Cheguei ao bordel de Mrs. B.. em Amesterdão, pela mão de uma prima de Coimbra, a Céu que dois anos antes se fizera puta em Amesterdão. Eu reprovara o primeiro ano de Direito, na Universidade daquela cidade e como andava tesa da carteira como um carapau já começara fazendo umas biscatadas sexuais com homens que me pagavam para isso, quando por casualidade a encontrei. Lembrávamo-nos uma da outra, ainda que não nos tivéssemos encontrado muitas vezes e apesar de a considerar da província uma vez que eu vivia com os meus padrinhos em Lisboa, sempre apreciara aquela prima de modos fáceis e extrovertida pelo que na mesa do P… onde ela vestida com um curto vestido azul me convidou a tomar um café, não tardou muito que lhe confessasse as violações que levara em casa dos padrinhos, de como viera para Coimbra estudar e como vivera amantizada com Rodrigo no meu primeiro ano de estudante na república de … , e como tendo sido abandonada por este encontrara poiso para dormir em casa do Sr. Silva, o homem que só tinha um colhão embora eu, este pormenor, não o tivesse referido à Céu.
- E como fazes para viveres? – perguntou-me – Tens uma bolsa de estudo?
Um pouco embaraçada mas lembrando-me dos rumores que no meu último ano em casa dos meus padrinhos escutei deles a respeito do modo de vida que a Céu levava na Holanda, confessei-lhe abrir as pernas ao Sr. Silva como pagamento do tecto que ele me dispensava e que de vez em quando, quando a necessidade apertava, alinhava entrar em carros com homens de meia idade pondo dessa forma a render o dote com que nasci.
- E quanto ganhas, com isso Sandra?
500, 700 escudos, na moeda portuguesa de então. Pouco, dependia de o cliente pretender comer-me apenas o grelo, ou se também desejava mamada ou uma espanhola, mas o preço de mais de uma dúzia de refeições na cantina da Universidade pelo que podia dizer que cada foda fortuita me matava bem a fome.
- Pois na Holanda, ganharias muito mais – garantiu-me – Se quiseres emigrar por uns tempos asseguro-te que poderás fazer um pé-de-meia para continuares a pagar os estudos. A Mrs. B. tem um bordel muito frequentado e sei estar interessada numa moreninha gordinha como tu. Se quiseres, telefono para um contacto dela e não havendo objecções da sua parte levo-te comigo.
Puta já eu estava a ser desde há algumas semanas, pelo que mais valia então sê-lo onde tal oficio me fosse mais rendoso. Céu falou-me do preço praticado nos bordeis holandeses e nas deslocações a domicílios e das comissões que Mrs B… pagava às suas meninas.
- Isto é claro falando-se de encontros sexuais normais – acrescentou para me despertar o apetite - Porque também na Holanda te há-de aparecer muito outro género de clientes com aptidão para outro tipo de fantasias. Se quiseres embarcar nelas o teu ganho pode ser o dobro.
Os seus argumentos seduziram-me. Afinal, mais riscos dos que eu já corria entrando de noite em carros com desconhecidos para ir com eles foder para a mata do Choupal, parecia-me improvável. No entanto e porque me assustava um pouco viver sozinha num país estranho, e ainda para mais numa casa de meninas da má vida, ainda tentei que me arranjasse colocação junto de si mas Céu disse-me não haver vagas, no momento no bordel onde trabalhava presentemente. Quando me estabeleci em Amesterdão percebi que a razão verdadeira era outra: os patrões da prostituição holandesa, na sua maioria formada por mão-de-obra estrangeira, evitavam misturar no mesmo espaço mulheres que já se conhecessem anteriormente.
Apesar de tudo havia ainda alguns problemas a resolver. A viagem para a Holanda de comboio, custava dinheiro e como nessa época Portugal ainda não pertencia à União Europeia eu necessitava de tirar passaporte para poder atravessar as fronteiras, e este também não era muito barato. Tive assim de redobrar os meus esforços no capítulo de angariar homens dispostos a abrirem a carteira para me comer, e agora já nem queria saber se eram de meia-idade ou se não, queria era tivessem um carro ou um quarto disponível e me passassem para a mão a nota de 500 antes de eu tirar a calcinha e os deixar aliviar-se na minha rachinha.
Quando nos inícios de uma tarde de Setembro de 1980 eu me apresentei no seu bordel, Mrs. B.. uma ex-prostituta de quase 60 altos, alta e muito bem apresentada, que montara seu próprio negócio numa conhecida rua do Red Ligth District de Amesterdão, mirou-me de alto a baixo, e apesar do meu aspecto simples e modesto, de moça que já há mais de um ano não comprava uma peça de roupa nova, pareceu gostar da minha figura.
- Tens ar de vadia, Sandra! – comentou em inglês, e sendo ela a dona de uma casa de putas encarei aquilo como um elogio – É isso que os homens querem quando requisitam os serviços de uma rapariga como tu. Apesar de ainda não teres 20 anos e seres portuguesa, país onde pelo que sei muitas moças da tua idade fazem questão de chegarem virgens ao casamento, posso jurar que já conheceste muitos homens. Tens experiência como prostituta?
Respondi-lhe que nos últimos meses já fizera uns serviços em Coimbra, mas por minha conta.
- Sempre é alguma coisa, e assim não estranharás tanto quando subires com um homem para o quarto – condescendeu dando uma volta em torno de mim – De resto és uma gordinha bonita, sim. Vamos, despe-te que eu só sei se uma rapariga serve para esta vida vendo-a nua, ainda para mais como é o teu caso, quando as roupas não a favorecem nada.
A Céu estava comigo uma vez que tinha sido ela a estabelecer o contacto, e também para receber a comissão que Mrs. B.. pagava a quem lhe angariava carne fresca, embora nunca me tenha dito quanto ganhou com a minha contratação. Estavam também presentes a Suzie, uma loira de olhos verdes e que desempenhava as funções de secretária da madame, e três dos seguranças da casa, Wilfried, Frank e Jacobs, este um holandês mulato de ascendência caribenha. Os três eram altos, musculosos e de cabelo rapado. Devo ter feito algum movimento de estranheza ou de pudor, pois deitei uma olhadela pelo canto do olho para os três homens. Na verdade minha prima Céu não me avisara que para ser aceite na confraria das putas de Mrs. B… eu teria de me sujeitar a uma espécie de inspecção militar, como faziam na minha terra aos rapazes antes de os apurarem para a tropa.
- Que foi menina? È por causa da presença destes três? – perguntou-me então Mrs. B.. apontando com o dedo para os seguranças – Queres vir trabalhar para a minha casa e tens vergonha de te despires perante três homens que nunca viste em lado nenhum?
Lembrei-me então da noite em que na cozinha da República estudantil, Rodrigo então meu amante, como castigo por eu o ter corneado, me mandou despir e apanhar dos rapazes da casa, episódio que me valeu passar a ser conhecida em Coimbra como a puta da República de …e comecei a despir-me.
- Devagarinho, não tenhas pressa – recomendou-me a proxeneta – Já que estão aqui três homens assistindo, procura imaginar que estás a tirar a roupa perante clientes acabadinhos de te alugar, e fá-lo bem devagarinho. Com quanto mais calma o fizeres mais excitados os deixas e mais depressa ganhas o que é teu. E nunca te esqueças que as peças que te cobrem as intimidades são sempre as últimas a sair.
Fiz como ela queria e a forma como o fiz agradou-lhe. Ela sabia bem que um dos momentos importantes da sedução de qualquer mulher consiste na forma como tira a roupa para o seu macho nos momentos que antecedem o coito, e queria ver como eu me comportaria quando o estivesse fazendo por dinheiro. Fruto da sua experiência de vida Mrs. B… conhecia bem as técnicas para se ser uma boa puta e a ela devo-lhe muitas proveitosas lições. Naquela tarde ela estava-me dando a primeira. Quando já só conservava vestidos o sutiã e a calcinha, mandou que me exibisse para eles em poses provocantes. Lembrando-me de como eu costumava expor as minhas pernas e o meu peito, e como via fazer às meninas da rua em Coimbra ou em Lisboa também não me saí muito mal daquilo. Confesso ainda que a presença dos três másculos seguranças, com a cabeça quase rapada e as mãos e os dedos grossos e compridos, olhando com interesse à medida que me ia desnudando, longe de me inibir como ao princípio me fizera supor, até estava estimulando minha performance.
- Vê-se que tens um talento nato para te despires para os homens e para os provocares – voltou a concordar a dona do bordel – Tudo predicados que podem fazer de ti uma boa puta, Sandra. Habitualmente as portuguesas são muito recatadas para este modo de vida, mas o teu caso é diferente. É verdade que precisamos de te arranjar uma lingerie em tons mais vivos, e um calçado de salto mais condizente com a imagem que um homem tem de uma puta, e que descontarei das tuas comissões bem como os exames médicos que te vou mandar fazer, mas parece-me que te sairás muito bem quando te colocar na montra em exposição. Continua a despir-te.
Logo que chegara constatara uma enorme montra no rés-do-chão do bordel, onde por baixo de um letreiro em enormes letras com o nome da casa, se expunham várias profissionais do sexo da minha idade, todas em trajes menores. Já vira muitas rameiras de minissaia na rua, angariando homens sedentos de sexo mas nunca aquela exibição que então me pareceu aviltante, de mulheres quase nuas tentando os homens que passavam, na montra de um estabelecimento como uma qualquer mercadoria. Preferia ficar esperando os clientes na sala do que ser colocada numa montra, até porque o magote de homens que eu vira na entrada apreciando as meninas da montra, fizera-me ter a certeza que muitos deles não vinham ali vê-las com a intenção de as comer, mas para alimentarem o tesão das punhetas que tocariam uma vez idos embora, mas eu que nem dinheiro tinha para o bilhete de regresso não estava em condições de discutir as condições como Mrs. B.. me pretendia pôr a render.
- Não és muita alta, Sandra, mas tens umas coxinhas roliças, um cuzinho redondinho e umas maminhas muito bem feitas e tesas – voltou a elogiar quando fiquei toda nua- Tens é de aparar os pentelhos que na minha casa não quero mulheres com pelos nos sovacos e nas pernas, nem com pentelhos tão espessos que mais parecem uma barba que há meia dúzia de dias não vê a lâmina do barbeiro.
E voltando-se de novo para os seguranças, e fazendo-me dar uma volta quis saber: - Vocês como homens que são, digam-me o que vos parece a minha nova aquisição.
Apesar de habituados ao convívio com as mulheres fáceis da casa, percebi que todos eles se achavam excitados, pelo que não me admirou nada ouvindo-os dizer que efectivamente, vendo-me nua ou vestida, eu era o género de mulher com a qual nenhum homem se importaria de pagar para me levar para a cama. Agradeci-lhes com um sorriso embora um pouco aborrecida com os descontos nas comissões com que a minha nova patroa me ameaçara antes mesmo de eu os ter ganho.
- Que esperas desta vida, Sandra? – perguntou-me então, obrigando-me a permanecer nua.
Disse-lhe que esperava arrecadar algum dinheiro que me permitisse continuar a estudar em Portugal. O meu sonho, acrescentei, era ser advogada não puta para o resto da vida.
- Fazes bem! – concordou mas sem parecer nada impressionada com a minha frequência universitária – Tanto mais que sendo a prostituição a mais antiga profissão do mundo, quer dizer que antes de haverem doutoras e doutores já existiam putas, e tu já que queres ser doutora está certo que comeces por baixo como puta. Tens relutância em alinhares com algum tipo de cliente?
Disse-lhe que pretendendo ganhar dinheiro, e desde que a minha integridade física não fosse posta em causa, eu concordaria em ir com qualquer tipo.
- Quanto à tua segurança, fica descansada que o Frank, o Jacobs e o Wilfried, se encarregarão disso, tal como já se encarregam da segurança das restantes meninas. E também te devo dizer que tal como as outras, não serás obrigada a fazer nada, ou a ires com quem não queiras, mas se persistires nessa atitude eu terei de te dispensar. Porque enquanto estiveres nesta casa, Sandra, e enquanto quiseres viver à custa dela, nunca te esqueças que não passas de um buraco. Porque ser puta, aqui ou em qualquer outro local desta rua, é isso, é ser um buraco, uma espécie de vaso da sanita onde os homens se esporram e gozam sem qualquer outro compromisso que não pagar-nos por isso, compreendeste?
Respondi-lhe que sim.
- Mas é um buraco com muitas entradas – continuou ela – e não apenas uma só, como vocês as portuguesas estão mais habituadas a deixarem os homens usarem. Há homens que apreciam mais do que a nossa rata outros buracos que nós lhes podemos igualmente oferecer., ou até que os desaleitemos à mão. Se o cliente quiser ser mamado tu vais mamá-lo, se quiser ir-te ao cu, tu viras-lhe as costas e deixas que se sirva do teu cu, se quiser que lhe faças uma punheta tu fazes-lhe uma punheta. Evidentemente que cada coisa tem o seu preço mas nenhum cliente sai de minha casa dizendo que tu ou outra qualquer se recusou servir-lhe da maneira que ele queria, também estamos entendidas?
Respondi-lhe que um anterior namorado meu já me enrabara várias vezes, e não terem conta os broches que desde os 14 anos eu fizera ao meu padrinho e a outros homens que me tinham possuído. Por esse lado, garantia-lhe, nenhum cliente teria queixa de não ver satisfeitas suas fantasias.
- Ainda bem! Mesmo assim não deixas de ser uma estreante na arte e como estreante precisas de começar a aprender algumas lições. E é bom mesmo que as cumpras correctamente porque senão vais para a rua, compreendeste bem? Uma prostituta que queira trabalhar para mim é e faz aquilo que o cliente quer que ela seja ou faça, e não apenas a que se limita a abrir-lhe as pernas na cama. Cada prostituta que tenho para oferecer tem de saber ser dominadora se o cliente gosta de ser dominado por uma mulher, submissa se é numa escrava que o cliente quer desaleitar os tomates, materna, fraterna, cruel, indiferente, meiga, se o cliente procura uma mãe, uma irmã ou uma amiga. Tudo isso é o cliente desta casa quem impõe. Há prostitutas que acham indigno da sua condição de mulher dar o cu a um homem, ou em receberem o seu sémen na boca ou nas mamas, ou em deixarem-se amarrar para serem penetradas. Ou ainda em serem chamadas de putas por clientes que só insultando-as conseguem ficar com o cacete armado, mas essas não têm lugar no meu prostíbulo, fui clara? Nós prostitutas existimos para dar prazer a quem procura os nossos serviços e é isso que devemos procurar fazer com gosto, sem nos preocuparmos como o cliente pretende receber de nós o prazer. Quanto melhor o conseguirmos fazer, quanto mais soubermos dar ao cliente aquilo que ele veio procurar em nós mesmo que nos pareça humilhante, e o próprio cliente nos queira fazer acreditar nisso, melhor estaremos desempenhando a nossa função. Porque no final é sempre quem nos paga quem se humilha, não quem lhe está alugando seu corpo porque é nele que está aquilo que o cliente precisa.
Adorei aquele discurso. Por detrás das palavras daquela mulher que explorava o trabalho das putas e por isso exercia uma profissão socialmente reprovável, aquele era um discurso que valorizava o trabalho mal compreendido e mal aceite das profissionais do sexo. E que me fazia sentir orgulho na profissão que agora estava iniciando. A perspectiva de me mostrar de sutiã e calcinha, com o rego do cu à mostra, na montra do bordel já nem me parecia tão aviltante assim. Disse-lhe que sim, que entendera tudo perfeitamente.
- Vou já ver isso, no próximo exame prático a que vais ser submetida – retorquiu-me – Embora nesta casa não queira ver nenhuma das minhas meninas envolvida com os meus homens, costumo oferecer-lhes sempre a primeira foda com cada prostituta nova que contrato. È a única foda que lhes consinto com as profissionais do estabelecimento, e são eles quem me dizem se a moça serve para puta ou não. Por isso, Sandra, vais-me provar o teu grau de submissão às fantasias dos outros e na nossa frente vais caminhar de quatro como uma cadela até junto de cada um deles, tirar-lhes o caralho para fora e chupá-lo muito bem chupadinho. Não te esqueças que como juízes que são se não gostarem da tua mamada vais-te embora procurar emprego noutro local.
A Céu também não me falara daquele estranho método que Mrs. B.. tinha arranjado para avaliar as aptidões de cada uma em se prostituir, mas como não era a primeira vez que eu era forçada a foder perante uma pequena plateia, coloquei-me prontamente de gatas e caminhei até junto dos três. Comecei primeiro pelo Jacobs que era o mais escuro e sempre apreciei homens morenos como eu, desapertei-lhe o fecho das calças e tirei seu bacamarte com uma das mãos. Que grande era a pila do caribenho! Eu até então nunca fodera com homens de cor e podia comprovar agora, que pelo menos no caso de Jacobs, estes tinham de facto o caralho bem avantajado como sempre ouvira dizer. Fiz-lhe um gargarejo até o deixar bem inflamadíssimo, altura em que Mrs. B.. me mandou parar.
- Chega por enquanto, Sandra – disse-me ela – Não quero que ponhas já o Jacobs fora de combate. Quero agora que faças o mesmo ao Wilfried.
Wilfried passou então a ser chupado por mim e os suspiros de prazer que deixava escapar demonstravam bem como o trabalho da minha boca o estava deixando.
- Tira-lhe os ovos e chupa-os também - mandou-me a cafetã – Não é só o pau que os homens gostam de ver chupado por uma mulher.
Com a mão por dentro da braguilha tirei-lhe os tomates para fora com alguma dificuldade pois eles eram grandes, e quando o consegui abocanhei-os e mordisquei-os, um de cada vez antes de os começar lambendo.
Ahh, madame – comentou então Wilfried – aqui a moça chupa que é uma maravilha! Até tenho pena de ter os tomates demasiado grandes para a moça os poder meter inteiros lá dentro.
A Suzie e a Céu seguiam aquilo com atenção e Frank mostrava a sua impaciência em ter o caralho chupado igualmente pois este crescera um bom bocado debaixo das calças.
- É melhor atacares agora o Frank, Sandra, - mandou-me então Mrs. B…notando-o - Da forma que está, de certeza que tens aí um pau bem duro para meteres dentro da boca.
E tinha de facto. Quando terminei de fazer o broche aos três, Mrs B.. perguntou-lhes o que tinham achado e todos foram unânimes em elogiar a minha prestação.
- A Sandra abre bem a boca para engolir o vosso caralho até ao fundo da garganta? – perguntou-lhes ao que os três anuíram.
- Bem parece que passaste no teste oral, portuguesinha – confirmou – Mas uma prostituta não pode ser apenas boa fodendo com a boca, por isso agora vais provar-me que mereces ser puta despachando os três.
Desta vez foram eles a dizer a posição em que me queriam comer. Nenhum me mandou deitar pois Mrs B.. tinha dito que não é fodendo deitada que se conhece uma verdadeira puta mas noutras posições mais apelativas. Jacobs voltou a ser o primeiro e exigiu que desse para ele de pé, com a barriga apoiada em cima de uma mesa de canto e assim poder foder-me por trás.
- O Jacobs vai-te comer também o cu – disse-me a senhora – Sempre quero ver se é verdade que já apanhaste nele.
Colocando um preservativo Jacobs foi-me ao cu e ao pito, sempre com as mãos apalpando-me as mamas, o que achei maravilhoso. Gemi um pouco quando aquele caralho enorme entrou todo dentro do meu cu mas gozei tanto como ele
– Sabes Sandra – disse-me Mrs. B… enquanto com o ritmo os colhões de Jacobs me batiam com forças nas coxas e nas nádegas – embora quase sempre sexo se faça a dois, por vezes aparecem homens que gostam de dividir as mulheres com outros. Uma óptima profissional do prazer tem de estar preparada também para este tipo de cliente e não lhes fazer má cara. Quero ver como te comportas numa situação dessas. Frank e Wilfried, avancem!
Os dois já com as calças completamente baixadas vieram então ter comigo e mandaram-me abrir a boca.
- Vais chupar-nos outra vez, portuguesa – dois caralhos daquele tamanho não eram fáceis de meter na boca mas apesar do muito espaço que eles me ocupavam nela não me saí outra vez nada mal. Entretanto o Jacobs que ora metia o caralho na minha rata, ora no meu cu, vinha-se finalmente depois de me ter fodido durante mais de dez minutos.
- Pode vir o próximo - disse então, retirando-se e o próximo foi o Frank.
- De costas no chão, gordinha! – Tive de suspender a mamada a Wilfried para mudar de posição e Frank mandando-me juntar as mamas com as mãos começou por me fazer nelas uma espanhola. Excitada como estava fiquei com as mamas bem duras.
- Ahh, mamocas boas! - proferiu – Huum, poucas vezes enfiei a piça numas mamas tão duras como as tuas.
Mrs B.. gostou de ouvir tais palavras e Wilfried que gostava de ser mamado na pila sentou-se sobre a minha cara voltando a enfiar-ma na boca.
- Uma autêntica puta – observou-me Mrs B.. – não tem apenas que disponibilizar todos os buracos aos homens que a procuram. Tem igualmente que estar apta a deixá-los utilizar em simultâneo. Por isso Wilfried deixa lá a boca e enraba-a. E tu Frank mete-lhe no buraco do meio das pernas.
Naquela posição não dava muito jeito por isso Frank deitou-se no chão e eu deitei-me sobre ele, como que abraçando-o. O caralho do meu parceiro murchara um pouco mas mandando-me masturbá-lo não tardou a ficar de novo com ele em pé. E eu com os joelhos abertos junto às suas coxas, deixei que ele o cravasse em mim.
- Cavalga, portuguesa gordinha, cavalga-me todo – mandava ele dando-me pequenas palmadas nas pernas. Começava a obedecer-lhe quando Wilfried já me obrigava a curvar as costas.
- Curvadinha que te vou comer o cu – nem precisava de o dizer pois penetrando-me com um dedo e cuspindo no meu olhinho esfregava sua tora dura no meu rego.
- Toma no cu e geme! Quero ouvir-te gemer.
E eu gemi, pois claro, para todos os efeitos eles é que decidiriam se eu podia ser puta no prostíbulo de Mrs B.. ou se teria de voltar para Portugal abrir as pernas a homens dentro de carros, a troco de uma miserável nota de 500 escudos.
- Vamos Jacobs, és o único homem aqui a não dares que fazer à que me parece ir ser a minha mais nova menina – disse-lhe Mrs. B… - Lá por já te teres aliviado mostra-lhe que mesmo assim ainda lhe podes ocupar o buraco que está vazio.
Jacobs aceitou a sugestão e puxando-me cuidadosamente pelos cabelos, sem me magoar, obrigou-me a levantar um pouco a cabeça.
- Levanta a cara e chupa!
Comecei chupando-lhe o pau flácido e naquela posição as mãos de Frank apalpavam-me as mamas enquanto me fodia. O caralho de Jacobs começava engrossando na minha boca. Foi soberbo! Vim-me quase ao mesmo tempo de Frank.
- Também me quero vir na cona dela – gritou Wilfried já cansado de me enrabar. Rolei no chão e coloquei-me de barriga para cima enquanto Wilfried trocava de preservativo e foi naquela posição, brincando com o caralho de Jacobs no peito que recebi a última foda do dia. Quando Wilfried se esporrou, Jacobs já estava de novo totalmente duro mas preferiu continuar a comer-me as mamas até se voltar a aliviar.
- Sim, vejo que serves para trabalhar na minha casa, Sandra – reconheceu Mrs. B.. – não só não te assustas por teres de aviar três homens bem abonados como os meus seguranças, nem te incomoda fazê-lo perante estranhos, como ainda por cima tens até prazer em fazê-lo. Seja qual for a profissão que o destino te reserve nunca te esqueças como é importante fazê-lo com prazer. E se isso é válido para todas as profissões ainda o deve ser mais nesta em que te estás estreando e que deve a sua razão de ser à satisfação dos prazeres dos outros .
Para primeira lição bastava e nunca me esqueci dela. Dizendo que no dia seguinte de manhã um dos seguranças me conduziria ao laboratório de análises onde me colheriam um pouco de sangue, último passo a ultrapassar para saber se estava apta para a função, e se não estava grávida, caso em que teria de abortar para ali poder trabalhar, mandou despedir-me da minha prima e Suzie conduzir-me aos meus aposentos, um pequeno quarto sem janelas onde passei a dormir e a receber a maior parte dos clientes, e onde cansada da viagem e da trepada com os três adormeci antes do jantar. Aquelas primeiras horas em Amesterdão não me tinham corrido mal, e até simpatizara com Mrs. B.. e com a sua visão daquele mundo, dominado pelo tráfico de carne feminina e pobre como a minha. Apesar disso quando Suzie me acordou para ir jantar, tive consciência que o futuro podia não ser tão risonho como as palavras da cafetã me queriam fazer acreditar, e que não passava de uma prisioneira num bordel de luxo. E para acentuar ainda mais esta impressão logo no dia seguinte, quando os resultados das análises deram negativos, Mrs. B.. veio ter comigo e disse-me:
- Como já te disse, Sandrinha, minha querida, vou ter de te arranjar roupas mais adequadas ao teu novo estatuto de mulher que aluga o corpo para o prazer. Sabes andar de saltos altos? Ainda bem, gosto de ver as minhas meninas desfilando na montra e no salão de saltos altos, porque isso entesa muito os homens. Vou ter de te comprar dois ou três pares, até para quando fizeres deslocações, uma vez que não tens dinheiro para tal. Ora como compreenderás não posso correr o risco que me desapareças antes de me pagares o que deves. Por isso vais-me entregar o teu passaporte, e nunca sairás do bordel sem ser acompanhada por um dos seguranças, até me pagares as despesas que tive contigo. E estou convencida que não precisarás de muito tempo para o fazeres.
Naquele momento pareceu-me aquilo mais arriscado do que embarcar à noite com desconhecidos em Coimbra rumo ao Choupal, mas eu que nem com o contacto da minha prima Céu ficara que poderia fazer? Entreguei-lhe o passaporte para as mãos e só o recuperei quase três meses depois, já com a despesa das minhas roupas integralmente descontada das minhas comissões, tal como me prometera. Quando lhe passei o passaporte Mrs. B.. sorriu e talvez por ter percebido que com tal acto eu cortara, pelo menos momentaneamente, todos os vínculos com o mundo exterior, tal como uma freira o faz quando abraça a clausura, e passava a ser um mero buraco tal como ela me afirmara na véspera todas as putas perfeitas o deveriam ser, reafirmou-me:
- Ontem vendo-te apanhando dos seguranças, convenci-me que podes vir a ser uma das melhores meninas que já passaram no meu bordel. Mas agora tenho a certeza que o irás ser de facto. Tu queres mesmo muito fazer isto, não queres?
Eu queria mesmo era ganhar dinheiro fácil e rápido, fosse de que modo fosse desde que não tivesse de roubar para o obter. Por isso sim, queria ser puta, quem diz que mulher alguma se prostitui por sua livre vontade é tanso, porque ser puta era a maneira mais fácil que uma moça bonita e safada como eu tinha de ganhar dinheiro e voltar para a terra continuar os estudos. Depois pensei: que me poderia acontecer de pior no bordel, agora que entregara meu passaporte, do que passar fome como tantas vezes passara em Coimbra, ou do que as tareias de cinto que levei do meu padrinho violador em sua casa? Se eu sobrevivera a elas todas também sobreviveria num sítio daqueles, do qual ainda hoje guardo saudades.
E hoje que 30 anos se passaram, não só sobrevivi, como aprendi bem aquela e as outras lições que Mrs. B.. me foi dando pois quando me vim embora 13 meses depois, ela abraçou-me após me ter despedido de toda a gente da casa, dizendo-me ao ouvido:
- Não me enganei contigo, portuguesa gordinha e safada. Gostei de te ter tido aqui. Boa sorte.
Foram apenas estas palavras que pronunciou. Mas nunca nenhumas ouvidas antes me encheram tanto de orgulho como aquelas. Mrs. B.. tinha razão, ser puta ou outra coisa qualquer tanto fazia, importante é compreender o que esperam de nós e fazer por merecermos o dinheiro que nos pagam.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
A PRIMEIRA LIÇÃO DE UMA PUTA ESTREANTE
Postado por
SANDRA SAFADA
às
09:43
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CONFISSÕES DE UMA PUTA EM AMESTERDÃO
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