Como bem sabe quem tem lido meus anteriores contos, sou uma mulher que já desfrutou o prazer de muitos homens, (e, apesar de casada, conto continuar a desfrutar de muitos mais), pelo seria fastidioso enumerar todos os meus casos, muitos dos quais não tiveram grande história. Tive no entanto três amantes, nos meus tempos de estudante em Coimbra, antes de começar a namorar com o Rui, que se distinguiram de todos os outros porque apresentavam características sexuais peculiares que os tornavam distintos de todos os que se deitaram comigo.
O primeiro do trio, era o Rodrigo, finalista de Medicina, que conheci no meu primeiro ano de Direito, uns anos mais velho que eu. Como também já contei, cheguei a Coimbra com uma mão à frente e outra atrás, sem saber o que fazer à minha vida, correndo o risco de dormir na rua porque o dinheiro que possuía mal dava para pagar o aluguer de três meses de quarto, isto se os pudesse passar sem comer, está claro. Não cheguei a tanto, por me ter valido o Tomás, também aluno de Medicina, a cara marcada pelas bexigas, e então presidente interino de uma república estudantil das muitas que existem naquela cidade académica, já que o presidente encontrava-se muito contrariado em Chaves, onde fora no ano anterior chamado a cumprir o tempo de tropa, que me propôs repartir o seu quarto comigo, o que devido às minhas condições precárias de vida, aceitei. Não o fez contudo movido por qualquer espírito solidário, como bem depressa percebi. Devido ao seu defeito que o desfeava bastante, Tomás não fazia sucesso junto do nosso sexo, e era até gozado pelos colegas que nunca o viam levar mulheres para dormir com ele, e lhe diziam que ele só se safava tocando punheta, muito à semelhança de meu actual marido Rui. Só que este é um querido, coisa que Tomás nunca foi. Imagine-se pois a sua cara de contentamento, quando me instalou no seu quarto, e pôde assim calar a boca dos demais repúblicos! Eu abri-lhe as pernas algumas vezes, apenas para lhe retribuir a caridade interesseira que ele tivera comigo, mas nada nele me atraía, e nem sequer era por ele ser bexigoso. As suas conversas nada tinham de estimulantes, a sua higiene deixava muito a desejar mesmo vivendo numa república de rapazes, e devido à pouca prática que tinha na matéria, o Tomás não sabia foder, vinha-se muito depressa, e com ele só conseguia gozar um orgasmo quando me fazia um minete, ou me masturbava com o seu dedo.
Até que num dia de Janeiro de 1980, o Rodrigo que eu não conhecia ainda, chegou à república, de novo devolvido à vida civil. Eu fiquei siderada com a imagem dele. Alto, cabelo muito curto, moreno, olhos castanhos, porte atlético, 26 anos, os dedos das mãos compridos, o que para mim é indício de um homem de pila grande, e tomates avantajados o que me deixa mais excitada, nada que se parecesse com o Tomás, e eu não conseguia, ainda que tentasse dissimular, tirar os olhos dele. Estava ali um belo rapaz, pensei, que com toda a certeza, era bem capaz de me satisfazer sexualmente, e a minha pitinha andava a precisar de alguém assim. Apesar do meu aspecto, de moça de moral duvidosa, ou talvez por isso, ao perceber-me fascinada por ele, o Rodrigo que não morria muito de amores pelo Tomás, por razões que nunca conheci, começou a meter-se com ele:
- Então, pelo que vejo Tomás, já não tens necessidade de tocares ao bicho, pois finalmente arranjaste quem te faça companhia na cama! Já não era sem tempo! Ainda que habituado como estás a espremer a piça à mão, duvido que sejas capaz de satisfazer convenientemente esta menina, que tem aspecto de perceber mais do assunto do que tu. Ou não é verdade? – perguntou-me.
Respondi, que na verdade já não era virgem quando conhecera o Tomás, o que este não gostou que tivesse dito, mas quanto a satisfazer-me não disse nada. Mas o Rodrigo, perspicaz como era, entendeu.
- Sempre achei – continuou ele, perante as gargalhadas dos outros repúblicos – que os rapazinhos devem limitar-se à punheta, e deixar o pito para homens a sério. Por isso, Tomás, espero que te tenhas divertido muito, porque este brinquedinho, para ti, acabou. – E virando-se de novo para mim – Por isso, …como é que tu te chamas, Sandra não é?.. por isso, Sandra, se queres continuar a viver nesta república, terás de passar a dormir com um homem a sério, que neste caso serei eu. De contrário irás para a rua. Aceitas?
O Tomás ia dizer qualquer coisa, mas eu que estava farta das fodas apresadas dele, falei primeiro.
- Aceito.
A cara do Tomás! Vermelho, não disse nada, mas dardejou-me um olhar furioso, que me fulminaria se pudesse. Também eu comportara-me como uma puta, e para mais diante de todos, apesar de até então ainda não me ter prostituído nunca! Mas se tinha de optar por um dos dois para ter um tecto, é evidente que o escolhido nunca poderia ser o Tomás. E depois a forma como o Rodrigo exigira que a partir dali eu passasse a dormir com ele, deixara-me a passarinha aos saltos. parecia meu padrinho violador reclamando meu corpo! O Tomás nunca me voltou a falar, tanto mais que nesse dia não fui só eu quem lhe foi arrebatada pelo Rodrigo, mas também o quarto onde dormira comigo, o maior da república, privilégios de presidente! e que já tinha sido do Rodrigo, mas do qual o Tomás se apossara quando o vira assentar praça.
Nessa noite, quando nos deitamos, cheios de tesão, o Rodrigo despiu-me completamente, e começou por me proporcionar uma boa massagem nas minhas mamas como eu tanto gosto. Quando o despi e lhe levei o cacete à boca, acariciando-lhe os balões grandes que tinha, ele deitou-me em cima da cama, e fizemos um 69 que me deixou ainda mais húmida. Quando finalmente me enfiou o piçalho, a minha pomba estava completamente melada, e há muito que ansiava receber aquele toro. Qual não foi a minha desilusão, quando mal a cabeça acabara de entrar, apanho com uma ligeira esporradela. Queres ver, pensei, que nesta república são todos como o Tomás, uns esporra-fácil, e este não foge à regra apesar da conversa da tarde? Desapontada, queixei-me:
- Já?!
Mas ele riu-se e sossegou-me:
- Fica descansada que o caralho não vai amolecer, os colhões estão cheios, e ainda têm muita esporrinha para te dar.
E tinham, como fiquei sabendo quando ao fim de bastante tempo no tira e mete, ele se veio ao mesmo tempo que eu, num orgasmo maravilhoso que já há muito tempo não saboreava, e que o Tomás nunca me tinha dado. Descobri que o meu novo amante tinha uma característica única, que nunca mais encontrei noutro homem: embora no fim do coito ele se esporrasse abundantemente, ia-se vindo lentamente, de vez em quando, embora em pequenas quantidades “racionando” o esperma enquanto fodia, como se se estivesse aliviando aos poucos. Dizia ele que todas as mulheres que tivera gostavam daquilo, e eu pela parte que me tocava não fugia à regra. Era uma delícia estar ali com a pila tesa dele espetada na minha rachinha do prazer, e sentir de vez em quando enquanto me socava, aquele pequenino jacto de esperma morna, que não significava o fim do nosso momento íntimo, mas pelo contrário a promessa de um dilúvio maior, quando o meu estado de excitação lhe indicasse estar pronta para o receber.
Eu dizia-lhe que ele se vinha a conta gotas, e ele ria-se muito com aquilo, garantia-me que os seus colhões tinham uma capacidade única no Mundo, e como ele era finalista de Medicina devia ser verdade o que dizia. Foi o primeiro homem que me enrabou. O nosso relacionamento acabou no final desse ano lectivo, quando completou as duas cadeiras que lhe faltavam, e voltou para o Alentejo, de onde era natural, a fim de fazer estágio como clínico num hospital. O Tomás, como mais velho, assumiu então a presidência da república. Um dos seus primeiros actos foi expulsar-me da mesma, e eu passei um ano emigrada em Amesterdão como menina da vida para a poder ganhar.
O meu segundo namorado peculiar, apareceu-me três anos depois, acabara de matricular-me, ainda, no 3º ano. Era também mais velho, estudava Engenharia, magro, e feio. Chamava-se João Pedro. Não sei como chegamos à fala, mas ao fim de pouco tempo ele pediu-me namoro, e foi o primeiro rapaz a fazê-lo, desde que eu começara a tentar conciliar minha vida como puta e estudante. Aceitei-o ainda que com reservas, porque quando nos habituamos a ter homens por dinheiro, sabe bem descobrir que alguém nos ama e nos quer.
O João Pedro, que nunca soube que a sua namorada fazia uns “biscates” por fora, era contudo muito lúbrico. Logo nas primeiras vezes que saímos, ele procurava passar suas mãos nos meus seios, e no rabo, quando me beijava. Eu querendo parecer moça séria, dizia-lhe para parar, ele retorquia-me estar louco de tesão por mim, e queria fazer amor. Eu tomava a pílula desde os 15 anos, quando tive de fazer um aborto por não a tomar, mas não queria que ele soubesse, por isso disse-lhe que não podia ser, pois não queria correr o risco de ficar grávida. Revelou-me então que eu não corria esse risco, pois seus tomates não produziam vestígios de esperma.
Eu sabia que há casos desses, embora nunca tivesse topado até então nenhum, no meio das minhas pernas. E fiquei curiosa para ver como seria a cabeça do caralho dele vindo-se sem largar líquido, o que não o conseguiria se ele a metesse na minha coninha. Eu precisava de vê-lo masturbando-se bem à frente dos meus olhos, para ver como aquilo era. Fiz-me por isso, incrédula:
- Não acredito! Tu queres é comer-me, e depois se te vieres lá dentro, e eu ficar de barriga, o problema é meu! Só vendo!
Ai, era?! Muito bem, ele mostrar-mo-ia nessa noite, depois do jantar. Onde? No Choupalinho que, para quem não conhece, se trata de um parque florestal, perto da Ponte de Stª. Clara, local procurado por muitos casais. Estávamos numa semana primaveril de Lua Cheia, poderia ver bem se o João Pedro era efectivamente seco das bolas.
Quando por volta das 10 da noite lá chegamos, paramos num local algo iluminado, próximo da estrada mas onde só quem passasse ali nos poderia ver, e depois de uns beijos e carícias próprias de namorados de fresca data, toquei-lhe com a mão no pirilau e nos tomates, por cima das calças. Com agrado constatei que tanto o mastro como os “adornos” eram grandes, e que o primeiro se encontrava bastante duro.
- É melhor aliviares-te – notei-lhe. E eu própria lhe desapertei o fecho das calças, introduzi minha mão na sua cueca, tirei-lhe a pila e os tomates para fora. Para me facilitar mais a tarefa, o João Pedro desabotoou o botão da cintura das calças e deixou-as cair completamente. Era bem abonado, e eu pasmava como órgãos daquele tamanho não fossem capazes de produzir espermatozóides. Não a chupei por não estar lavada, mas beijei-lhe a haste e trinquei-a, procurando sentir na boca a textura daquele tesão. O João revirava os olhos deliciado, e ofereci-me para lhe bater a pívia. E para ver melhor! Ele, como é bom de ver, aceitou prontamente que lhe poupasse tal trabalho manual, e por isso ajoelhei-me, desnudei meus seios para que a tesão dele fosse ainda maior, e fiz de conta que eu era as mãos dele, como diz a canção do Pedro Abrunhosa. Vigorosamente, apertando-lhe o caralho com força, com movimentos aos quais ia progressivamente acelerando o ritmo, puxava-lhe a pele do prepúcio toda para trás, descobrindo-lhe a glande vermelha e rachada, como me ensinaram deve ser tocada a punheta, e voltando-a a cobrir no momento seguinte, quando o braço toma a direcção contrária, obrigando-o a gemer de prazer, talvez também de dor, até que a rachinha da ponta da cabeça dele pareceu golfar como se fosse cuspir, e o corpo inteiro da pila pareceu saltar na minha mão, aí está, pensei, vai vir-se, vamos lá ver se sai esporra, meus olhos ficaram ao mesmo nível da cabeça da pila dele, separados por escassos centímetros, se ele não for seco, vou apanhar uma valente esporradela na cara, não seria a primeira nem a última, e o buraco da cabecinha golfava, a pila fazia arremetidas na minha mão, não parava quieta como se a estivesse a cavalgar, mas eu não apanhei com o leite dele na cara porque era verdade, seus tomates não o fabricavam. O João nunca seria pai!
Ficamos por ali mais um bocado, no roço. Até que ele, recuperado, e de novo “em pé” me lembrou não haver razão para lhe negar o que me pedira, e eu que só não estava em pé como ele, porque minha coisa por ser rachada ao comprimento, não é de se pôr em pé, me deixei possuir por trás á cão, como tanto gosto. Dentro de mim, sua pila vinha-se como se vinham todas as outras, eu sentia quando se estava para vir, e sentia-o vir-se comigo. Mas como o tempo, aquilo deixou de ser uma novidade, e o seu tipo de esterilidade foi um dos motivos porque acabei com ele. Eu gosto mesmo, no fim de uma boa queca, levar com aquele esguicho morno, e senti-lo escorrer dentro de mim, e o João Pedro não mo podia proporcionar. Mas ficamos sempre amigos.
Finalmente o último de quem quero falar hoje, embora a história seja imediatamente posterior à do Rodrigo: o Sr. Silva, que me conheceu na república onde morei, na qual ele fazia pequenas reparações quando o chamavam, a quem tirei a virgindade já no ocaso da sua vida. O Sr. Silva tinha mais de 50 anos, era solteiro, e a fama que corria era que ele, muito embora não se interessasse por homens, fazia vista grossa às mulheres. Era contudo, uma jóia de pessoa. Muitas vezes, sabendo-me com fome me levava a almoçar a sua casa, e quando fui expulsa da república, dormi dois meses consecutiva em sua casa, primeiro no sofá da sala, paredes meias com o seu quarto, e depois na sua cama, deitada com ele.
Habituada como estava desde os 14 anos, a retribuir os favores que os homens me faziam emprestando-lhes o meu corpo, desconfiei inicialmente da oferta do Sr. Silva, apesar da sua apregoada misoginia. Nas duas ou três primeiras noites que lá dormi, pude contudo constatar, que com efeito o Sr. Silva era aparentemente insensível a devaneios eróticos com mulheres, mesmo tratando-se de moças jovens como era o meu caso, pois durante elas, apesar de estarmos sós, ele não apenas tentou nada, como nem sequer insinuou uma simples sugestão mais comprometedora. Que outro homem agiria assim? E ocorreu-me que ele fosse impotente. Só isso, pensava eu, explicaria que ele não tentasse tirar partido da situação, para que o seu demérito não fosse evidenciado.
Como ele não parecia interessado em que lhe pagasse a gentileza com sexo, eu dava um jeito à casa, e cozinhava para nós. De manhã, antes de sair, entrava no quarto, e fazia-lhe a cama. E logo na primeira manhã ao entrar, percebia que houvera actividade sexual durante a noite. Conheço bem o cheiro da esporra, e foi esse o primeiro cheiro que apanhei no nariz quando abri aquela porta. Disfarçadamente, pois sou curiosa, puxei os lençóis para trás, como se os estivesse a alisar, e vislumbrei uma ou outra mancha de esperma já amarelada, iguais a tantas outras que já vira. Bom, afinal o Sr. Silva não era impotente, se calhar o facto de me saber na sala, paredes meias com ele, o excitasse e ele não se conseguia aguentar. Não liguei mais aquilo. Simplesmente o facto repetia-se todas as manhãs. Sempre o cheiro matinal a esporra e a suor dos tomates! Bom, tesão pelos vistos não era problema, mas não deixava de ser estranho. Se ele tinha assim tanta necessidade de se aliviar, porque não o tentara fazer comigo? Só tinha uma explicação: o Sr. Silva pertencia ao grémio dos que gostam mais de se aliviar sozinhos. Vasculhei a casa, procurando encontrar revistas pornográficas, ou de mulheres nuas, como os onanistas tanto gostam. Mas não havia nenhuma. No entanto, todas as noites, agora que lhe descobrira a mania, de ouvido alerta, pude perceber que efectivamente, sozinho no seu quarto, o Sr. Silva não fechava os olhos para dormir, sem executar primeiro uma segóvia, o seu braço fazia vibrar a cama, com a tesão, mexia-se e respirava mais pesadamente, percebi até quando ele se veio, o ruído de um guardanapo de papel a limpar-lhe a cabeça do caralho, o Sr. Silva por fim adormecera satisfeito já o ouvia ressonar.
Na noite seguinte, silenciosamente espreitei-o pela fechadura, mas a luz apagada não me deixava ver senão um vulto agitado e deitado, parecendo debater-se na cama, o braço coado pela pouca luz das persianas, corria para cima e para baixo. Não resisti embora reconheça hoje que foi uma imprudência, ele poderia ter-me posto na rua imediatamente. Mas um homem que não se tenta aproveitar de uma moça na situação em que estava, também não a põe na rua a meio da noite. De sopetão, abri a porta e acendi o interruptor, à minha direita. Não estava nada excitada, mas tencionava retribuir-lhe todas as gentilezas que tivera comigo, oferecendo-me para o ajudar, tocando-lha eu à mão, ou fazendo-lhe um broche. Nada que para mim fosse novo. Fora assim como Tomás, com o meu padrinho, até com o Rodrigo…
O Sr. Silva suando, encontrava-se todo nu em cima da cama, os cobertores caídos para trás, pernas abertas, uma mão esfregando um caralho de dimensões médias mas fino, (não teria 15 centímetros de comprido, e 3 de grossura), espetado no ar como um prego, e a outra forrada com um guardanapo de papel, envolvia a cabeça daquele caralho, para que a esporra não caísse nos lençóis. Até ali nada que já não tivesse visto. O que eu nunca vira era um caralho tão pouco acompanhado, pois onde deviam estar dois colhões, eu no Sr. Silva só via um. Um! Aquilo cá para mim era meio colhão, tão raquítico se apresentava! Vermelhão, sim senhor, mas raquítico. Foi o único homem que vi até hoje possuindo apenas um tomate!
Quando me viu minha cara espantada pela falta do outro adorno, o Sr. Silva puxou de um ápice os cobertores, e cobrindo-se com eles, só me pedia encarecidamente:
- Por favor, menina, não conte a ninguém o meu defeito! Todos se ririam de mim! Compreendi qual era o problema do meu anfitrião. Com apenas um colhão tão sumido, o Sr. Silva sentia-se menos homem, e talvez por isso nunca achara coragem para se apresentar em frente a mulher nenhuma. Nem se atrevia a despir diante de homens, tão diminuído se achava como ele mesmo me confessou depois.
Sosseguei-o. Disse-lhe que não tinha que ter vergonha daquilo, mas não seria eu a revelá-lo, fosse a quem fosse, antes pelo contrário. Destapei-lhe o cobertor, aquele homem com idade para ser meu pai, tentou cobrir-se com as mãos, como um garoto amedrontado, mas eu afastei-as energicamente. Sua pila murchara já, eu tirei minha camisa de dormir pela cabeça. Minhas mamas grandes, mas direitas, mais direitas então já que ainda eu não fora mãe, surgiram nuas ao olhar dele, pois dormia sem sutiã, estava apenas com uma calcinha branca muito justa como sempre gostei, de modo a que nela fiquem desenhados em alto revelo os contornos da minha racha, minha boca entreaberta mergulhou no entre pernas dele, e com a minha língua deslizando dentro dela como uma serpente, engoli aquele pirilau franzino até meus lábios lhe tocarem no seu tomate solitário. O pau do Sr. Silva começou a ficar de novo armado, tocando-me o céu da boca e eu guiava-o para baixo, para a entrada da garganta onde gosto de sentir o pau de um homem, saboreando as primeiras gotas de esperma que libertava, minha mão direita punheteava-o, puxando-lhe a pele toda para trás de modo a que minha língua pudesse saborear a sua glande desnudada, minha mão esquerda conduzia-lhe a sua até à entrada da minha parreca e lhe mostrou o canal húmido onde seu dedo deveria entrar, pois eu aquecera já e não queria ficar apenas no prejuízo, até que ele se veio copiosamente. Eu demorei-me um pouco mais. Era a primeira vez que o leite dele se derramava numa mulher, ainda que não no canal tradicionalmente mais apropriado para o receber.
Não me arrisquei a foder nessa noite, embora tivéssemos dormido juntos. Sem dinheiro, e sem homem, deixara de tomar a pílula e por isso recomendei-lhe que comprasse preservativos no outro dia. Detesto foder de camisa, mas eu queria compensá-lo por considerar que ele era um homem que já há muito merecia ter experimentado mulher. Passei a ser a sua amante durante o pouco mais de um mês que ali vivi. Foi o último homem que tive ante de me começar a prostituir. Como aquilo não era vida, aconselhada por uma amiga que tomara o mesmo caminho dois anos antes, despedi-me com carinho dele e fui para Amesterdão pôr a render as únicas partes do meu corpo que nesse tempo me podiam valer alguma coisa, e por lá fiquei um ano. Quando regressei soube que o Sr. Silva falecera de ataque cardíaco. Graças a mim não morrera virgem! Só espero é que as emoções de ter perdido os três tão tarde, não tenham contribuído para lhe abreviar os dias!
O primeiro do trio, era o Rodrigo, finalista de Medicina, que conheci no meu primeiro ano de Direito, uns anos mais velho que eu. Como também já contei, cheguei a Coimbra com uma mão à frente e outra atrás, sem saber o que fazer à minha vida, correndo o risco de dormir na rua porque o dinheiro que possuía mal dava para pagar o aluguer de três meses de quarto, isto se os pudesse passar sem comer, está claro. Não cheguei a tanto, por me ter valido o Tomás, também aluno de Medicina, a cara marcada pelas bexigas, e então presidente interino de uma república estudantil das muitas que existem naquela cidade académica, já que o presidente encontrava-se muito contrariado em Chaves, onde fora no ano anterior chamado a cumprir o tempo de tropa, que me propôs repartir o seu quarto comigo, o que devido às minhas condições precárias de vida, aceitei. Não o fez contudo movido por qualquer espírito solidário, como bem depressa percebi. Devido ao seu defeito que o desfeava bastante, Tomás não fazia sucesso junto do nosso sexo, e era até gozado pelos colegas que nunca o viam levar mulheres para dormir com ele, e lhe diziam que ele só se safava tocando punheta, muito à semelhança de meu actual marido Rui. Só que este é um querido, coisa que Tomás nunca foi. Imagine-se pois a sua cara de contentamento, quando me instalou no seu quarto, e pôde assim calar a boca dos demais repúblicos! Eu abri-lhe as pernas algumas vezes, apenas para lhe retribuir a caridade interesseira que ele tivera comigo, mas nada nele me atraía, e nem sequer era por ele ser bexigoso. As suas conversas nada tinham de estimulantes, a sua higiene deixava muito a desejar mesmo vivendo numa república de rapazes, e devido à pouca prática que tinha na matéria, o Tomás não sabia foder, vinha-se muito depressa, e com ele só conseguia gozar um orgasmo quando me fazia um minete, ou me masturbava com o seu dedo.
Até que num dia de Janeiro de 1980, o Rodrigo que eu não conhecia ainda, chegou à república, de novo devolvido à vida civil. Eu fiquei siderada com a imagem dele. Alto, cabelo muito curto, moreno, olhos castanhos, porte atlético, 26 anos, os dedos das mãos compridos, o que para mim é indício de um homem de pila grande, e tomates avantajados o que me deixa mais excitada, nada que se parecesse com o Tomás, e eu não conseguia, ainda que tentasse dissimular, tirar os olhos dele. Estava ali um belo rapaz, pensei, que com toda a certeza, era bem capaz de me satisfazer sexualmente, e a minha pitinha andava a precisar de alguém assim. Apesar do meu aspecto, de moça de moral duvidosa, ou talvez por isso, ao perceber-me fascinada por ele, o Rodrigo que não morria muito de amores pelo Tomás, por razões que nunca conheci, começou a meter-se com ele:
- Então, pelo que vejo Tomás, já não tens necessidade de tocares ao bicho, pois finalmente arranjaste quem te faça companhia na cama! Já não era sem tempo! Ainda que habituado como estás a espremer a piça à mão, duvido que sejas capaz de satisfazer convenientemente esta menina, que tem aspecto de perceber mais do assunto do que tu. Ou não é verdade? – perguntou-me.
Respondi, que na verdade já não era virgem quando conhecera o Tomás, o que este não gostou que tivesse dito, mas quanto a satisfazer-me não disse nada. Mas o Rodrigo, perspicaz como era, entendeu.
- Sempre achei – continuou ele, perante as gargalhadas dos outros repúblicos – que os rapazinhos devem limitar-se à punheta, e deixar o pito para homens a sério. Por isso, Tomás, espero que te tenhas divertido muito, porque este brinquedinho, para ti, acabou. – E virando-se de novo para mim – Por isso, …como é que tu te chamas, Sandra não é?.. por isso, Sandra, se queres continuar a viver nesta república, terás de passar a dormir com um homem a sério, que neste caso serei eu. De contrário irás para a rua. Aceitas?
O Tomás ia dizer qualquer coisa, mas eu que estava farta das fodas apresadas dele, falei primeiro.
- Aceito.
A cara do Tomás! Vermelho, não disse nada, mas dardejou-me um olhar furioso, que me fulminaria se pudesse. Também eu comportara-me como uma puta, e para mais diante de todos, apesar de até então ainda não me ter prostituído nunca! Mas se tinha de optar por um dos dois para ter um tecto, é evidente que o escolhido nunca poderia ser o Tomás. E depois a forma como o Rodrigo exigira que a partir dali eu passasse a dormir com ele, deixara-me a passarinha aos saltos. parecia meu padrinho violador reclamando meu corpo! O Tomás nunca me voltou a falar, tanto mais que nesse dia não fui só eu quem lhe foi arrebatada pelo Rodrigo, mas também o quarto onde dormira comigo, o maior da república, privilégios de presidente! e que já tinha sido do Rodrigo, mas do qual o Tomás se apossara quando o vira assentar praça.
Nessa noite, quando nos deitamos, cheios de tesão, o Rodrigo despiu-me completamente, e começou por me proporcionar uma boa massagem nas minhas mamas como eu tanto gosto. Quando o despi e lhe levei o cacete à boca, acariciando-lhe os balões grandes que tinha, ele deitou-me em cima da cama, e fizemos um 69 que me deixou ainda mais húmida. Quando finalmente me enfiou o piçalho, a minha pomba estava completamente melada, e há muito que ansiava receber aquele toro. Qual não foi a minha desilusão, quando mal a cabeça acabara de entrar, apanho com uma ligeira esporradela. Queres ver, pensei, que nesta república são todos como o Tomás, uns esporra-fácil, e este não foge à regra apesar da conversa da tarde? Desapontada, queixei-me:
- Já?!
Mas ele riu-se e sossegou-me:
- Fica descansada que o caralho não vai amolecer, os colhões estão cheios, e ainda têm muita esporrinha para te dar.
E tinham, como fiquei sabendo quando ao fim de bastante tempo no tira e mete, ele se veio ao mesmo tempo que eu, num orgasmo maravilhoso que já há muito tempo não saboreava, e que o Tomás nunca me tinha dado. Descobri que o meu novo amante tinha uma característica única, que nunca mais encontrei noutro homem: embora no fim do coito ele se esporrasse abundantemente, ia-se vindo lentamente, de vez em quando, embora em pequenas quantidades “racionando” o esperma enquanto fodia, como se se estivesse aliviando aos poucos. Dizia ele que todas as mulheres que tivera gostavam daquilo, e eu pela parte que me tocava não fugia à regra. Era uma delícia estar ali com a pila tesa dele espetada na minha rachinha do prazer, e sentir de vez em quando enquanto me socava, aquele pequenino jacto de esperma morna, que não significava o fim do nosso momento íntimo, mas pelo contrário a promessa de um dilúvio maior, quando o meu estado de excitação lhe indicasse estar pronta para o receber.
Eu dizia-lhe que ele se vinha a conta gotas, e ele ria-se muito com aquilo, garantia-me que os seus colhões tinham uma capacidade única no Mundo, e como ele era finalista de Medicina devia ser verdade o que dizia. Foi o primeiro homem que me enrabou. O nosso relacionamento acabou no final desse ano lectivo, quando completou as duas cadeiras que lhe faltavam, e voltou para o Alentejo, de onde era natural, a fim de fazer estágio como clínico num hospital. O Tomás, como mais velho, assumiu então a presidência da república. Um dos seus primeiros actos foi expulsar-me da mesma, e eu passei um ano emigrada em Amesterdão como menina da vida para a poder ganhar.
O meu segundo namorado peculiar, apareceu-me três anos depois, acabara de matricular-me, ainda, no 3º ano. Era também mais velho, estudava Engenharia, magro, e feio. Chamava-se João Pedro. Não sei como chegamos à fala, mas ao fim de pouco tempo ele pediu-me namoro, e foi o primeiro rapaz a fazê-lo, desde que eu começara a tentar conciliar minha vida como puta e estudante. Aceitei-o ainda que com reservas, porque quando nos habituamos a ter homens por dinheiro, sabe bem descobrir que alguém nos ama e nos quer.
O João Pedro, que nunca soube que a sua namorada fazia uns “biscates” por fora, era contudo muito lúbrico. Logo nas primeiras vezes que saímos, ele procurava passar suas mãos nos meus seios, e no rabo, quando me beijava. Eu querendo parecer moça séria, dizia-lhe para parar, ele retorquia-me estar louco de tesão por mim, e queria fazer amor. Eu tomava a pílula desde os 15 anos, quando tive de fazer um aborto por não a tomar, mas não queria que ele soubesse, por isso disse-lhe que não podia ser, pois não queria correr o risco de ficar grávida. Revelou-me então que eu não corria esse risco, pois seus tomates não produziam vestígios de esperma.
Eu sabia que há casos desses, embora nunca tivesse topado até então nenhum, no meio das minhas pernas. E fiquei curiosa para ver como seria a cabeça do caralho dele vindo-se sem largar líquido, o que não o conseguiria se ele a metesse na minha coninha. Eu precisava de vê-lo masturbando-se bem à frente dos meus olhos, para ver como aquilo era. Fiz-me por isso, incrédula:
- Não acredito! Tu queres é comer-me, e depois se te vieres lá dentro, e eu ficar de barriga, o problema é meu! Só vendo!
Ai, era?! Muito bem, ele mostrar-mo-ia nessa noite, depois do jantar. Onde? No Choupalinho que, para quem não conhece, se trata de um parque florestal, perto da Ponte de Stª. Clara, local procurado por muitos casais. Estávamos numa semana primaveril de Lua Cheia, poderia ver bem se o João Pedro era efectivamente seco das bolas.
Quando por volta das 10 da noite lá chegamos, paramos num local algo iluminado, próximo da estrada mas onde só quem passasse ali nos poderia ver, e depois de uns beijos e carícias próprias de namorados de fresca data, toquei-lhe com a mão no pirilau e nos tomates, por cima das calças. Com agrado constatei que tanto o mastro como os “adornos” eram grandes, e que o primeiro se encontrava bastante duro.
- É melhor aliviares-te – notei-lhe. E eu própria lhe desapertei o fecho das calças, introduzi minha mão na sua cueca, tirei-lhe a pila e os tomates para fora. Para me facilitar mais a tarefa, o João Pedro desabotoou o botão da cintura das calças e deixou-as cair completamente. Era bem abonado, e eu pasmava como órgãos daquele tamanho não fossem capazes de produzir espermatozóides. Não a chupei por não estar lavada, mas beijei-lhe a haste e trinquei-a, procurando sentir na boca a textura daquele tesão. O João revirava os olhos deliciado, e ofereci-me para lhe bater a pívia. E para ver melhor! Ele, como é bom de ver, aceitou prontamente que lhe poupasse tal trabalho manual, e por isso ajoelhei-me, desnudei meus seios para que a tesão dele fosse ainda maior, e fiz de conta que eu era as mãos dele, como diz a canção do Pedro Abrunhosa. Vigorosamente, apertando-lhe o caralho com força, com movimentos aos quais ia progressivamente acelerando o ritmo, puxava-lhe a pele do prepúcio toda para trás, descobrindo-lhe a glande vermelha e rachada, como me ensinaram deve ser tocada a punheta, e voltando-a a cobrir no momento seguinte, quando o braço toma a direcção contrária, obrigando-o a gemer de prazer, talvez também de dor, até que a rachinha da ponta da cabeça dele pareceu golfar como se fosse cuspir, e o corpo inteiro da pila pareceu saltar na minha mão, aí está, pensei, vai vir-se, vamos lá ver se sai esporra, meus olhos ficaram ao mesmo nível da cabeça da pila dele, separados por escassos centímetros, se ele não for seco, vou apanhar uma valente esporradela na cara, não seria a primeira nem a última, e o buraco da cabecinha golfava, a pila fazia arremetidas na minha mão, não parava quieta como se a estivesse a cavalgar, mas eu não apanhei com o leite dele na cara porque era verdade, seus tomates não o fabricavam. O João nunca seria pai!
Ficamos por ali mais um bocado, no roço. Até que ele, recuperado, e de novo “em pé” me lembrou não haver razão para lhe negar o que me pedira, e eu que só não estava em pé como ele, porque minha coisa por ser rachada ao comprimento, não é de se pôr em pé, me deixei possuir por trás á cão, como tanto gosto. Dentro de mim, sua pila vinha-se como se vinham todas as outras, eu sentia quando se estava para vir, e sentia-o vir-se comigo. Mas como o tempo, aquilo deixou de ser uma novidade, e o seu tipo de esterilidade foi um dos motivos porque acabei com ele. Eu gosto mesmo, no fim de uma boa queca, levar com aquele esguicho morno, e senti-lo escorrer dentro de mim, e o João Pedro não mo podia proporcionar. Mas ficamos sempre amigos.
Finalmente o último de quem quero falar hoje, embora a história seja imediatamente posterior à do Rodrigo: o Sr. Silva, que me conheceu na república onde morei, na qual ele fazia pequenas reparações quando o chamavam, a quem tirei a virgindade já no ocaso da sua vida. O Sr. Silva tinha mais de 50 anos, era solteiro, e a fama que corria era que ele, muito embora não se interessasse por homens, fazia vista grossa às mulheres. Era contudo, uma jóia de pessoa. Muitas vezes, sabendo-me com fome me levava a almoçar a sua casa, e quando fui expulsa da república, dormi dois meses consecutiva em sua casa, primeiro no sofá da sala, paredes meias com o seu quarto, e depois na sua cama, deitada com ele.
Habituada como estava desde os 14 anos, a retribuir os favores que os homens me faziam emprestando-lhes o meu corpo, desconfiei inicialmente da oferta do Sr. Silva, apesar da sua apregoada misoginia. Nas duas ou três primeiras noites que lá dormi, pude contudo constatar, que com efeito o Sr. Silva era aparentemente insensível a devaneios eróticos com mulheres, mesmo tratando-se de moças jovens como era o meu caso, pois durante elas, apesar de estarmos sós, ele não apenas tentou nada, como nem sequer insinuou uma simples sugestão mais comprometedora. Que outro homem agiria assim? E ocorreu-me que ele fosse impotente. Só isso, pensava eu, explicaria que ele não tentasse tirar partido da situação, para que o seu demérito não fosse evidenciado.
Como ele não parecia interessado em que lhe pagasse a gentileza com sexo, eu dava um jeito à casa, e cozinhava para nós. De manhã, antes de sair, entrava no quarto, e fazia-lhe a cama. E logo na primeira manhã ao entrar, percebia que houvera actividade sexual durante a noite. Conheço bem o cheiro da esporra, e foi esse o primeiro cheiro que apanhei no nariz quando abri aquela porta. Disfarçadamente, pois sou curiosa, puxei os lençóis para trás, como se os estivesse a alisar, e vislumbrei uma ou outra mancha de esperma já amarelada, iguais a tantas outras que já vira. Bom, afinal o Sr. Silva não era impotente, se calhar o facto de me saber na sala, paredes meias com ele, o excitasse e ele não se conseguia aguentar. Não liguei mais aquilo. Simplesmente o facto repetia-se todas as manhãs. Sempre o cheiro matinal a esporra e a suor dos tomates! Bom, tesão pelos vistos não era problema, mas não deixava de ser estranho. Se ele tinha assim tanta necessidade de se aliviar, porque não o tentara fazer comigo? Só tinha uma explicação: o Sr. Silva pertencia ao grémio dos que gostam mais de se aliviar sozinhos. Vasculhei a casa, procurando encontrar revistas pornográficas, ou de mulheres nuas, como os onanistas tanto gostam. Mas não havia nenhuma. No entanto, todas as noites, agora que lhe descobrira a mania, de ouvido alerta, pude perceber que efectivamente, sozinho no seu quarto, o Sr. Silva não fechava os olhos para dormir, sem executar primeiro uma segóvia, o seu braço fazia vibrar a cama, com a tesão, mexia-se e respirava mais pesadamente, percebi até quando ele se veio, o ruído de um guardanapo de papel a limpar-lhe a cabeça do caralho, o Sr. Silva por fim adormecera satisfeito já o ouvia ressonar.
Na noite seguinte, silenciosamente espreitei-o pela fechadura, mas a luz apagada não me deixava ver senão um vulto agitado e deitado, parecendo debater-se na cama, o braço coado pela pouca luz das persianas, corria para cima e para baixo. Não resisti embora reconheça hoje que foi uma imprudência, ele poderia ter-me posto na rua imediatamente. Mas um homem que não se tenta aproveitar de uma moça na situação em que estava, também não a põe na rua a meio da noite. De sopetão, abri a porta e acendi o interruptor, à minha direita. Não estava nada excitada, mas tencionava retribuir-lhe todas as gentilezas que tivera comigo, oferecendo-me para o ajudar, tocando-lha eu à mão, ou fazendo-lhe um broche. Nada que para mim fosse novo. Fora assim como Tomás, com o meu padrinho, até com o Rodrigo…
O Sr. Silva suando, encontrava-se todo nu em cima da cama, os cobertores caídos para trás, pernas abertas, uma mão esfregando um caralho de dimensões médias mas fino, (não teria 15 centímetros de comprido, e 3 de grossura), espetado no ar como um prego, e a outra forrada com um guardanapo de papel, envolvia a cabeça daquele caralho, para que a esporra não caísse nos lençóis. Até ali nada que já não tivesse visto. O que eu nunca vira era um caralho tão pouco acompanhado, pois onde deviam estar dois colhões, eu no Sr. Silva só via um. Um! Aquilo cá para mim era meio colhão, tão raquítico se apresentava! Vermelhão, sim senhor, mas raquítico. Foi o único homem que vi até hoje possuindo apenas um tomate!
Quando me viu minha cara espantada pela falta do outro adorno, o Sr. Silva puxou de um ápice os cobertores, e cobrindo-se com eles, só me pedia encarecidamente:
- Por favor, menina, não conte a ninguém o meu defeito! Todos se ririam de mim! Compreendi qual era o problema do meu anfitrião. Com apenas um colhão tão sumido, o Sr. Silva sentia-se menos homem, e talvez por isso nunca achara coragem para se apresentar em frente a mulher nenhuma. Nem se atrevia a despir diante de homens, tão diminuído se achava como ele mesmo me confessou depois.
Sosseguei-o. Disse-lhe que não tinha que ter vergonha daquilo, mas não seria eu a revelá-lo, fosse a quem fosse, antes pelo contrário. Destapei-lhe o cobertor, aquele homem com idade para ser meu pai, tentou cobrir-se com as mãos, como um garoto amedrontado, mas eu afastei-as energicamente. Sua pila murchara já, eu tirei minha camisa de dormir pela cabeça. Minhas mamas grandes, mas direitas, mais direitas então já que ainda eu não fora mãe, surgiram nuas ao olhar dele, pois dormia sem sutiã, estava apenas com uma calcinha branca muito justa como sempre gostei, de modo a que nela fiquem desenhados em alto revelo os contornos da minha racha, minha boca entreaberta mergulhou no entre pernas dele, e com a minha língua deslizando dentro dela como uma serpente, engoli aquele pirilau franzino até meus lábios lhe tocarem no seu tomate solitário. O pau do Sr. Silva começou a ficar de novo armado, tocando-me o céu da boca e eu guiava-o para baixo, para a entrada da garganta onde gosto de sentir o pau de um homem, saboreando as primeiras gotas de esperma que libertava, minha mão direita punheteava-o, puxando-lhe a pele toda para trás de modo a que minha língua pudesse saborear a sua glande desnudada, minha mão esquerda conduzia-lhe a sua até à entrada da minha parreca e lhe mostrou o canal húmido onde seu dedo deveria entrar, pois eu aquecera já e não queria ficar apenas no prejuízo, até que ele se veio copiosamente. Eu demorei-me um pouco mais. Era a primeira vez que o leite dele se derramava numa mulher, ainda que não no canal tradicionalmente mais apropriado para o receber.
Não me arrisquei a foder nessa noite, embora tivéssemos dormido juntos. Sem dinheiro, e sem homem, deixara de tomar a pílula e por isso recomendei-lhe que comprasse preservativos no outro dia. Detesto foder de camisa, mas eu queria compensá-lo por considerar que ele era um homem que já há muito merecia ter experimentado mulher. Passei a ser a sua amante durante o pouco mais de um mês que ali vivi. Foi o último homem que tive ante de me começar a prostituir. Como aquilo não era vida, aconselhada por uma amiga que tomara o mesmo caminho dois anos antes, despedi-me com carinho dele e fui para Amesterdão pôr a render as únicas partes do meu corpo que nesse tempo me podiam valer alguma coisa, e por lá fiquei um ano. Quando regressei soube que o Sr. Silva falecera de ataque cardíaco. Graças a mim não morrera virgem! Só espero é que as emoções de ter perdido os três tão tarde, não tenham contribuído para lhe abreviar os dias!
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