Quando cheguei a Coimbra no ano de 198… para cursar Direito, depois de ter abandonado a casa dos meus tios, conheci Tomás, um estudante de Medicina, com bexigas na cara, que me vendo sem dinheiro me alojou no seu quarto, numa república estudantil na zona da Alta. Em troca, Tomás cobrava-me o alojamento com os favores que eu lhe concedia com o meu corpo, embora me apresentasse a todos como sendo sua namorada, caloira.
Tomás era tiro e queda a foder, pois embora fosse razoavelmente servido de ferramenta, não se aguentava meio minuto dentro de uma cona, ou pelo menos dentro da minha, sem se esporrar todo, não me dando tempo sequer a aquecer convenientemente, quanto mais gozar. Habituada às boas trepadas que o meu padrinho me dava desde menina e moça às escondidas da minha tia, muito desconsolada andava eu, naquelas primeiras semanas em Coimbra, com o parceiro de coito que o Destino me arranjara.
Um dia um dos repúblicos, o Berto, avisou-nos que na semana seguinte o seu irmão mais novo, Arlindo, dormiria consigo uma ou duas noites no seu quarto, pois tinha de vir a Coimbra fazer aquilo que todos os rapazes eram obrigados a fazer no ano do vigésimo aniversário, isto é mostrar os colhões aos doutores da tropa, expressão que eles usavam para dizer que vinham à Inspecção Militar, saber se ficavam ou não aptos para as fileiras.
Com efeito na semana seguinte o Arlindo apresentou-se-nos na república, na véspera da sua comparência às obrigações militares, vindo de uma aldeia da Covilhã. Eu e o Tomás jantáramos na cantina da Associação Académica, e passáramos umas horas no Kalifa antes de regressarmos à república, pelo que já eram quase 11 da noite quando o vi pela primeira vez. Estava na cozinha bebendo umas cervejas com o Berto e mais três repúblicos e o seu aspecto agradou-me. Arlindo não era nada parecido com o irmão, era muito mais alto e forte, aspecto de rapaz da serra, moreno do sol e todo o ar que não perdia grande tempo com os estudos. Cumprimentámo-nos numa boa, e percebi pelo olhar que me mandou que ele não se importaria de dar umas voltas comigo. Os outros rapazes da república que eram mais velhos e já tinham ido à Inspecção, estavam-lhe a contar pormenores de como as coisas iriam decorrer, diziam-lhe que os médicos lhes iam examinar os colhões e o caralho com uma vara para não terem que mexer neles, e o Filipe contou que quando tinha sido chamado os tinham deixado numa sala todos nus, mais de meia hora, tempo que eles aproveitaram para verem quem tinha o pau maior, pois nenhum deles tinha qualquer pudor de falar fosse no que fosse perante mim. A conversa excitou-me, fez-me desejar ser uma das médicas da Inspecção Militar e examinar o caralho do irmão do Berto com uma varinha de vime mas Tomás àquela hora como de costume quando chegávamos da rua, queria era subir comigo ao quarto e montar-me, porque esse era outro dos seus defeitos. Apesar de gatilho fácil a ejacular, Tomás estava sempre com o caralho em pé, disposto a comer-me como se pela quantidade me quisesse compensar da fraca qualidade de cada uma das suas fodas. Disse-me para subir com ele e nem me deixou lavar, apesar de aluno de Medicina os seus hábitos de higiene não eram muito recomendáveis, algo que eu, que ainda não me começara a prostituir, detestava. Até nisso meu padrinho era diferente e sempre me queria lavadinha antes de cada pernada, suspirei mas resignada a abrir-lhe as pernas. Afinal era só um momentinho.
Despedi-me do Arlindo, desejando-lhe boa sorte para o outro dia ao que ele me respondeu que a sua sorte era dentro de um ano a tropa portuguesa ter mais um maçarico nas suas fileiras, e deixei-os na cozinha. A foda com o Tomás correu como o costume. Tão rápida que até me deu a impressão que ele nem chegou a enfiar-me o caralho na pássara embora me tenha esporrado os lábios todos. Filho da puta do estudante de Medicina que não arranjava remédio para o seu mal, pensei.
- Merda! – exclamou quando sentiu o leite golfar-lhe sem me ter chegado a comer – Desculpa, Sandrinha, não sei o que se passou..
Passou-se o costume, se ainda estivesses com ela lá dentro é que me admiraria. Mas não disse isto.
- Deixa lá, Tomás, não faz mal – foi a resposta insincera.
Mas aquele seu pedido de desculpas não o impedia de passado meio minuto estar a roncar pegado como se me tivesse dado uma foda memorável, fedendo a esporra seca que tresandava. Homens! Para serem felizes e dormirem sem problemas, basta-lhes ter os tomates despejados. Confesso ser esta uma das coisas que mais inveja me causa neles.
Habitualmente eu procurava adormecer igualmente mas naquela noite as vozes dos rapazes na cozinha, e particularmente a do Arlindo estavam-me deixando muito excitada. Como o nosso quarto ficava mesmo por cima da cozinha e o colchão da cama rangia bastante, tinha a certeza que a foda apressada que o Tomás me dera fora percebida pelos quatro e embora já todos na casa soubessem da sua inaptidão para as artes da cópula, fazê-lo patentear tal inaptidão perante um estranho que no dia seguinte ir-se-ia apresentar nu perante uma Junta da tropa, ainda me deu um gozo maior. O que diria este quando me visse aparecer-lhe à frente, deixando o namorado a dormir, regalado? Não resisti a sair da cama e vestindo o robe desci à cozinha. Como não podia deixar de ser quando me viram entrar, a conversa recaiu sobre o que tinha acontecido no quarto.
- Já, Sandra? – comentou o Berto – Desta vez pareceu-nos que o Tomás te aviou mais depressa ainda que costume. Acho que o colchão não tinha ainda rangido três vezes, e já o ouvíamos sair de cima de ti.
Arlindo olhou para mim, um pouco ruborizado mas com a vontade de comer-me toda espelhada na cara, e eu sorri-lhe.
- Esqueçam, já estou habituada – respondi pegando num copo de água – Mato a sede do corpo com água.
Falarem sobre a namorada mal fodida do Tomás dava-lhes pica. A conversa passou assim a versar sobre a quantidade de vezes que ouviam o colchão abanar antes de perceberem que ele se viera, e que segundo eles o máximo tinha sido seis vezes, numas duas ou três ocasiões apenas.
- A maioria das vezes ele esporra-se logo à terceira ou quarta rangidela – dizia o Berto – Aqui a Sandra se ainda trazia os três ainda os conserva de certeza porque a piça do Tomás nem tempo tem para lhos tirar antes de ficar murcha outra vez.
Gargalhada geral. Propositadamente eu olhava para o fecho das calças do Arlindo e parecia-me vê-lo algo tumefacto. Parecia que a conversa lhe estava a agradar, embora não fizesse ainda ideia do proveito que ia tirar daquela situação.
- Conta-nos lá o que o Tomás faz para te satisfazer, Sandra – pediram-me – Faz-te uns minetes para te compensar de não conseguir guardar o leite nos tomates, é?
- O Tomás não me faz nada – respondi-lhes brandindo-lhes o copo de água já vazio –Faço eu afogando os calores em água, que é coisa que o Tomás gosta pouco de passar no corpo. E se o fizesse mais vezes quem o chupava era eu, sempre me custaria menos do que abrir-lhe as pernas para fazer o colchão ranger três ou quatro vezes apenas e deixar-me a pássara toda pingada.
Nova gargalhada. Teria o destinatário entendido o recado?
Com isto era já perto da uma da manhã. Arlindo dizendo ter de estar no outro dia às oito no quartel de Santa Clara, local onde se faziam as Inspecções Militares aos mancebos do Centro do País, manifestou o desejo de se deitar.
- Precisava apenas de passar o corpo por água, que não me consigo deitar sem me lavar primeiro – manifestou-se. E saiu para a casa de banho, onde se fechou. Pouco depois ouvimo-lo ligar o chuveiro. Parecia ter entendido. Estava na hora de me ir embora.
- Até amanhã, rapazes – disse-lhes ao sair. Berto e os outros, como quase sempre acontecia, ficaram na cozinha continuando a beber cerveja e a voltar a retomar a conversa do seu dia na Inspecção.
Para ir para o meu quarto tinha de passar na porta da casa de banho. O som do duche aberto era perfeitamente audível e debaixo dele Arlindo trauteava baixinho um canção do Rui Veloso. A porta da cozinha ao fundo do corredor continuava fechada, os marmanjos não iam sair dela tão cedo. Eu contava com isso e tinha agora a certeza, fora por essa razão que saíra da cama, porque não queria ficar no prejuízo de uma foda que não me soubera a nada como há tanto tempo vinha acontecendo. Tinha ainda algumas dúvidas se Arlindo, dada a sua imaturidade, apenas um ano mais velho, fosse o sujeito ideal para eu cornear o Tomás mas, merda, se não experimentasse nunca o saberia, e sentira uma faísca com ele.
Assim parei na porta da casa de banho, e com cuidado rodei a maçaneta. Tal como todas as portas da república, aquela não tinha chave, pelo que se abriu lentamente. Ao fundo, todo nu, debaixo do chuveiro, o Arlindo. Másculo, peito saliente, peludo, e um caralho de encher o olho embora não circuncidado, gordo, um caralho que dentro da minha boca me chegaria ao fundo da garganta com a maior das facilidades, o que quer dizer que andaria pelos 20 centímetros de tamanho. Não iria ter vergonha de se exibir nu, no dia seguinte, como acontecia a muitos rapazinhos menos abonados, pensei ao contemplá-lo da entrada da porta.
Sempre a olhar para ele encaminhei-me para a sanita, levantei a tampa e sentando-me nela, mijei. Não foi só mijo que expeli. Foram sobretudo os restos da langonha do Tomás, e que naquele momento eu sentia uma necessidade imperiosa de expelir. Foi só então que ele me falou:
- Costumas entrar sempre assim na casa de banho? – perguntou.
- Quando estou com muita vontade – respondi-lhe – Espero não incomodar o teu duche. A água está quente?
- Está.
-É pena! – voltei a responder-lhe – Se estivesse fria pedir-te-ia que te chegasses para lá e me deixasses tomar banho contigo. Depois do que se passou só mesmo um banho de água fria.
- O teu namorado não iria gostar de saber que tinhas dividido o banho com um estranho que veio a Coimbra à Inspecção, julgo eu - observou-me.
- Esse, como deves ter percebido na cozinha, já despejou os tomares hoje, pelo que tem pela frente uma boa noite de sono – retorqui-lhe, começando a limpar a rata com papel higiénico. O caralho dele entesou-se um pouco.
- Sim. E como pelo que percebi os despejou em ti, era caso para dizer-se que também tu tinhas todos os motivos para estares a gozar uma boa noite de sono na companhia dele.
- O meu namorado é um egoísta na hora do orgasmo, como deves te percebido pela conversa na cozinha, a menos que sejas muito inocente – e nesta altura já me levantara da sanita, despira o robe e começara a tirar a camisa de dormir, expondo-lhe em primeiro lugar as mamas – Porque é que achas eu estar a precisar de um banho de água fria? Ou então…
- Ou então de quê? – quis saber quando eu já baixara a calcinha branca e lhe deixava ver a minha pentelheira farta, mas perfeitamente aparada como gostava de a usar embora fosse um desperdício cuidar dela para o Tomás.
- Ou então de alguém que me prove saber usar um caralho a contento de uma mulher – respondi-lhe provocadoramente. A minha descaradez, e o meu corpo nu voltado para si, desconcertaram-no tanto que Arlindo demorou um pouco a perceber a oferta que eu lhe fazia. Tive medo até que ele perdesse o tesão por causa dela, me achasse oferecida demais, mas não foi isso que se passou. Quando percebeu que eu queria peso pois o rapaz que dormia comigo era um frouxo, estendeu-me a mão, dizendo-me vem cá, puxou-me para cima ajudando-me a transpor o rebordo da banheira, encostando-me o seu corpo no meu enquanto o chuveiro no máximo nos molhava a ambos.
- Então o teu namorado não te sabe foder convenientemente, minha linda – dizia trincando-me as mamas – Pois eu vou tratar de te resolver momentaneamente esse problema.
- Hei calma, não faças barulho! – recomendei-lhe – Deixa ao menos lavar-me que ainda tenho a pássara com os restos da esporra da última foda dele.
Rindo-nos baixinho ensaboámo-nos e ajudámos a lavar-nos um ao outro. Claramente percebi que para o Arlindo estar ali na república a comer a namorada de um dos residentes que era mais rápido a esporrar-se que o Lucky Lucke a disparar contra a própria sombra, lhe agradava mais do que a mim, ou aquela não fosse uma história diferente que ele teria para contar do dia em que viera à Inspecção. Por mim, desde que ela não chegasse aos ouvidos do Tomás…
Foi quando o Arlindo me estava a esfregar as costas que o seu piçalho se me revelou em toda a sua pujança. Eu estava de costas para ele, quando senti uma coisa dura e pegajosa dando-me cabeçadas no rabo, como as marradas de um gato. Huummmm! E que bom era senti-las!
- Não está aqui nenhum gato esfregando-se-me no fundo das minhas costas, pois não Arlindo?
Ele riu-se.
- Não disseste há pouco que a alternativa ao banho de água fria que querias tomar, era alguém provar-te saber usar um caralho a contento de uma mulher? O meu nunca teve a sorte de ter tido muito uso ainda, mas está a querer mostrar-te que ficaria bastante contente se lhe desses a chance de te tentar contentar esta noite.
- Tens namorada? – quis então saber.
- Sim, na terra – confirmou - A Nela.
- E já a comeste?
- Ainda ontem quando me fui despedir dela.
Sempre achei mais agradável abrir as pernas a homens casados ou comprometidos, por isso aquela confissão ainda me agradou mais. À primeira vista o encontro com o Arlindo tinha tudo para dar uma queca perfeita.
- E não te importas de lhe pores os cornos? – perguntei ainda.
- Bom, se ninguém lhe contar, a coisa não terá grande mal, pois não? - redarguiu-me com bastante sentido prático – E depois nenhum rapaz como eu que veio a Coimbra à Inspecção, ficaria bem consigo mesmo indo-se embora sem servir devidamente uma garota tão bonita e tão mal fodida, só por ter namorada na terra, não te parece?
Parecia sim, ainda bem que ele era um cavalheiro. A sua disponibilidade merecia um bónus extra.
- E ela também te lambe a pila?
- Isso queria eu! – admitiu – Mas chupadelas não me faz ela. A Nela acha que chupadelas são coisas pouco higiénicas que só as putas fazem. Deixa-me ir-lhe ao bife e já não é nada mau.
- Mesmo quando a trazes assim lavadinha e tão cheirosinha como a tens agora? – perguntei-lhe maliciosamente, voltando-me para ele e agarrando-lhe no piçalho com as mãos, enquanto as pontas dos meus dedos lhe tocavam nos tomates, afagando-os ao de leve – Pois não sabe o que perde. Uma pila como a tua cheia de carne, é uma pila que está mesmo a ser pedida para ser trincada. E huuuummmmm! Adooooooooro o sabor de uma pila tesa bem lavadinha na minha boca.
O Arlindo nem queria acreditar na sorte que lhe coubera indo dormir à república em vez de ter feito a pernoita no quartel. Foi com os olhos esbugalhados e a boca toda babada que me viu ajoelhar na banheira e a esfregar-lhe a pila e os tomates na cara.
- Huuum! Durinha, durona, grandinha, grandona – onde é que o esporra-barato do Tomás tinha uma coisa daquelas – tens o caralho tão teso como o esteio de uma vide. Já alguma vez te chuparam na pila?
- Uma vez, há dois anos. Foi uma prostituta em Lisboa – reconheceu – Ainda não namorava com a Nela, não penses que ando sempre a meter-lhe os cornos. – E rindo, concluiu – Bem, não ando porque não tenho oportunidade, se tivesse fazia-o de bom agrado pois adoro foder. Vais fazer-me uma mamada?
Pelo menos também não era virgem de broches porque depois de um esporra-fácil nada pior para uma mulher que traga a cona aos saltos, como era o meu caso, do que dar para um homem virgem. Eu estava a brincar com a pila dele, batendo com ela na minha cara, no meu pescoço e nas minhas mamas, fazendo salpicar a esporra sobre mim, gabando-lhe a robustez maciça do membro e aqueles toques agradavam-lhe imenso.
- A Nela nunca brincou assim com o meu caralho, e ainda para mais toda nua como tu estás – comentou deliciado. – Da próxima vez que a foder vai ter de me fazer igual.
- A tua Nela pelos vistos, tem muito para aprender – fiz-lhe ver entre umas sorvedelas que lhe ia fazendo com a boca nos colhões – talvez lhe possas ensinar algumas coisas, agora que estás prestes a vir para a tropa.
- Ahhh, gostosona! – suspirou, agarrando-me com as mãos por trás da cabeça – a tua boca assim encostadinha às minhas coxas está mesmo a pedir piça. E é piça que ela vai ter. Adorei aquela chupadela que a prostituta me fez em Lisboa. Mostra-me se também sabes chupar tão bem como ela.
Só tendo gozado um broche até então, o Arlindo não tinha grandes termos de comparação entre os meus talentos e os da outra, mas mesmo assim demonstrou saber como queria que eu o fizesse.
- Abre a boca, gostosa – pediu – Mas só um bocadinho. Quero meter-te a piça na boca como se te estivesse a comer a febra.
Abri um pouco a boca, o necessário apenas para a pila caber dentro dela, e as mãos do Arlindo empurravam-me para ela, a pila entrou na minha boca à justa e com as ancas ele empurrava-a para bem dentro da minha garganta, puxando-me a cabeça para a frente e para trás, soltando-a e voltando a empurrá-la.
- Esfrega-lhe a língua, gostosona, esfrega bem a língua aí por baixo do meu caralho. Huuum, ssiiiim! Assssimm! Huuuummmm! Que bom! Não pares de mexer a língua! Ahhhh, siiiiimmmm! Que boooom! Aaaahhhh! Sabe tão bem sentir as tuas mãozinhas apalpando-me os colhões, gostosona! Ahhhhhh!
- Ahh, cabrão! – disse-lhe parando com o broche e com os cantos da boca a escorrer sémen – se não paro ainda te aleitas todo dentro da minha boca, e eu não gozo nada mais uma vez, esta noite. Foi assim que tu fizeste da outra vez com a prostituta? Olha que não foi para te mamar na pila até te esporrares todo que eu comecei a brincar com ela, mas para levar uma boa foda de um macho em condições. E um bom macho só se esporra depois da mulher alcançar o orgasmo, percebeste bem?
Já que Arlindo pretendia ser cavalheiro e servir-me condignamente que tomasse nota…
- Fica descansada – garantiu-me o Arlindo – Não sou um esporra rápido como o teu namorado. Dou sempre a primazia às damas, especialmente tratando-se de orgasmos.
Eu estava para ver.
- Então, come-me por trás. Á cão. Assim – disse-lhe, toda curvada e com as mãos agarradas na haste das torneiras do chuveiro, o rabo virado para ele deixando-o ver-me no intervalo das minhas pernas abertas, a curvatura da minha cona inchada de tesão – Quero sentir o teu gigantesco caralho enterrando-se todo por trás, na minha cona como se ma quisesses furar com ele.
A rudeza da minha linguagem excitou-o ainda mais. A água não parava de correr embaciando toda a sala com o seu vapor. Não fossem as cervejas e os demais repúblicos na cozinha admirar-se-iam com um duche tão demorado.
- Deves andar mesmo com uma grande fome de piça para teres a cona tão húmida – comentou, apalpando-ma – o que é uma pena, sendo tu tão apetitosa. Uma vez que não é a piça do teu namorado que te prende a ele, só podes andar com ele por dinheiro.
Entendi que ele me considerava uma puta mas não me mostrei ofendida, até porque de certo modo tais palavras eram verdadeiras. E pensasse Arlindo o que pensasse, aqueles seus toques na minha rata estavam-me sabendo bem demais para eu querer que ele parasse.
- É á cão que gostas que te fodam, fofinha? Pois então, toma lá um cão e espero que aprecies a piça dele.
E com as suas coxas pousadas sobre as minhas nádegas esfregava-me energicamente nelas a piroca e os balões simulando os movimentos de acasalamento dos cães macho.
- Gostas de te sentir como as cadelas quando estão a apanhar na cona, não gostas bolachinha? – perguntava-me, passando-me os braços sobre o peito e começando a apalpar-me as mamas – Pois eu também gosto muito de ver uma cadelinha como tu sentindo no cu o peso dos meus colhões cheios enquanto lhe apalpo as mamas tenrinhas. Sentes como os meus colhões estão cheios de leite que vou dar a provar hoje à tua cona? És capaz de imaginar a aleitadela que a tua racha vai levar? Não? Pois já vais ver. Queres sentir o teu caralho a furar-te o grelo por trás, não queres? Pois já o vais sentir com muito agrado meu.
E meu também, é claro, para foder por frete em troca de alojamento já me bastava quando aliviava o tesão do Tomás.
Com as mãos segurando-me pelos seios, e beijando-me o pescoço e as orelhas, Arlindo penetrou-me de traseira, forçando-me a abrir as pernas com os seus joelhos vincados nas minhas coxas quando eu lhe tentava travar o avanço pois me doía um pouco.
- Rechonchudinha gostosa! Cadela! – exclamava – Estás a sentir como as cachorras quando estão a apanhar nele? E estás a gostar? Sim. Ainda bem! A minha piça também está a gostar muito de te varar toda, como tanto querias. Huuummm! E que coninha deliciosa! Está tão húmida que o meu caralho entra dentro dela como em manteiga.
Aparte uma ou outra dorzita que a penetração me causara, eu concordava com ele. Uiii, apetecia-me tanto foder que mais receptiva não podia estar. E o rapaz aguentava-se, a pila dele entrava e saía pelo intervalo das minhas pernas e a minha cona abria-se agora toda, sem pressão, para a receber cada vez que ela reclamava a entrada.
- Aiii! Aiiii! – gemia eu baixinho mas era de puro prazer. Gozei ao fim de pouco tempo, eu precisava mesmo de gozar, desde que chegara a Coimbra, dois meses antes, muitas fodas dera com Tomás mas aquele era o meu primeiro orgasmo. Abençoada Inspecção Militar por ter obrigado o Arlindo a vir da Covilhã a Coimbra mostrar os tomates à tropa e os estar a usar em mim.
- Eu não te disse ser um perfeito cavalheiro em matéria de orgasmos? – perguntou quando me sentiu vir – Fiz-te gozar mais rápido do que quando faço amor com a minha namorada, e deixaste-me a piça toda húmida com o teu orgasmo, coisa que os orgasmos da minha namorada nunca lhe fizeram. Mas o meu leitinho ainda não saiu e não te vais embora sem mo extraíres todo, pois não?
Claro que não, ele merecia-o tanto que eu não o iria deixar a tocar punheta. Não era todos os dias que a república recebia rapazes assim dotados que vinham à Inspecção e me consolavam do Tomás, e agora que me aparecera um eu queria aproveitar a oportunidade para gozar uma segunda rodada.
- Está bem – concordei – mas não temos muito mais tempo. Daqui a bocado o mais certo é aparecer alguém a querer mijar a cerveja que bebeu.
- Desde que não seja o teu namorado – respondeu-me com um sorriso – Mas gostava de te retribuir a chupada que me fizeste com outra. Também gosto muito de sentir o paladar de uma coninha a cheirar a banho na minha boca. O primeiro orgasmo que a minha namorada teve foi com um minete que lhe fiz, era ela ainda virgem. Quero fazer-te um minete e que me digas se também gostas tanto do meu minete como eu gostei do teu broche. Anda, senta-te aqui com as costas apoiadas na parede. Adoro ajoelhar-me entre as coxas da Nela para lhe fazer um minete na cona, e vou adorar igualmente fazê-lo a ti.
Sentei-me no rebordo dos pés da banheira, a parede amparando-me as costas impedia-me de escorregar.
- Huuum! Cheira a tesão ainda a tua cona, Sandra – comentou farejando-a – Ainda não te saiu o sumo todo de dentro dela, fofinha. Adoro uma cona cheirosinha, brilhando húmida de tesão, como estou a ver brilhar a tua. Põe as tuas pernas sobre os meus ombros para que eu te possa lamber a cona toda, de cima a baixo. Ahhh, coninha….! Vou-te lamber a cona como um cão lambe a cona de uma cadela no cio.
O Arlindo, apesar das suas aventuras com prostitutas e com a namorada, não tinha idade para possuir muita experiência sexual, mas o que lhe faltava em maturidade e provas dadas sobrava-lhe em pujança e em instinto. Reconheço que o seu minete me fez reavivar o tesão em pouco tempo, sua língua sabia e queria explorar cada cantinho da minha rata, dos meus lábios, do meu clítoris, ladeando, tacteando, entrando onde podia entrar com todo o carinho de um explorador que parece não conhecer totalmente todo o caminho mas o quer desvendar, até me deixar toda intumescida de novo. E á medida que o minete se ia prolongando, o Arlindo ia-me levantando as pernas, deixando a minha cona cada vez mais a descoberto, cada vez mais indefesa perante a acção da sua língua, obrigando-me a gozar o minete como se eu não estivesse ali para isso.
- Estás precisamente com as pernas na posição ideal para levares outra foda – proferiu, quando me viu com elas quase todas levantadas, praticamente na posição de frango no espeto – Agora não vai ser á cão, vai ser á minha maneira. Importas-te?
Não, nada. Com a barriga apoiada na minha, os joelhos fincados no rebordo, entalando-me entre o seu tronco e a parede, voltou a enterrar-me a tora. E agora sim, senti-lhe o caralho entrar por mim dentro como uma faca na manteiga, tão aberta e relaxada me deixara seu minete. A Nela ou lá como se chamava a namorada, tinha todas as razões para estar contente com os linguados que ele lhe fazia se o Arlindo pusesse o mesmo empenho quando lhe trombava.
Não sei quanto tempo durou aquela segunda foda. Sei que durou o tempo necessário para darmos uns bons esfregões um no outro e nos virmos quase ao mesmo tempo.
- Não preciso de a tirar fora? – ainda perguntou antes de ejacular.
- Não te preocupes – respondi-lhe – Tomo a pílula.
- E se ficares grávida o corno leva com a paternidade, não é mesmo?
- Não tenhas dúvidas – respondi-lhe rindo-me com a ideia – Afinal não é a duração das
esporradelas que fazem uma mulher engravidar.
Por incrível que pareça, ninguém se apercebeu daquela minha primeira traição na república estudantil de Coimbra embora uns tempos mais tarde, em conversa de irmãos,
o Berto tivesse vindo a sabê-la. Mas sem problemas, o Tomás ficou sempre a leste de tudo. Uns meses mais tarde pratiquei uma segunda traição, mas nessa altura eu já não dormia com o Tomás, mas com outro repúblico, o Rodrigo.
- Se isto for uma amostra do que me espera na tropa – disse-me quando desligamos a água e saímos do banho – estou a ver que vou gostar.
- Quem sabe? Pode ser quando fores para a tropa fiques colocado em Coimbra – observei-lhe – Se assim for talvez me dês ainda outra pernada, um destes dia, com a farda de soldado. Adoro fardas, embora prefira as de capitão para cima.
- És mesmo uma puta vadia, Sandra! – exclamou chamando-me finalmente o que pensava, agora que os tinha vazios, mas enlaçando-me contra si – Mas eu adorei ter-te conhecido. E a propósito: não sei se vou ter a sorte de fazer a tropa em Coimbra, pois vou tentar ingressar nos Rangers e se isso suceder vou parar é a Lamego. Mas a Inspecção dura dois dias e o Berto já me disse que amanhã posso voltar a dormir na república. Consegues pôr de novo o teu namorado a dormir pegado como hoje?
Quanto a isso não havia problemas. Mas desta vez não o iria deixar meter.
- Nem que tenha de lhe tocar uma punheta ou fazer-lhe um broche – assegurei-lhe. E foi o que fiz. Berto e os outros não nos tinham incomodado pois dormiam na cozinha, ébrios. Bons sonhos. Arlindo e eu despedimo-nos com um beijo e quando entrei na cama Tomás ressonava ainda. Como é que uma esporradela tão rápida lhe provocava um sono tão pesado, que ele não dava conta de nada, foi algo que sempre me admirou. Bom era tarde, tardíssimo, eu estava pronta para dormir igualmente. Recomendara a Arlindo que não se deixasse adormecer e não falhasse a Inspecção mas quem dormiu toda a manhã fui eu. Pudera, corpinho farto! E pela primeira vez desde há muitas noites sei não ter sonhado com nenhum caralho. Depois de muitas noites mal fodidas eu provara um que me consolara e os sonhos já não eram precisos para nada. Afinal de contas, sonhar só sonha quem não tem.
6 comentários:
muito bom...parabens...os teus contos já estão editados?
por entre risadas e golfadas de tesão, lá desmanchei o rolo de carne em pedaços de leite fresco.
bravo...
Mais uma vez, adorei. Escreves mesmo bem, Sandra! O que é raro, mais raro ainda se aliado ao erotismo.
Beijos prometidos
Muito bom! Gostei Sandra!
amigocolorido1972@gmail.com
Além de "puta" és uma grande escritora beijos e abraços. Bem melhor que o Luiz pacheco
Gosto das palavras reais e tu sabes dize-las de maneira muito simples e real. Continua assim.
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