Eu e Rui tínhamos começado a namorar há pouco tempo, e ele sabia bem a actividade a que me dedicava nos tempos livres, para me poder manter. Como na época ainda não existiam telemóveis, os clientes que pretendiam meus serviços procuravam-me, à noite, nos poisos habituais – o Académico, o Moçambique, o Mandarim, o Pigalle, até o Stª Cruz, na baixa coimbrã, muito frequentado então pelo único travesti que a velha cidade possuía, e por um casal de lésbicas da minha idade, muito queridas. Muitas vezes estávamos juntos, num desses bares, e chegava alguém que me fazia arredar de sua companhia com um pedido de desculpas, e sair com ele. Rui sempre esperava que eu voltasse. Ao fim de pouco tempo já conhecia os “habitués”, quase sempre homens casados, e por vezes era ele próprio quem me dizia quando via entrar um deles:
- Vem aí um teu cliente!
Ele ainda não me tinha comido, muito embora andasse cheio de vontade de o fazer, mas adorava (adora!) saber-me dar a outros, e muitas “paciências” tocou à custa disso! Aquilo divertia-me como ainda me diverte hoje. Nunca fui uma moça auto-suficiente no que respeita a sexo, mas acho piada aos homens que se conseguem bastar a si próprios, nem que para isso tenham de ter ajuda de alguns condimentos picantes, como era o caso do meu novo namorado, e actual marido. E um dia, para o compensar talvez da abstinência do meu corpo, perguntei-lhe se ele não gostaria de me ver fodendo com um homem. Foi como perguntar ao cego se quer ver. Sua pila empinou-se de imediato sobre o fecho das calças de ganga, seus olhos brilharam:
- Adoraria! – foi a resposta pronta. Os clientes que me solicitavam vinham de carro, e ou me levavam para uma pensão das que alugavam quartos à hora, ou serviam-se do veículo para me foder lá dentro, depois de me conduzirem a um local discreto das redondezas. Não dava pois para o Rui me espiar quando estivesse com um deles. O melhor seria com um engate de acaso. E lembrando-me que o namorado da Tita não se importava que ela se prostituísse, mas não admitia saber que ela fodesse por fora, extra-profissionalmente, com outro que não ele, resolvi ser mazinha:
- Pois bem, vou-te conceder tal desejo. Mas encara isto como outra lição de submissão minha. Mesmo andando contigo, sou livre de foder com quem quiser, cliente ou não, certo? - não queria que ele pensasse que eu me ia exibir só para lhe agradar. O coração feminino tem destas coisas, ainda para mais se está apaixonado.
- E quando me vais dar esse gosto, Sandrinha?
- Agora! Mas para isso, é melhor que não estejas aqui sentado comigo. Espantas a caça!
Eram umas cinco da tarde, de finais de Novembro. Não estava frio, mas caía a noite. Estávamos no andar de cima do Clepsidra (ou Clép, para abreviar), e o movimento era quase nulo, apenas meia dúzia de clientes no andar de baixo. O Clép, frequentado sobretudo por estudantes da Universidade, era pouco iluminado, e devido ao fraco movimento as luzes do andar onde estávamos encontravam-se quase todas apagadas. Como não possuía serviço às mesas, quem quisesse tomar alguma coisa, deslocava-se ao balcão, e encomendava pagando no acto. Além disso o mobiliário do Clép era composto por compridos bancos e mesas de madeira, como os das antigas tabernas portuguesas. Aconselhei-o a meter-se debaixo de uma, junto à parede, pois ali ninguém o veria, e ele me poderia ver, pois tudo se passaria naquele espaço, e o Rui assim fez completamente entesado. Lancei então os olhos para o andar de baixo. O empregado fumava um cigarro no balcão, duas moças numa mesa conversavam, três africanos encontravam-se numa outra mesa ao canto, numa posição pouco acessível ao meu ângulo visual. De onde estava apenas via um único cliente sozinho, e este felizmente do sexo masculino. E para dizer a verdade, nada de deitar fora. Cerca de 1,75 metros, ombros largos, cabelo sobre o comprido, preto, uma carinha bonita, mas máscula. Simplesmente estava debruçado sobre um nutrido calhamaço, e não deitava os olhos para mim. Foi quando pegou num cigarro e o acendeu, que me proporcionou um pretexto para o abordar. Disse ao Rui para se deixar estar, desci e pedi-lhe um cigarro. Tinha um ar algo malandro, o que era bom para o que pretendia. Quando o estava tirando do maço para mo dar, eu postada à sua frente, deixei que minha mão acariciasse suavemente minha rata por cima da saia. Ele arregalou os olhos, incrédulo, e deu-me o cigarro. Agarrei nele, o rapaz pegou no isqueiro, eu antes de o levar à boca para aceitar o lume, sempre com os olhos fitos nele com um ar de riso, passei-o agora onde tinha passado a mão, simulando os movimentos do coito, agradeci-lhe e virei-lhe as costas. O isco estava lançado, restava ver se o peixe mordia, embora minha experiência me diga que tratando-se de peixe macho, morde sempre.
E mordeu. Subi as escadas e desta vez sentei-me numa mesa mais à frente, junto à grade, para ele me ver melhor, e pude constatar que o rapaz já não prolongava a atenção muito tempo no livro, mas antes passara a olhar constantemente para mim, ainda que procurando que os restantes presentes não notassem. Ainda bem que sabia ser discreto! Eu então, toda malandra e oferecida, puxei a saia para cima, exibindo-lhe uma cuequinha branca que afastei para o lado, sem a tirar, e pus-me descaradamente a afagar meu grelinho, e a introduzir nele os dedos, masturbando-me, enquanto passava a língua nos meus lábios. Depois encostei-me mais para trás no assento, e comecei a rebolar-me neles, como se estivesse procurando atingir o orgasmo. O empregado estava agora na mesa dos africanos, e só se lhe viam as costas. Na verdade eu sentia minha coninha humedecer, e imaginava o estado que deveria estar o Rui. Só esperava que o aluno de Engenharia - era um livro de resistência dos materiais que ele estava lendo – não fosse como meu namorado, e se limitasse a ficar ali vendo-me tocando, se não eu acabaria vindo-me mesmo. Mas não foi isso que aconteceu. Vendo-me assim tão carente, o desconhecido cuidando que lhe estava saindo a sorte grande, achou que deveria oferecer-me os seus préstimos de macho latino, e acalmar meus calores. Fechou o livro que devia estar a achar agora muito maçudo, e subiu. Notei que o Rui se encolheu mais, mas o rapaz cujo pau volumoso já começava a revelar-se no relevo das calças, nem para os lados olhou. Não o deixei dizer nada. Fui ao seu encontro, e acariciei-lhe a silhueta do caralho, abrindo a mão para lhe sentir a textura dos colhões sob as calças, mas não o beijei. Deu para perceber que ele tinha tudo grande. Melhor!
- És sempre assim? – perguntou-me.
- Só quando estou cheia de tesão, como agora – respondi-lhe - Mas não gosto de fazer com os dedos. Prefiro uma coisa destas, autêntica. Tem é de estar lavada.
O WC era mesmo ali ao lado. Com a porta aberta ele fez xixi, e abrindo a torneira do lavatório eu mesma lhe lavei a pila para que Rui visse. Era uma pila com uns 17 centímetros de comprimento, e uns 5 ou 6 de grossura, não circuncidada, mas cujo prepúcio se retraía facilmente expondo a cabeçona vermelha, e bem mais grossa que o restante tronco. Em seguida lavei minha parreca conforme pude, muito embora ali não desse muito jeito, e a boca. Já que Rui ia ficar assistindo era bom que visse tudo. Oral era algo que ele nunca provara, nem vira provar.
- Se ninguém nos interromper, não haverá problema – garantiu-me – Tiro-te o tesão todo por hoje.
Isso íamos nós ver!
Encostados na porta de entrada da casa de banho, aperceber-nos-ìamos se alguém viesse subindo, e só teríamos de nos enfiar num lavabo, permitindo igualmente que Rui nos visse na perfeição. Jorge, era esse seu nome, apoiou as costas na parede, e eu deixando-me escorregar no seu corpo, ajoelhei-me e com a cabeça chegada ao seu baixo ventre, puxei-lhe os tomates para fora, e enquanto o ia punheteando, lambi-os. Seu caralho estava agora cada vez mais duro com os meus movimentos, libertando filamentos viscosos de esporra,e por pura descaradez comecei a esfregá-lo na minha cara. Jorge começava a ter dificuldades em se manter ali de pé.
- Chupa-me a pila! – pediu-me então ele. E o seu rosto vermelho denotava o estado de tesão que minha boca lhe deixara.
-Quero um 69!– exigi, por meu turno. É certo que naquele ambiente não dispúnhamos de todo o tempo do mundo para darmos a nossa cambalhota à vontade, mas não queria por nada dispensar-lhe de me fazer um linguado. Além disso ocorrera-me que se Ri estava camuflado, nós deitados num dos bancos laterais seriamos igualmente invisíveis na penumbra a alguém que subisse para ir à casinha. O problema era se alguém se lembrava de abancar numa mesa, mas isso logo se veria. Ele não pareceu gostar muito da ideia, mesmo tendo-me visto a lavar a pita, mas não disse que não. Também se o tivesse dito, a foda acabava ali para grande desgosto do meu namorado, que comparado comigo pouco mais era do que virgem.
Deitados então num dos bancos, ele por cima de mim, meio ocultos pela mesa respectiva, na parede oposta àquela onde se dissimulava Rui, baixei então completamente as calças ao Jorge, depois de ter levantado a camisa, e tirado os seios para fora. Pedi-lhe para me lamber e trincar docemente as mamas,e principiei a fazer-lhe o broche, enquanto minhas mãos brincavam nos tomates dele. Senti-os cheios, iam proporcionar-me uma boa esporradela, como aliás o prometia a quantidade de langonha com que seu caralho, mesmo sem se ter vindo ainda, já me atapetara a língua, só com a brochada que lhe estava fazendo. De vez em quando, sua piroca dava um estremeção mais violento, e Jorge retinha por momentos a respiração procurando reter a vontade de se vir. Mas estava-se a aguentar, e tudo indicava que iria cumprir a promessa de me tirar o calor. Nessas ocasiões passava-lhe a língua na abertura da cabeça, completamente descoberta, lambia-lhe a esporra até ela ficar limpa, lamentando que a luminosidade não permitisse a Rui ver claramente tudo aquilo, e apertava-a levemente com os dentes, procurando conter-lhe a pressão. Mas também eu estava tão tesa como ele, apesar de tudo aquilo ter começado com uma brincadeira. A língua do Jorge nas minhas mamas, operava em mim as mesmas maravilhas que minha boca na sua pila e colhões. Além disso, como desde que lavara a pomba não voltara a vestir a cueca, ele enfiara suas mãos dentro de minha saia, e com os dedos, bolinando-a, dava-lhe o mesmo tratamento que me vira dar-lhe momentos atrás, quando decidira seduzi-lo. Tinha pena que Rui não fosse capaz de me ver o grelinho, mas esperava que ele se estivesse divertindo tanto como eu, e estivesse tocando uma segóvia. A língua de Jorge começara a atacar-me o grelo.
- Está toda húmida! – observou meu parceiro. Eu sabia. Não duvidava nada que sua boca estivesse igualmente coberta de meu suco.
- Não te disse, que estava cheia de tesão?
Ouvimos passos. Era um dos africanos que precisava de aliviar a bexiga. Entrou no WC sem nos ver, ouvimo-lo mijar, deixando escapar um sonoro peido de quem se julga sozinho, mas que se devia ter ouvido no andar de baixo, e saiu descendo as escadas, igualmente sem nos ver. Compreendemos que nos deveríamos despachar, ou podíamos correr o risco de ter de terminar antes de chegado o momento do clímax.
- Mete-me a pila agora cá dentro! – pedi-lhe.
- É para já fofinha!- Sentei-me encostada à parede, Jorge levantou-se e ficou em pé, com as calças ainda completamente em baixo, seu cu encostado à mesa. Puxei então minha saia ao chão, e fiquei tal como ele nua da cintura para baixo, de pernas abertas, na beirada do banco. Jorge esfregou ainda meu clítoris, arreganhou meus lábios para que meu buraquinho ficasse mais acessível, levantei minhas pernas o mais que podia tentando alcançar-lhe os ombros, e eu própria introduzi seu caralho na minha cona. Ahh! Que bom!
- Anda! Dá-me com força!
Jorge levantou mais minhas pernas, e começou-me a socar com todo o denodo enquanto me apalpava as coxas. Minhas mãos voltavam de novo a acariciar-lhe os tomates, e não queriam largá-los.
- Oh, sim! É assim mesmo que gosto! – dizia ele, ainda que tentando silenciar ao máximo suas palavras – Não há nada que me dê mais tesão do que mexerem-me nos colhões!
- E eu nas mamas! – confessei-lhe. Ele percebeu o que quis dizer, e suas mãos largaram-me as coxas, começando a afagar-me os seios. Oh, sim! Agora sim! Aquilo era o Paraíso. Comecei a gemer de prazer, enquanto a pila dele entrava e saía mais fortemente de dentro de mim. Minhas pernas estavam já totalmente apoiadas nos seus ombros fazendo-me sentir todo o seu tesão, meu cu amparado nos seus joelhos sustinha-o impedindo-o de tombar sobre mim. Se alguém chegasse seríamos agarrados na certa. A cabeça de Rui espreitava agora de debaixo da mesa, completamente de fora para não perder pitada, bastaria Jorge voltar-se para o ver, mas ele tão entretido a comer-me não tinha motivo algum para o fazer.
- Vou-me vir ! – avisou-me ao fim de vários minutos deliciosos.
- Vem-te !- concedi-lhe. E o seu caralho saltitando todo dentro de meu grelinho, uma, duas, três, não sei quantas vezes, começou a soltar seu liquido, cada estremeção uma esporradela quente atingindo-me bem fundo. Mesmo após se ter vindo completamente – seus tomates estavam agora bem mais moles sobre minhas mãos – ainda me socou durante mais algum tempo com a pila, até também eu me ter vindo. Só então o beijei na face, ao que ele correspondeu. A cabeça de Rui desaparecera de novo debaixo da mesa.
Bom, esta foi a primeira satisfação que dei a Rui naquele fim de tarde, outonal. E esta foi exclusivamente visual. A segunda, carnal, aconteceu logo a seguir. Acabados de foder, limpei a esporra que me escorria da vagina com um lenço de papel, fiz o mesmo ao caralho do Jorge, e pedi-lhe para descer primeiro, com a desculpa de que não queria que nos vissem saindo juntos, e ele assim fez. Rui veio ter comigo e beijámo-nos intensamente. Seu caralho latejava debaixo das calças de encontro à minha racha.
- Vais-me deixar fazer-te o mesmo aqui – disse-me então, apalpando-me toda, as suas mãos debaixo da minha saia, tocando-me as partes íntimas. Eu ainda não colocara a cuequinha. – Quero-te comer assim coberta com a esporra dele.
- Tás maluco? – respondi-lhe, num tom de menina bem comportada que adoro exibir nestas alturas – É melhor não brincar demais com a sorte.
- Então, vais-me tocar uma punheta! – impôs-me.
- Ainda não a tocaste, enquanto nos espiavas?
-Estava à tua espera – respondeu-me. Via-se! Mas eu fiz-lhe mais do que isso. Abri-lhe o fecho das calças, tirei-lhe a coisa para fora, e com a boca aberta trombei no seu cacete, infelizmente bem mais pequeno e magro do que o do Jorge. Pela primeira vez, fiz uma trombada ao Rui. Este, excitado como estava com as imagens do espectáculo que executara para ele momentos antes, e com a “fome” com que andava, não tardou muito a vir-se na minha boca. Quando ele acabou de gozar, corri à sanita a cuspir a esporra, e lavar a boca. Quando regressei Rui atirou-me com cara de gozo:
- Ó minha brochista, isso são maneiras de tratar a minha descendência ?!
Rimo-nos, abraçámo-nos e beijámo-nos como dois namorados muito apaixonados, e ficamos ali no maior amasso. Jorge admirado de eu não descer, resolveu subir de novo, talvez com a cavalheiresca ideia de, uma vez que o deixara comer-me, me convidar agora ele para jantar. Imaginem o seu espanto quando me viu naquela esfreganço com Rui. Como não o vira subir, deve ter pensado de onde é que ele poderia ter saído. Olhei para ele, rindo-me, pisquei-lhe um olho, Rui fez-lhe o mesmo, julgo que ele então deve ter percebido tudo. Abanou a cabeça, e desceu. Vi-o muitas vezes depois disso. Sorria-lhe, e ele também, em especial se estivesse com o Rui. Mas nunca mais nos falámos, nem fodemos um com o outro.
domingo, 27 de junho de 2010
SATISFAZENDO NAMORADO MIRONE NA CLÉP
Postado por
SANDRA SAFADA
às
04:31
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SAFADEZAS DE UMA MENINA ADOLESCENTE
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