Conto-vos hoje como foi minha primeira transa com Rui. E como simultaneamente, foi um dos meus dias de puta em Coimbra, em que meu corpo me rendeu mais dinheiro. Até ele, nessa nossa primeira vez conjunta, pagou para me comer. Sexualmente falando, não gozei nada, nem tive nenhum orgasmo, apesar de ter levado com tanto pau até dizer basta, mas a história que a envolveu foi deliciosa.
Namorávamos á cerca de 4 meses, em meados de Fevereiro de 198…, e ainda não deixara Rui meter a sua colher na minha racha, embora já nos satisfizéssemos sexualmente um ao outro. Ele particularmente adorava as “espanholas” que lhe consentia nas minhas mamas, em especial depois de ter estado com clientes. Rui contara-me anteriormente que a sua primeira vez fora com uma prostituta, no dia da sua inspecção militar. A inspecção militar era uma obrigação a que todos os possuidores dos cromossomas XY estavam sujeitos. Durante dia e meio faziam testes psicológicos e compareciam perante uma junta médica, que depois de os analisar tal como quando vieram ao mundo, os consideravam aptos para o serviço militar, ou não. Isto contavam-me os rapazes, já que eu como moça não tive de passar por aquilo. Os da província como ele, tinham de pernoitar durante aquele dia e meio, muitos aproveitavam para o fazer com prostitutas, e seu pai dera-lhe propositadamente dinheiro para esse fim. Era a “desobriga”. Rui como era minhoto, fizera a inspecção no Porto, mas os mancebos da região Centro faziam-na em Coimbra, num velho quartel sobranceiro á cidade, na zona de Santa Clara. A maioria dos rapazes, após o jantar do primeiro dia, como só tinham de estar no quartel às dez da noite, davam um pulo à baixinha, onde muitos aproveitavam para despejar os tomates nas minhas colegas de rua, que lá se encontrassem. Rui contara-me que tivera de esperar algum tempo numa fila, tal a procura, até finalmente ter chegado a sua vez, e ele se ter aliviado na parreca de uma moreninha gostosa de cabelos curtos. Ainda hoje, além de mim, vive apaixonado por ela, embora nunca mais a tenha visto.
Meu namorado vivia pedindo muito para o deixar meter a pila, e eu só não o deixara porque adorava vê-lo com aquele tesão todo. A história da sua iniciação sexual, a tesão que lhe davam meus encontros com clientes, o facto de com outro homem, já me ter exibido para ele na “Clép”, inspiraram-me a entesá-lo ainda mais, antes de finalmente ceder aos seus pedidos carnais. E para ganhar algum dinheiro extra, embora este mais para conferir um maior realismo à cena, do que por qualquer outra coisa. Eu conhecia mais ou menos a zona, tinha a ideia de uns quintais abandonados ao longo da calçada empedrada, onde na escuridão do entardecer de Inverno, seria possível dar umas quecas sem dar muito nas vistas. Eu já começara a trabalhar como cozinheira na república de ***, para evitar tanto o recurso à prostituição, mas com isso meus rendimentos tinham baixado significativamente, pois ordenado de mulher da vida, aos 20 e poucos anos, é bem mais generoso, como calculam do que o de cozinheira de república de estudantes. Disse-lhe então estar precisando de facturar, e me lembrara de tentar a sorte com os candidatos a recrutas postando-me nas imediações do Quartel, à hora em que eles habitualmente vinham dar uma escapadela cá fora. Havia algum perigo naquilo, pois se os chulos da zona tradicional soubessem da minha concorrência desviando-lhes os clientes, poderiam aparecer e pôr termo, de uma forma abrupta, ao meu comércio improvisado. Por outro lado, alguns dos rapazes poderiam optar por uma atitude menos correcta comigo. Quereria ele, como meu namorado, ser o meu proxeneta?
Suas calças assinalaram de imediato o relevo do seu caralho pequeno. Ri-me. Ele ficava, e fica, sempre assim só com a ideia de saber que vou abrir as pernas a alguém. Bom, não preciso dizer qual foi a resposta dele. Passamos o resto da tarde, estudando o manual de Direito Internacional Público, e ainda deixei o jantar pronto para os repúblicos aquecer. O que uma rapariga não faz pelo namorado!
Como o jantar na tropa é servido às 7 horas, segundo me dizia o Rui, chegamos um pouco antes daquela hora, com a barriga a dar horas, já que não comêramos após o almoço, e postámo-nos na esquina da Calçada de Stª. Isabel, junto a uma casa abandonada, com o quintal coberto de silvas, e um portão enferrujado, aberto. Por volta das sete e meia, começamos a ver passar magotes de rapazes numa enorme algazarra. Eram os inspeccionandos a caminho da cidade. Eu, então de carteira a tiracolo, fumando um cigarro, numa pose toda puta, indiferente aos poucos moradores que passavam, expus-me aos seus olhares, e provocadoramente levantei a saia, deixando ver minha perna gordinha, completamente nua, até à cintura, e minha cuequinha preta que a cobria, enquanto com a mão a percorria toda até ao começo da nádega. Ouviram-se logo uns assobios, e umas bocas:
- És toda boa, jeitosa!
Rui então deu-se a mostrar. Mais experiente do que ele, industriara-o quanto ao modo como deveria desempenhar o seu papel, e ele que gosta de ser corno, mas de burro não tem nada, desempenhou-o na perfeição.
- Então rapazes – disse-lhes ele – aposto que trazem os tomates cheios, depois de um dia inteiro no quartel. Pois bem, esta bonita menina, e gordinha, o que comprova bem não ter nenhuma doença contagiosa, nem andar habitualmente na vida, está aqui para vos servir. Por 500$00, ela concede-vos o seu buraquinho dianteiro. Se fordes às meninas da cidade, desembolsareis mais 200$00 para o quarto, e ainda vos arriscais a apanhar com percevejos no colchão, e um esquentamento na gaita. E asseguro-vos que não encontrareis lá nenhuma com a cona tão boa como a dela – e com os dedos, dizendo isto, puxou um pouco o lóbulo da orelha, como que a dar mais ênfase à afirmação que eu tinha uma cona boa. Como não vinha ninguém, encostei-me ao portão ferrugento, e levantando de novo a saia, baixei um pouco a cueca, mostrando-lhes os meus pentelhos escuros, no cimo da testa. A festa que foi! Alguns ficaram logo de pau feito, e estou convencida que não fosse a presença das casas de onde poderia sair gente, e muitos ter-se-iam masturbado logo ali.
Era um grupo de seis, pois os rapazes sendo chamados de proveniências diversas, juntavam-se por norma com os de suas terras, com os quais tinham feito a viagem, aproveitando a companhia para aproveitarem a aventura daquele bocado de noite. Alguns nem estavam pensando ir às putas, já que também em matéria de “desobriga” havia quem já tivesse sido “desobrigado” antes daquele dia, e como a tradição já não é o que era, outros, não estavam sequer a pensar sê-lo ainda. Uns diziam, que apesar de mais caro, era preferível irem às da cidade, pois numa pensão sempre haveria água para se lavarem antes e depois, mas outros não estavam nem aí dizendo ter vindo prevenidos com camisas de Vénus. Entretanto iam aparecendo mais, e Rui vendia-lhes a mesma história. E se muitos nos voltavam as costas, argumentando logo, com toda a lógica, que eu não aguentaria com eles todos e mais valia assim procurar noutro local com mais quantidade de artigo à escolha, e lá iam à sua vida, outros começavam a interessar-se por aquele negócio. Afinal 200 escudos representavam muitas cervejas, que poderiam beber antes de entregarem o corpo na tarimba onde dormiriam nessa noite. Eu não sabia com quantos iria aguentar, no caso da procura ser excessiva, mas combinara com Rui que quando não pudesse mais, quem estava estava, quem não estivesse, fosse procurar noutro lado. Só esperava era se chegasse a essa situação, as coisas não dessem para o torto. Ele, por seu turno, com a sua tara, só esperava que eu pudesse dar para todos mesmo sabendo ser isso impossível.
- Não se preocupem com a água – sossegava-os – Ela é limpinha, não anda a dar o pito por aí. Limpar com papel ou com água tanto faz, não é a água que mata os micróbios. É o álcool. E as putas da baixinha, não lavam a cona com álcool, asseguro-lhes.
Sentia-me leiloada, e estava achando um piadão àquilo. Não sei se foi este argumento que convenceu o primeiro a avançar, um rapaz com sotaque de Viseu que tirando a nota de 500 escudos da carteira, expressou o desejo de me foder. Rui apanhou-lhe a nota, como combinado, e eu sorrindo conduzi o meu primeiro cliente da noite pelo quintal abandonado, até junto de uma decrépita tangerineira, rodeada de um enorme silvado. Despi minha saia e minha calcinha, ficando nua da cintura para baixo. O rapaz baixou igualmente suas calças, o caralho de tamanho médio já estava erecto, ainda bem que não era muito grande. Deitei-me por cima da saia para não me sujar, e abrindo as pernas deixei que se pusesse em cima de mim, e me possuísse como uma puta, sem deixar transparecer grandes emoções. Pelo menos uma casa vizinha apresentava uma janela de onde nos poderiam avistar, mas como estava escuro a visibilidade era pequena, e as cortinas estavam corridas. Talvez também nela não morasse ninguém. Rui colocara-se junto ao portão, e estava constantemente a lançar-nos olhares. Era o único que nos conseguia ver com mais nitidez. O restante magote tentou disputar-lhe o lugar, mas ele resolveu o assunto com eficiência.
- Não fiquem parados, que chamam a atenção da vizinhança! Se querem foder como o vosso colega dispersem-se, que ela não foge.
Como em tudo, basta que alguém dê o primeiro passo, para que logo outros lhe queiram seguir as pisadas. Quando o primeiro se veio, e saiu satisfeito, vários raparam das carteiras, e quiseram ser os segundos. Foi preciso Rui colocar alguma ordem, mas conseguiu-o com algum bom senso. Só após receber o dinheiro do novo cliente, Rui o deixava passar o portão. Mas cada vez mais entesado à medida que os clientes se revezavam em cima de mim, foi malandro. Um dos que esperavam a vez, perguntou-lhe se eu também fazia mamadas. Sim, respondeu-lhe, mas eram mais 200 escudos. Quando chegou a sua vez, e me colocou o piçalho na boca pedindo-me que o chupasse comecei por me recusar, até ele me dizer que pagara mais 200 escudos a contar com aquilo. Não estive para obrigar o Rui a reembolsar-lhe o excesso, e abocanhei-lhe o pilau. Como ele sabia a mijo! Em vez de ser eu devia ser ser o filho da puta do Rui, que se ria vendo-me no broche, a chupar aquela piça para provar o que era bom.
E um após outro, dei prazer, estou certa que a alguns pela primeira vez, a uma chusma de futuros defensores da Pátria. As Forças Armadas dever-me-iam ter dado uma medalha, ainda para mais sendo eu filha de militar que fez a guerra em Angola. Nem todos porém que desembolsaram a nota de 500 antes de transpor o portão do quintal, conseguiram comer-me. Dois deles, que provavelmente pensavam que isto de foder é só pegar na pila e meter, não foram capazes de a pôr vem pé, e saíram vexados e assobiados pelos outros que diziam em voz alto que tipos frouxos como aqueles só serviam para fazer perder tempo aos outros. Rui não lhes queria devolver o dinheiro, argumentando que a incapacidade deles não era culpa minha, mas eu mandei- o devolver-lhes, e ele obedeceu. Clientes a pagar, havia-os ali de sobra. À medida que um se sucedia ao outro praticamente sem interrupção, uns prevenindo-se com camisa, outros não, e à medida que ia provando caralhos dos mais diversos tamanhos, minha parreca ia ficando mais dorida, e eu estava certa que me iria custar imenso andar direita nos próximos dias. Mesmo assim aguentei com 8. Nunca fodera com tantos de seguida, nem mesmo no ano em que trabalhara em Amesterdão como prostituta em casa de Mrs B…. Ainda havia muitos na esperança de serem atendidos, mas eu não podia mais! Até me doía colocar-me em pé. Disse a Rui que os mandasse embora, eu resolvera fechar as pernas, exausta. Muitos expressaram o seu desagrado, comentando que para aquilo mais lhe valera terem ido direitos à baixinha, mas a maioria compreendeu, que tal como as pirocas, também o pito tem limites, e dispersaram aos poucos. Minha coninha devia estar mais aberta que o túnel da estação de S. Bento. Rui então veio ter comigo, e abraçou-me, beijou-me, apalpou-me as mamas que tirou para fora da minha blusa:
- Amo-te Sandrinha! Amo-te muito! Hei-de –te amar sempre!
Seu cacete estava tão teso que lhe doía por baixo das calças, e ele tirou-o para fora. Acho que nunca o vi tão grande como naquele dia:
- Olha como me pões a pixota, Sandrinha - não sei se se lamentava, ou se se vangloriava – Quero que dês para mim, o que deste a estes.
- Oh! Não, Rui – contrariava eu – Tenho o pito todo esfolado. Foi uma asneira ter feito isto. Tão cedo não o volto a pôr a render. Faço-te uma punheta, ou um broche.
- Não – contrapôs – gosto muito mas estou farto que me faças só isso. Hoje vais ter de dar o pito a mim. Mas não quero tratamento de excepção. Quero também ser teu cliente. E o último do dia!
E agora era ele quem me mostrava a meia milena, mas do dinheiro dele, não era nenhuma das notas que recebera pelo aluguer de meu corpo. Não era só eu quem quisera recriar sua primeira vez. Ele também o queria fazer. Acedi ao seu pedido, ele entregou-me o dinheiro, exultando de alegria por me ir finalmente comer, e eu ainda deitada sobre a saia, abri-lhe as pernas. Quando me enfiou o pau teso, fiz chacota:
- No estado em que estás não tarda muito estás-te a vir, como quando te fiz o broche na “Clép”!
Isso queria eu. Apesar de eu ter a pomba toda aberta, e de ele ter a pilinha demasiado elegante, eu bem a sentia roçar-me nas paredes interiores da cuja, toda lambuzada com a langonha dos outros, enquanto sua boca me fazia um minete nas mamas.
- Oh, minha putazinha deliciosa! – dizia-me ele, enquanto o pau ia e vinha na minha racha, socando-me sem parar durante muitos minutos, antes de enfim se esporrar todo – Quero que sejas sempre puta! Quero ser sempre teu corno! Não quero ser só eu o único homem a foder-te, minha putazinha querida! Podes até ficar grávida de outros, que eu não me importo. Os teus filhos serão sempre os meus, e nunca me importarei de saber se são meus ou não, desde que fodas sempre com muitos homens!
Como ele estava! E eu é claro, contentíssima ouvindo-o dizendo aquilo, pois sabia que estava sendo sincero, não era apenas tesão. Eu amava-o, não queria perdê-lo, mas não queria que ele me impusesse ser exclusivamente sua mulher. Não fosse o estado de minha parreca, e aquela teria sido uma queca monumental!
4700 escudos, foi o saldo que arrecadei daquela história maluca de prostituição. Rui como bom proxeneta, teve a sua parte deles. Não em dinheiro, mas quando me recompus e me consegui levantar, convidei-o para jantar no Alfredo, restaurante chique, não longe dali, onde habitualmente os estudantes jantavam pela primeira vez no dia da formatura. Graças ao dote com que nasci, eu e Rui jantamos lá muito antes disso. O nosso ar desalinhado, e o meu cheiro a sexo despertaram a atenção dos restantes comensais, mas ninguém nos disse nada, e comemos e bebemos como lordes. Ainda hoje por brincadeira, me costuma atirar à cara que sou muito puta, pois até da primeira vez que o deixei comer-me, ele teve de pagar para isso. Mas esta continua a ser uma fantasia que mantemos: eu finjo de prostituta, ele contrata-me, por vezes por telefone, por vezes pessoalmente, paga-me e come-me. Mas com muita mágoa dele nunca mais o fiz com 8.
domingo, 27 de junho de 2010
A PUTA E OS MANCEBOS DA INSPECÇÃO MILITAR
Postado por
SANDRA SAFADA
às
04:37
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Marcadores:
CONFISSÕES DE UMA PUTA EM COIMBRA
2 comentários:
Se quiseres eu ajudo-te na contagem dos 8.
Olá, Sandra
Estou a fazer um estudo sobre a prostituição em Coimbra e encontrei este seu texto, que é uma delícia.
Me autoriza a divulgá-lo, evidentemente citando a fonte?
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