Meu marido tem insistido comigo para que eu relate, alguns episódios do meu tempo de prostituta. Na verdade se não o tenho feito, é porque guardo com muito mais prazer outro tipo de relações que mantive, em que a componente da compensação monetária não esteve envolvida, e me tem feito guardar aqueles para outra altura.
Em todo o caso das minhas recordações de menina da vida, as de que guardo melhores lembranças, são indiscutivelmente as que ocorreram em Coimbra, algumas das quais já eu namorava com o Rui. Como a que se segue.
Ele era assistente universitário - assisti à defesa da sua tese de doutoramento, alguns anos mais tarde - 30 e poucos anos, bem cuidado fisicamente. Pagava bem. 3000 escudos por cada sessão, ou 15 euros actuais, o que nos anos 80 era muito dinheiro para uma moça como eu. Fora-me introduzido por uma colega, a Tita, que nunca estivera com ele, pois era muito magra, e ele preferia as moças mais cheias de rosto e corpo, mas que o conhecia através de uma amiga que já lhe disponibilizara seus favores. Outra das razões porque não saíra com ele, era porque a Tita não se prestava a todo o tipo de coisas, ao passo que eu não era tão selectiva.
- Vai com cuidado, porque o dr. é um tanto excêntrico – avisou-me – E prepara-te para apanhar no cu.
Bom, o meu cu, já não estava em estado de inocência, não era essa predilecção dele que me iria fazer perder o cliente.
Encontramo-nos nessa noite à hora marcada, e o ponto de encontro foi a Confeitaria Briosa. Discretamente saímos, embarcamos no seu carro e nos fizemos transportar até Condeixa, onde ele me levou para uma pequena casa, de aspecto rural, com algumas outras vivendas dispersas, à volta. Não era um local totalmente isolado, mas não se podia dizer que existissem muitos vizinhos. Mal entramos, levou-me para o quarto, no andar de cima, e eu exigi-lhe o pagamento. Ele apenas frisou que aceitara contratar-me porque a Tita lhe garantia que eu era uma moça aberta, capaz de topar qualquer parada, e se pagava aquela quantia exigia que eu o satisfizesse plenamente. Argumentei que qualquer parada era como quem diz, não aceitaria que ele me maltratasse, nem me amarrasse num local daqueles, embora o deixasse dar-me uns açoites, se assim o entendesse. Ele afiançou-me que não me bateria, e pelo contrário, ele é que exigia que eu lhe batesse com força, mas que quereria meter-me na boca, no pito e no cu. Tranquilizada, tomei então o pagamento, guardei-o na carteira, e despimo-nos integralmente.
Eu nunca estivera antes em presença de um masoquista - o segundo foi meu actual marido – e a ideia que tinha era que os homens seguidores de Masoch, tinham todos a pila pequena. Se no que se refere ao meu marido é verdade, aquele no entanto apresentava um sr. piçalho com 20 ou 22 cms. de comprimento, grosso, com 6 ou 7 cms. de diâmetro, circuncidado como manda a tradição dos galifões, e uns pendentes vermelho vivo, avantajados como sei lá o quê. Uma característica: não tinha pentelhos. Até os tomates se apresentavam glabros, muito embora se percebesse que ele depilava tais partes. Contudo apesar de suas dimensões, o pau dele ainda não exibira sua demonstração de fogo, a cabeça continuava apontada para os pés como que envergonhada. Outra coisa que me chamou a atenção foi o fato das suas nádegas e costas ostentarem sobejas marcas de açoites.
- Vamos, chama-me impotente, capado, o que quiseres – pedia-me, ou melhor exigia-me ele, uma vez que era o cliente – mas goza-me por eu estar sem tesão.
Eu comecei então a ficar excitada com aquele pedido até então inédito para mim, e gozei com a ideia de o humilhar com palavras que quase todos os homens consideram humilhantes. Mas não me admirei. Afinal eu sempre gostei de ser insultada quando estou a foder. Comecei então a insultá-lo como ele me pedia, chamando-lhe piça de arame, impotente, eunuco, que o pau dele só servia para mijar, e não era capaz de comer mulher. Ele pedia perdão por estar em presença de uma mulher como eu de pau murcho, e à medida que o nosso diálogo se desenrolava, seu cacete ia inchando e subindo até atingir umas dimensões assustadoras, e a ficar de pé como que desafiando as leis da gravidade. Então o meu cliente pediu-me que com as mãos lhe desferisse umas valentes palmadas no caralho, por ele não ter sido cavalheiro e não se ter posto anteriormente de pé perante mim (palavras textuais, que lhe voltaria a ouvir repetir). Embora não me sentisse magoada com a falta de atenção do seu membro, e muito menos tivesse vontade de o castigar por isso, apressei-me a fazer-lhe o que me fora ordenado. Mas pelos vistos não o fiz com a intensidade desejada, pois ele exigiu-me que lhe desse com mais força. Redobrei o ritmo das minhas palmadas. Paf! Paf! Sempre que minha palma lhe encostava na glande, sentia-a mais húmida, o caralho dele parecia um tubo oco oscilando para baixo e para cima ao som de minhas palmadas, enquanto ele assim torturado se contorcia de prazer e de dor. Apliquei-lhe talvez uma vintena de palmadas, antes que me mandasse parar e me derrubasse na cama, de barriga para cima. Sua pila apresentava-se vermelha, mas parecia ter aguentado bem tal tratamento. Estava tesa e dura como a de um touro de cobrição!
- Rápido, faz-me uma mamada!
Enfiei-lhe o tronco em minha boca, chupando-o com todo o profissionalismo. Suas mãos apertavam-me a cabeça contra a pélvis, embora o caralho dele me sufocasse eu não podia retirar a cabeça para trás, tal a pressão que me fazia, e esse foi o tratamento mais brusco que me deu.
- Os colhões! Trinca-me os colhões e chupa-mos! Besunta-mos de esporra! – mandava ele, libertando-me a cabeça finalmente.
Minhas mãos encaminharam-lhe o saco para dentro da boca apesar de ele mal caber lá dentro, espalhei nele a esporra dele que tinha na língua, chupei-o, trinquei-o, mordisquei-o. Ele entre gritos de tesão, gabava minha “performance”. Eu estava mesmo merecendo os 3000 escudos que o professor desembolsara. E fez-me uma coisa que nunca nenhum cliente me fizera. Sempre em cima de mim, virou-se ao contrário, seu cu ficou encostado à minha cara, mandou que enquanto lhe chupava os tomates e a pila, lhe fosse lambendo também o cu, e fez-me um mimete, algo que a maioria dos clientes tem nojo de nos fazer. Em pouco tempo, eu vinha-me na boca dele, e ele bebeu deliciado todo meu suco, introduzindo a língua bem no fundo de meu grelo, lambendo tudo bem lambido. Só então ele se esporrou copiosamente, consentindo-me em deixar cuspir o sémen para um copo de plástico.
Saiu de cima de mim, seu piçalho estava flácido novamente, tirou um chicote de tiras compridas de uma gaveta, e colocando-se de gatas, mandou que lhe açoitasse as nádegas com força. Como já percebera quando me mandara bater-lhe no órgão genital, que ele apreciava ficar marcado, e não me parecia tão perigoso bater-lhe em tal sítio, entusiasmei-me e ministrei-lhe as chicotadas solicitadas com o devido fervor. As tiras não lhe atingiam apenas as nádegas, mas também as coxas, deixando-as igualmente cobertas de extensos filamentos finos e vermelhos, enquanto ele gemia e se rebolava todo como se estivesse sendo enrabado. Quando não podendo suportar mais o suplício me mandou parar, sua pixota estava de nova armada. Mandou-me então colocar de gatas, mergulhou um dedo no copo onde regurgitara seu esperma, e enfiou-mo no cu, depois meteu mais outro, obrigando-me a gemer um pouco quando os senti vencer a barreira do anel, e com a cabeça enfiada no meu entre pernas, fez-me novo minete e me sugou o clítoris. Confesso que a sensação de ter o clictoris sugado não foi das melhores, mas aquela língua entrando e saindo no meu pito em simultâneo, compensava-me perfeitamente. Em pouco tempo voltei a sentir-me húmida, ou não fosse de tesão fácil.
- Agora vais levar com o cacete na tua rata – e apesar de estar ali numa transacção comercial, não me apetecia outra coisa. Ele por trás, á cão, invadiu meu grelo, suas coxas bateram com força em minhas nádegas, seu caralho estava gigantesco de luxúria e ao entrar projectou-me para a frente. Foi maravilhoso senti-lo entrar tão a direito! Tombei minha cabeça em cima da colcha da cama, e deixei durante imensos minutos que meu rosto se esfregasse nela, enquanto ele me socava com a mesma força com que eu lhe batera, suas mãos esfregando-se nos meus seios, fazendo-me delirar. Como é possível haver quem faça voluntariamente voto de castidade, se o sexo é tão bom?
Ele veio-se primeiro mas dispôs-se a permanecer com a piça dentro de mim, até eu me vir igualmente pouco depois. Novamente me voltou a estender o chicote.
- Ainda queres mais?! – eu já tinha a noite ganha, tinha gozado sem contar, não me importava que as coisas ficassem por ali. Mas ele foi inflexível:
- Ainda não te fui ao cu! E avisei-te que iria querer lá meter.
Pois fora. Desta vez quis que as chicotadas lhe fossem desferidas de pé, e distribuídas pelo corpo todo. Apoiou as palmas das mãos no tampo de mármore da cómoda, de frente para o espelho, enquanto eu o voltava a chicotear. O segundo espancamento durou mais tempo, e deixou-o muito mais marcado. Quando as chicotadas eram desferidas de cima para baixo, as tiras compridas envolviam-lhe os ombros, atingiam-lhe o peito, sobre os mamilos, mas ele arfava de satisfação vendo no espelho as caretas de dor que fazia. Seu caralho erguera-se de novo, e ele começou a punhetear-se, ordenando-me que não parasse de lhe bater com o chicote.
Quando achou que o seu corpo já estava devidamente tatuado de chicotadas, quis que lhe fizesse novo broche, e o voltasse a trincar, até o sentir suficientemente húmido e duro para me sodomizar. Então, tirando um pequeno fio que me pareceu ser um atacador de sapato, mandou que com um nó de estrangulamento bem forte, o amarrasse ao redor da base do pénis. Cerrou os dentes quando o amarrei, sua piroca ficou com um tom mais arroxeado, mas com um aspecto mais imponente. A base, junto aos colhôes, ficou mais estreita, mas o resto do tronco apresentava-se agora mais grosso, e a sua entrada no meu anûs afigurava-se-me mais dolorosa. Quem diz que vida de puta é fácil, nunca o foi de certeza.
Antes de entrar na minha entrada traseira, o jovem assistente universitário impôs-me que lhe espalhasse no pau, com as mãos, o esperma que se espalhara pelas minhas coxas, e o que ainda se continha no copo, sugestão que acolhi de bom grado, pois me facilitava a penetração anal. Só depois me enrabou – na incómoda posição de aranha, ele deitado de barriga para o ar, minhas costas ligeiramente acima do seu peito, a cabeça para trás, minhas mãos apoiadas na cama junto aos seus ombros, meu cu assente em suas coxas, o cacete volumoso todo lá dentro, entrando e saindo na cadência dos tomates. Só quando ao fim de vários minutos lhe disse que não aguentava mais, ele me fez virar de lado, sem tirar fora, e continuando a socar-me o rego, começou a masturbar-me a vagina com os dedos, enquanto me mordia as orelhas e o pescoço, por vezes mesmo os mamilos quando em movimentos de maior elasticidade os conseguia alcançar. De lado doía mais, porque a pila saía fora mais vezes, e quando isso sucedia ele voltava a metê-la, e era doloroso sentir constantemente forçar o anel do olho, embora ele estivesse mais largo a cada penetração, mas mesmo assim gozei mais uma vez.
- Ah! Grande puta! Sais daqui arrombada, mas satisfeita! – vangloriava-se ele, e era verdade. – Já vais ver onde vou depositar o meu leitinho!
Ainda não tinha acabado de falar, e já sua piroca saíra do meu cu, e fazendo-me levantar uma perna para cima, voltara a enfiar-ma na rata. Não esteve ali muito tempo. Sentindo vir-se, voltou a tirá-la, colocou-se por cima de mim, ajoelhou-se sobre meu rosto, sua mão segurando a pila em minha direcção não deixava dúvidas de suas intenções. Abri a boca, e deixei que ele se viesse nela mais uma vez, a última daquela noite. Quase vomitei sabendo que tinha metida na boca uma coisa que estivera no meu cu, mas vida de puta tem destas coisas. Não me admirava que a Tita e outras não estivessem dispostas àquilo, nem pelos três contos de réis que ele pagava. Mas elas prostituíam-se para arrecadar um dinheiro extra, e eu para poder comer e pagar os estudos. E enquanto tive de os pagar, encontrei-me com ele mais vezes, sempre no mesmo local, quase até às vésperas do meu casamento. Três mil escudos representavam o preço do aluguer mensal do quarto de estudante onde dormia.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O CLIENTE QUE GOSTAVA DE APANHAR COM O CHICOTE
Postado por
SANDRA SAFADA
às
02:58
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Marcadores:
CONFISSÕES DE UMA PUTA EM COIMBRA
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