Nessa noite eu estivera copulando com um cliente até tarde da noite, numa pensão de má nota da baixinha coimbrã. Rui, o meu namorado e acompanhante, esperara por mim na rua como era habitual para me levar a casa quando encontrámos um grupo de quatro amigos, o Ricardo, o Casimiro, o Alfredo e o Zé. Tal como nós os dois os quatro eram alunos da Universidade, mas faziam parte de um organismo académico de tendências anarco-pacifistas. Nessa noite, e tal como já noutras ocasiões tinham feito, os quatro planeavam grafitar com spray na parede de um dos quartéis militares de Coimbra, uma meia dúzia de frases anti-militaristas.
- Já fizemos isso algumas vezes, mas os tipos no outro dia pintam a parede e apagam as frases – disse-me o Zé.
Não sei porque razão eu que me supunha filha de um sargento do Exército, e o Rui que fizera a tropa antes de ir para a Universidade, acabamos por alinhar naquilo. Acho que foi mais por espírito de aventura do que de militância, mas o que é certo é que volta das duas da manhã nós os seis já tínhamos deixado numa das paredes caiadas do quartel meia dúzia de frases anti-NATO, que então estavam muito na moda, em certos círculos. Simplesmente e como já deveríamos saber, tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia lá deixa a asa, como aconteceu naquela noite. A tropa cansada das constantes pinturas que se via obrigada a fazer para cobrir os grafites pacifistas pusera-se a toques e montara uma patrulha de vigilância que sem dificuldade nos agarrou a todos.
Conduzidos ao interior do quartel fomos levados para uma ampla sala onde nos identificaram e onde se achava um capitão, já com mais de 50 anos.
- Com que então, são estes os melrinhos? – perguntou olhando para nós com um olhar penetrante que confesso nos deixou bastante intimidados.
- São sim, meu capitão – respondeu o mais graduado da patrulha, a quem os soldados tratavam por alferes – Foram apanhados em flagrante a pintar o muro com as bocas do costume. O meu capitão autoriza que nos encarreguemos deles?
- É isso mesmo que quero que façam – respondeu-lhes – Mas não exagerem para não haver problemas, tanto mais que nunca imaginei encontrar-se uma menina no meio deles.
- O meu capitão fique descansado que não lhes partiremos nada – tranquilizou-o o alferes – Mas pode ficar certo que tanto os rapazes como a moça vão perder a vontade de brincar com a tropa, ou eu não me chame Almeida.
O capitão saiu, recomendando que tivessem especial cuidado em particular com a violência que usassem comigo, deixando-nos sós com os elementos da patrulha militar que nos tinha capturado. Eram sete, todos rapazes na casa dos 20 anos e pelo aspecto via-se que todos, incluindo o alferes, estavam ali a cumprir o ano e meio de tropa a que então a lei obrigava os rapazes.
- Com que então vocês não gostam da tropa, e ainda se acham no direito de lhe vir sujar as paredes com as vossas frases ideológicas! – comentou o alferes – E que uma menina alinhe em tais coisas não me parece nada bonito. Então tu não sabes, gordinha, que isto da tropa é uma coisa só para homens?
Agora já não é bem assim mas na época o Exército português ainda não tinha moças nas suas fileiras. Um dos soldados da patrulha olhava para mim fixamente e acabou por dizer em voz alta:
- Eu conheço a moça de vista, meu alferes. Chama-se Sandra e é puta. Costuma estar nos cafés da Praça à espera de clientes combinados, mas também já a vi ao ataque no Parque João Braga. Se tivesse dinheiro comigo tê-la-ia alugado dessa vez porque a tipa é boa, assim toquei uma quando cheguei ao quartel. Dizem até que é filha de um sargento.
- Ai, sim? – perguntou o alferes, rindo-se – Apesar da farda vê-se que o teu pai não te soube dar disciplina mas ainda vais a tempo de a aprender connosco. Cá os rapazes vão-te dar uma lição que te irá fazer arrepender de te teres metido num assunto que não diz respeito ao teu sexo. Mas primeiro vamos tratar dos rapazes e deixámos-te a ti para o fim.
Nós estávamos bastante assustados com aquilo, principalmente o Casimiro e o Alfredo que estavam apurados para o serviço militar há mais de dois anos mas o tinham adiado por se encontrarem a estudar. Eu também me sentira humilhada pela forma como a minha condição de puta em part-time fora assim exposta perante os quatro. Todos sabiam que eu o era e porquê mas nunca me tinham falado nisso, e agora pela boca de um simples soldado ficavam sabendo que eu não era uma prostituta só de agenda e hora marcada mas que por vezes também fazia a rua como qualquer rameira mais vulgar. A minha fama de puta em Coimbra era tão conhecida como a estátua do D. Dinis no cimo das Escadas Monumentais que até dentro dos quartéis era comentada, pensei com alguma tristeza. Mas o grande humilhado foi meu namoradinho quando o alferes agarrando num bastão mandou os rapazes despir-se e encostarem-se à parede. Rui, que tem o piçante muito curto e fino, mal tirou as cuecas procurou voltar-se logo de modo a que não lhe vissem a pila mas a sombra da mesma reflectida na parede denunciou-o.
- Que é isso que tens aí, ó pacifista? – perguntou-lhe o alferes apontando com o bastão para a sombrinha da pila dele – Isso é lá piça de homem? Ora volta-te lá que quero ver se estou vendo bem.
Muito envergonhado sobretudo por estar acompanhado de colegas que o conheciam bem mas que nem imaginavam que ele fosse tão mingado de pau, o meia pila voltou-se para o pelotão exibindo aquele bocadinho de carne masculina ao penduro. Nervoso como estava sua pila não devia medir mais do que 6 ou 7 centímetros.
- Foda-se que piça mais minúscula – comentou o alferes encostando um cigarro ao toquito do meu namorado, comparando o tamanho e verificando que o primeiro, em extensão, lhe levava vantagem em 1 ou 2 centímetros. – Sempre é mais grossinho que o cigarro mas em tamanho uma mulher ia mais bem servida com o meu cigarro do que com o teu caralho.
Os soldados da patrulha riam-se muito e eu própria e os restantes quatro, não deixamos de sorrir igualmente.
- Ora abre lá as pernas para te vermos os tomates - ordenou-lhe o graduado – De facto isso mais parece um tomate do que dois. Com homens como tu por perto não admira que uma mulher como a vossa amiga tenha de ser puta para provar com um caralho a sério.
Mais risadas embora aquilo não fosse verdade pois os outros quatro do nosso grupo o tinham sobejamente avantajado e gordo, e apesar da minha presença nem se preocupavam em tapá-lo, talvez para que os militares vissem bem que nem todos os pacifistas tinham a bilharda curta e elegante como a do Rui..
- Os teus amigos – continuou o alferes Almeida – não sei porque são contra a tropa mas a ti compreendo-te bem. Com um caralho de ervilha como o teu e dois colhões que mais parecem um ficavas muito mal no meio de um pelotão de homens, na hora do banho.
Com a vergonha a pila de Rui estava toda encarquilhada como se tivesse tomado um banho de água gelada, praticamente sumira toda. Mesmo assim ainda achou forças para reclamar a sua virilidade.
- Eu fiz a tropa como tu.
- Ai, sim, ó pila invisível? Então porque é que ela não te cresceu?
Adoro humilhar meu corninho por causa dos seus escassos atributos masculinos e aquela era a primeira vez que o via pelos mesmos motivos sendo humilhado por homens, ainda para mais fardados. A foda com o cliente retardatário tinha sido agradável mas já era, e eu agora graças ao tratamento que Rui estava sofrendo voltava a ficar novamente excitada.
- Quero-os todos voltados para a parede, com as pernas bem abertas, e as mãos apoiadas – gritou o alferes aos cinco. Percebi que os rapazes iam ser espancados, e eles também, mas o meu namoradinho, aliviado por já não estar sendo humilhado, nem se deve ter importado.
Os soldados empunhando então um bastão de borracha, deram-lhes tareia de criar bicho. Apesar de o capitão lhes ter recomendado cuidado, bateram-lhes com severidade nas costas, nas nádegas e por vezes mesmo, voltando o bastão ao contrário acertavam-lhes com a parte de baixo nos tomates, por entre o intervalo das pernas abertas, dizendo-lhes que homens que andavam sujando as paredes dos quarteis não mereciam os colhões com que tinham nascido. No final como os cinco com as dores já não se conseguissem suster de pé e fossem caindo ao chão, os soldados aproveitando-se do facto de eles estarem caídos ainda lhes deram mais uma dúzia de bastonadas nas palmas dos pés, igualmente com severidade, o que os fez gritar ainda mais.
- Enquanto tiverdes as solas dos pés a arder, não tendes vontade de vir cá a correr sujar a parede, meus pacifistas de merda – vociferou o alferes. Tanto ele como soldados pareciam muito contentes por aquela exibição de força.
Os cinco estavam bem marcados embora não tivessem ficado com nenhuma contusão séria, nem tenham ficado a sangrar o que me fez ter a certeza de que a patrulha sabia usar o cassetete. Apesar dos gritos de dor que os meus companheiros soltavam e que me faziam estar muito agradecida por estar sendo poupada a tal tratamento feroz, aquele espancamento apenas contribuiu para que ficasse ainda mais excitada, até porque de facto e apesar de ter colaborado nele, não deixava de o achar merecido. Afinal, por não se gostar da tropa que direito tínhamos nós de estampar slogans anti-militaristas numa das paredes? Os biquinhos das minhas mamas estavam completamente empinados e quando eu ficava assim com eles não era a pilinha do namorado que me fazia suspirar.
terça-feira, 13 de julho de 2010
ABUSADA PELOS RAPAZES DA PATRULHA MILITAR- 1ª PARTE
Postado por
SANDRA SAFADA
às
11:27
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SEXO FORÇADO
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