, ele estava controlado com o desjejum que lhe proporcionara, nossos movimentos pélvicos redobraram de intensidade, agora a piça dele entrava e saía com toda a velocidade do meu túnel, eu abrira as pernas e levantara-as na direcção da cabeça dele para que aqueles assaltos de entrar e sair se achassem mais facilitados, o meu rabo redondinho devia ser um delírio para o mirone dissimulado que já devia ter gozado com o casal anterior, gritei-lhe, agora! vem-te!, e o Zundapp que só esperava por isso desaguou todo dentro de mim, minhas coxas ficaram besuntadas com o líquido dele, mas eu vinha-me igualmente, e sentia-me toda húmida, feliz como uma menina na primeira vez
Tinha um maço de lenços de papel, eu própria lhe limpei a pila e os tomates, ele já não teria tempo de passar no WC do Académico para se lavar, depois limpei-me a mim, vesti as cuecas, e regressamos de mãos dados. Pelo canto do olho notei que o mirone ainda ali se encontrava, e pela posição derreada deduzi que só agora ele se preparava para tocar ao bicho.
À porta do Académico despedimo-nos com um beijo amigo. Eram quase quatro e meia, e ele tinha de se despachar.
- Para o ano – disse-me ele, meio a sério, meio a brincar – quando sair vou-te procurar de novo.
- Não abuses da sorte – retorqui-lhe – Pede antes para que eu encarreire, e tenha encontrado o meu amor.
Quando subi ao segundo andar do Académico, do grupo com o qual entrara só o Rui se encontrava, fumando cigarro atrás de cigarro. Declarou-se logo ali a mim, pelos visto tendo-me visto ir foder com outro curara-lhe a timidez. Estamos casados há quase vinte anos, e temos três filhos, apesar da sua pila pequeníssima e ele que nunca me foi infiel por vontade própria, aceitar que eu saia e durma com outros mais avantajados de “pendentes” do que ele, como tanto gosto.
Permitam-me só que conclua. No dia seguinte com o Rui, voltei ao recanto da Sereia onde fodera com o Zundapp, apenas com o propósito de me certificar se o segundo elemento presente tinha deixado indícios da sua tara. Com efeito, ainda na relva se distinguiam alguns vestígios esbranquiçados de esperma, que provavelmente nem seriam apenas do dia anterior.
- Ontem sem contar satisfiz dois homens. – comentei.
O Rui não me comera, nem me vira em nenhuma sessão erótica. Mas no seguimento daquela aventura, eu aceitara-o como namorado. Por isso, enlaçou-me, puxou-me para ele, e corrigiu-me:
- Três!
Tinha razão. Dos três só a ele ainda o continuo a fazer.
2 comentários:
Giro
Também me excito com presos porque sei andam sempre com um tesão tremendo. Já trabalhei numa prisão (por sigilo não digo a minha profissão), e lá uma funcionária superior, cinquentona, não favorecida pela beleza, na biblioteca deixava-se apalpar pelos presos, que se roçavam nela descaradamente, que a abraçavam..eles dps diziam-me que tinham orgasmos deste modo...essa funcionária (minha amiga) gostava desses jogos..e levava saias que permitia certos jogos...o espaço e pouco senao contava mais pormenores...
Assinatura: Maduro
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